Universidade de Marília UNIMAR VI Semana de Engenharia e Arquitetura

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Transcrição da apresentação:

Universidade de Marília UNIMAR VI Semana de Engenharia e Arquitetura Drenagem Urbana Micro e Macro Drenagem Engº Francisco Martins Fadiga Jr. Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Bibliografia Drenagem Urbana - ABRH - 1995 Manual de Drenagem - PMSP Hidrologia e Recursos Hídricos - EESC - 1998 www.fcth.br (Material de Apoio aos cursos) Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Microdrenagem Obras de Microdrenagem Introdução Partes constituivas Planejamento de sistemas Elaboração de projetos Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Introdução Cheias: aumento das vazões nos rios devido, principalmente, ao aumento do escoamento superficial (chuva excedente ou parcela da chuva que não infiltra); ocorrem no período chuvoso: no hemisfério sul de outubro a março. Inundações: são cheias excepcionais, fazendo com que os rios extravasem, ocupando áreas maiores, formando os chamados leitos maiores; se as margens foram ocupadas, as águas invadem ruas, avenidas, indústrias, residências, etc... Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Inundações um dos maiores problemas urbanos danos mortes por afogamento mortes por escorregamento de morros mortes por contaminação (leptospirose e outras doenças) danos materiais (moradias, comércio, indústrias, etc) congestionamentos perdas no trânsito (cargas, veículos, etc) destruição de veículos desvalorização comercial de áreas diversos outros fatores que deterioram ainda mais o padrão de vida urbano Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Principais fatores que agravam as inundações urbanas impermeabilização do solo; urbanização sem o devido cuidado com a drenagem; falta de planejamento urbano; ocupação das áreas marginais; traçado de avenidas, ruas, etc. problema habitacional: ocupação de áreas marginais e morros (áreas de risco) por favelas grande produção de sedimentos (solos) provenientes de loteamentos e outros tipos de movimento de terra; grande quantidade de lixo (resíduos de todos os tramanhos: carros, utensílios domésticos, pneus, sacos de lixo, plásticos, restos vegetais, etc ...) qualidade das águas (esgoto, poluição difusa, etc.) obras de drenagem mal projetadas; obras de drenagem com problemas de execução; canalização de córregos sem a devida análise de impactos a jusante (transferência de inundações de um ponto a outros); soluções impróprias de canalização; participação da sociedade (lixo, educação ambiental, etc...) Micro e Macrodrenagem (out/2001)

“Soluções” para inundações urbanas: Intervenções Estruturais Intervenções Não-Estruturais Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Soluções Estruturais: atacam os efeitos Obras de Engenharia: canalizações barragens galerias retificação de córregos e rios outras melhorias em córregos e rios dragagem (desassoreamento) obras de retenção (reservatórios) drenagem forçada em áreas baixas bombeamento túneis micro drenagem Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Soluções Não-Estruturais: atacam as causas Planejamento de Macro e Micro Drenagem Urbana Leis de Uso e Ocupação do Solo (preservação das áreas marginais, manutenção de áreas verdes, disciplinamento da ocupação urbana, etc.) Integração da drenagem urbana com outras intervenções urbanas Regras Operativas de Obras Hidráulicas para Controle de Cheias Detenção do escoamento superficial gerado pela ocupação (parcela de solo impermeável) no próprio lote Adoção de pavimentos permeáveis Fiscalização Intensa Educação Ambiental Sistema de coleta de lixo adequado Sistema eficiente de manutenção de obras de drenagem Participação da sociedade Sistema de Ações Civis para Minimizar os Impactos das Inundações (Defesa Civil, Polícia, Trânsito, Serviço Social, Abrigos, Hospitais, Engenharia, etc) Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Estações de bombeamento 1. Partes Constitutivas Galerias Poço de Visita Trechos Bocas-de-lobo Tubos de ligação Meios-fios Sarjetas Sarjetões Condutos forçados Estações de bombeamento Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Partes constitutivas Micro e Macrodrenagem (out/2001)

na teoria... Galerias Alinhamento dos condutos Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Galerias na prática... Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Poço de Visita Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Bocas-de-lobo na teoria... Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Bocas-de-lobo na prática... Micro e Macrodrenagem (out/2001)

declividade mínima: 0,01 m/m diâmetro mínimo: 300 mm  Qmax=100 l/s Tubos de Ligação declividade mínima: 0,01 m/m diâmetro mínimo: 300 mm  Qmax=100 l/s Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Planejamento de Sistemas de Microdrenagem Fatores condicionantes das vazões de escoamento superficial: área impermeabilizada tempo de concentração Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Uso e ocupação do solo: Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Projetos de drenagem urbana: implantação da urbanização áreas já urbanizadas Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Estudos que compõem o planejamento: Diagnóstico da situação atual Prognóstico da situação Formulação de soluções alternativas Estudo de viabilidade Estudos regionais Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Elaboração de Projetos Fases de execução: estudo preliminar projeto técnico projetos complementares estudo de viabilidade projeto executivo Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Planta do sistema de galerias: Projeto técnico Planta do sistema de galerias: Escala 1:2000 com curvas de nível de metro em metro Cotas nos pontos onde foram projetados póços de visita determinadas por nivelamento geométrico traçado das tubulações bocas de lobo, poços de visita e caixas de ligação em cada trecho de galeria número do trecho cota do terreno e do fundo dos poços de visita diâmetro e extensão declividade (m/m) profundidade a montante e a jusante Micro e Macrodrenagem (out/2001)

Perfil das galerias: Projeto técnico Escala: horizontal 1:1000 vertical: 1:100 perfil do terreno (atual/proposto) perfil da galeria localização dos postos de visita localização e identificação de interferências nome das ruas cotas do terreno e da galeria, profundidades, extensões, seções, declividade características do terreno (quando disponíveis) Micro e Macrodrenagem (out/2001)