Teorias e Práticas Psicoterápicas Frederico M R Pinheiro

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Transcrição da apresentação:

Teorias e Práticas Psicoterápicas Frederico M R Pinheiro Identificando As Crenças Intermediárias Teorias e Práticas Psicoterápicas Frederico M R Pinheiro

Conceituação Cognitiva Diagrama de Conceituação Cognitiva

Diagrama de Conceituação Cognitiva A terapia foca inicialmente nos PAs e somente posteriormente nas crenças. Mas o terapeuta deve desde os momentos iniciais formular uma conceituação cognitiva envolvendo as crenças e aprimorá-la. É mais fácil começar com a parte de baixo do diagrama Apresentar conceituações como hipóteses para os clientes, e perguntar se “parecem verdadeiras?” ou “fazem sentido?”

Identificando Crenças Intermediárias 1.Reconhecendo quando uma crença é expressa como PA 2. Organizando a primeira parte da suposição 3. Obtendo diretamente uma regra ou atitude 4.Usando a técnica da flecha descendente 5. Examinando os pensamentos automáticos do paciente a procura de temas comuns 6. Revisando o questionário de crença preenchido pelo paciente

Técnica da Flecha Descendente Usada para acessar crenças intermediárias e centrais Identifica-se um PA importante que se pressupõem ser decorrente de uma crença, depois é perguntado o sentido da cognição se a cognição fosse verdadeira. Variar com perguntas “Se isso for verdade o que significa...?” “O que há de tão ruim em...?” “Qual é a pior parte em...? “O que isso diz sobre você?” Não existe receita pronta, mas importante é a ideia de “descer pelas cognições”

Terapeuta: "Essa é a quarta sessão e o que eu pude constatar é que você convive com o álcool há muito tempo. Você relatou que seus pais sempre beberam e que estava acostumado a vê-los embriagados, principalmente, à noite. A convivência com os amigos, tanto de escola como de faculdade, foi inicialmente com o álcool e depois com a cocaína, é isso? Cliente: "Sim, é. Convivi com o álcool minha vida toda, dentro de casa, até casar. Após isso, tanto no meu casamento como nas relações sociais, a cocaína foi uma presença constante, eram relacionamentos regados pela droga. Apesar de querer parar de usar essa droga, sou sincero com você, não posso pensar na idéia de sair e não usar cocaína atualmente" (pensamento automático). Terapeuta: "Você está falando algo muito importante sobre sua maneira de pensar. Vamos juntos explorar isso. Quem sabe teremos algumas pistas a seguir partindo desse pensamento. Estou certa que você é capaz de sair e não usar cocaína, principalmente se aprender a reconhecer as várias funções que ela tem na sua vida, percebendo como você está antes, durante e após fazer o uso, como já comversamos. Vamos adiante com o que é mais importante aqui: você, seus pensamentos, sentimentos e também o comportamento de usar a cocaína ... O que significa para você não poder pensar na idéia de sair e não usar a cocaína?" Cliente: "Significa que eu não consigo conviver com as pessoas, sem cheirar ... " Terapeuta: "O.K. E o que é não conseguir conviver com as pessoas?" Cliente: "Significa que não vou conseguir amigos." Terapeuta: "E, se isso acontecesse, o que significaria para você?" Cliente: "Que su um banana, um fracote." Terapeuta: "Supondo que você tem razão. O que quer dizer para você ser um fraco te ou um banana?" Cliente: "De que sou um fracasso!" (paciente se emociona e começa a chorar muito).

Crenças Intermediárias Para decidir qual crença trabalhar é preciso avaliar o O quanto o paciente acredita nela? O quanto afeta sua vida? E se o paciente está pronto para trabalhar com ela? Eduque o paciente sobre crenças intermediárias As vezes trabalhar com suposições gera menos resistência Avalie as vantagens e desvantagens da crença (esclarece sobre natureza estratégica dela e também suas disfuncionalidades) Para modificar a crença, paciente e terapeuta podem formular explicitamente uma crença mais funcional, perguntando: “Qual crença seria mais funcional no lugar de ....?”