SISTEMA COMPLEMENTO.

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Transcrição da apresentação:

SISTEMA COMPLEMENTO

SISTEMA COMPLEMENTO Composto de aproximadamente 30 proteínas instáveis, sensíveis ao aquecimento e estão presentes no soro na forma inativa Início de síntese no primeiro trimestre da vida fetal Produzidas no fígado e por macrófagos Há 3 maneiras para ocorrer ativação: Via Clássica - depende de Ac Via Alternativa

VIA CLÁSSICA É ativada por uma interação (Ag-Ac). A ligação Ag-Ac provoca uma mudança conformacional no Ac, que abre um sítio de ligação para C1. C1: 6 moléculas C1q, 2 C1s, 2 C1r C1qr2s2 liga-se a 1 IgM ou 2 IgG IgM>IgG3>IgG1>IgG2

SISTEMA COMPLEMENTO VIA CLÁSSICA Ordem de ativacao: C1q – C1r – C1s

Componentes da primeira fase da Via Clássica C1r C1s C1q C4 C3 C2 Chelating agents dismantle the C1 complex and are anti-complementary. Heat destroys the C2 component. Sample for C measurement should be drawn in a green-top vial (no EDTA), must be kept cold and tested as soon as possible. Complexo C1

Via Clássica Geração de C3 convertase b Ca++ C1r C1s C1q C4

Via Clássica Geração de C5-convertase C1r C1s C1q C3a b C4b2b3b é C5 convertase; ele dirige o complemento para formar o “Membrane Attack Complex”-MAC Mg++ C4b C3 C2 b

Opsonização e fagocitose

Limpeza de imune-complexos

Efeitos Biológicos de C5a

Geração de C5 convertase leva ao início da Via Lítica Geração de C5 convertase leva ao início da Via Lítica

Componentes do MAC C7 C6 C5 C8 C 9

Via Lítica-MAC Ativação de C5 b C5a C5 C3b C4b C2 b

Via Lítica-MAC Formação do complexo lítico b C7

Via Lítica-MAC inserção do complexo lítico na membrana celular 9 C 9 C 9 C 9 C 9 C 9 C 9 C 9 C 9

SISTEMA COMPLEMENTO VIA CLÁSSICA

SISTEMA COMPLEMENTO VIA ALTERNATIVA Não há formação do complexo Ag-Ac. Pode ser ativada pelas C3b ou C3.H2O, ou por alguns tipos de parede celular. Properdina ou fator P (estabiliza a C3 convertase)

SISTEMA COMPLEMENTO

Componentes da primeira fase da Via alternativa B P

Clivagem espontânea de C3 Geração de C3 convertase D b i H2O B C3a b C3 C3 complexo C3iBb tem uma meia vida muito curta!!!

Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b

Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b Bb C3b C3a

Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b Bb B b C3a C3b C3b C3 Bb C3b C3a C3a

Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b Bb Bb C3b C3b C3b Bb C3b C3a C3a C3a

Ativação de C3: Loop de amplificação de formação de C3b Bb Bb C3b C3b Bb C3b C3a C3a C3a

Estabilização de C3b e ativação de C5 C3a b C3b encontra um protetor na membrana Este C5 convertase é estável e atua na Via alternativa do complemento D b P B C3b C3

C5-convertase das 3 vias Bb C3b C5-convertase da Via Alternativa C5-convertase das vias Clássicas e das lectinas Bb C4b C2b C3b C3b C3b

Vias de ativação do complemento VIA CLÁSSICA VIA ALTERNATIVA Dependente de anticorpo independente de anticorpo Ativação de C3 e geração de C5 convertase Ativação de C5 VIA LÍTICA DE ATAQUE A MEMBRANA

Resumo das funções das proteínas do Complemento Benéficas: Opsonização para potenciar a fagocitose Quimiotaxia e ativação de fagócitos Lise de bactéria e células infectadas ou transformadas Regulação da resposta de anticorpos Limpeza de imune-complexos Fagocitose de células apoptóticas Maléficas: Inflamação, anafilaxia

SISTEMA COMPLEMENTO CONSEQÜÊNCIAS Opsonização: C3b é uma importante opsonina. Reveste o microrganismo e se liga aos receptores(CR1-4) nos macrófagos e neutrófilos. Recrutamento celular e ativação: C4a, C3a, C5a (anafilotoxinas-desgrunalização) C3a, C5a (quimiotáticos) Lise Celular (bactérias, vírus envelopados) Remoção dos complexos imunológicos - C3b-Ac-Ag liga-se aos receptores CR1 nos eritrócitos, passam pelo fígado, baço onde são capturados pelos macrófagos.