PREVENÇÕES E SISTEMAS DE ALERTA ESCORREGAMENTOS E INUNDAÇÕES
SISTEMAS DE ALERTA E PREVISÕES DE CHEIAS 2
DADOS BÁSICOS: PLUVIOMETRIA E FLUVIOMETRIA Prevêem uma recorrência de 10.000 anos (deca milenar) como fator de segurança em estudos de vazão do rio PROJETOS DE BARRAGEM 3 casos de deca-milenar ocorridos no Brasil: - UHE Mascarenhas (Rio Doce - ES); - Galgamento da ensecadeira da UHE Tucuruí; - Rompimento da barragem da UHE Euclides da Cunha (Rio Pardo - SP). UHE Euclides da Cunha 3
Previsão de cheia Curto prazo: previsão da precipitação e do deslocamento da cheia (sistema de coleta e transmissão de dados e metodologia de estimativa). Longo prazo: quantifica as chances de ocorrência da inundação mas não quando ocorrerá (estatísticas de ocorrência, estabelece estimativas dos níveis para um determinado risco).
EXEMPLOS DE SISTEMA DE ALERTA DE CHEIAS 5
SISTEMA DE ALERTA CONTRA CHEIAS NA BACIA DO RIO DOCE 6
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MONITORAMENTO DE EVENTOS HIDROLÓGICOS CRÍTICOS NA REGIÃO DA AMAZÔNIA LEGAL 11
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PREVISÃO E ALERTA DE CHEIA EM MANAUS 13
ALGUMAS SITUAÇÕES EM MANAUS Porto de Manaus Vazante de 2005: cota 14,74m Cheia de 2007: cota 28,18m 14
ALGUMAS SITUAÇÕES EM MANAUS Orla do Rio Negro – Foz do Igarape São Raimundo Vazante de 2005: cota 14,74m Cheia de 2007: cota 28,18m 15
ALGUMAS SITUAÇÕES EM MANAUS Ponte do Educandos Vazante de 2005: cota 14,74m Cheia de 2007: cota 28,18m 16
ALGUMAS SITUAÇÕES EM MANAUS Ponte do Educandos Cheia de 2006: cota 28,84m Cheia de 2007: cota 28,18m 17
DADOS BÁSICOS: PLUVIOMETRIA E FLUVIOMETRIA Pluviômetro (latim pluvium= chuva, metru= medir) Destina-se a medir a quantidade de precipitação, em forma de chuva, garoa, orvalho, neve ou granizo em uma determinada região. O mais utilizado no Brasil é o padrão francês, conhecido como "Ville de Paris".
DADOS BÁSICOS: PLUVIOMETRIA E FLUVIOMETRIA Medida da precipitação A unidade adotada para a medida da "precipitação" é o milímetro. 1 mm de precipitação corresponde à altura que se eleva 1 litro de água quando homogeneamente distribuída numa base de 1 metro quadrado. Exemplo: Uma precipitação de "10 mm", significa que (em média), cada 'metro quadrado' dessa região recebeu '10 litros' de água da chuva.
DADOS BÁSICOS: PLUVIOMETRIA E FLUVIOMETRIA Pluviômetro Ville de Paris Confeccionado em chapa inoxidável, fino acabamento em solda de estanho com área de captação de 400 cm2 Proveta pluviométrica com capacidade 10 mm e graduação com precisão de 0,1mm Processo: Coletor semelhante a um funil. A medição é feita pelo escoamento através da torneira na parte inferior para a proveta pluviométrica. Cada milimetro equivale a 1 litro de chuva por m2 Instalação: A área de captação deve ficar a 1,5 m do solo, em nível, e livre de obstáculos
DADOS BÁSICOS: PLUVIOMETRIA E FLUVIOMETRIA Programa Vigilantes Pluviométricos – Defesa Civil de Petrópolis Baseia-se em "credenciar" pessoas em pontos distintos do Município de Petrópolis para ajudar a monitorar os índices das chuvas. Cada vigilante recebe kit com um pluviômetro de garrafa plástica do tipo PET cortadas na parte superior onde são colados adesivos milimetrados, correspondendo a valores de 0 até 200 mm. Os "Vigilantes" entram em contato com a COMDEC diáriamente, sempre informando seu código de vigilante, sua senha e o valor registrado desde as 09:00 do dia anterior até as 09:00 do dia atual. - Estes dados são armazenados pelo departamento de Engenharia da COMDEC, e são utilizados posteriormente em estudos de áreas de risco.
DADOS BÁSICOS: PLUVIOMETRIA E FLUVIOMETRIA Réguas limnimétricas Escala graduada utilizada para indicar a altura da superfície da água num rio, reservatório, lago, etc.
Estação Pluviométrica / Pluviográfica
Calamidade Pública em Santa Catarina 22, 23 e 24 de Novembro de 2008 Balneário Camboriú Foto: Autor desconhecido 25
Precipitação em 11/200 Adilson Pinheiro pinheiro@furb.br 26
Precipitação acumulada (mm) Duração (dias) 1 2 3 4 5 Novembro 2008 250,9 494,4 537,7 575,7 589,6 Julho 1983 67 117,2 161 215,4 253,6 Agosto 1984 105 152 156,6 178,2 Máxima (sem 2008) 159,5 240,8 253,1 278,6 290,9 Adilson Pinheiro pinheiro@furb.br 27
Back (2002) Duração (min) 10 20 30 60 120 480 720 1440 Prec. Acum (mm) Adilson Pinheiro pinheiro@furb.br Duração (min) 10 20 30 60 120 480 720 1440 Prec. Acum (mm) 11,4 21,8 29,6 45,6 66,8 124,4 186,2 309,6 Intensidade (mm/h) 68,4 65,4 59,2 33,4 15,6 15,5 12,9 TR (anos) 0,4 1,8 3,2 6,6 12,3 62,8 361,1 2666,2 28
Caso Extremo de Precipitação em Nova Friburgo – Janeiro/2007 recorrência estimada ~70 anos 29
Consequências em Nova Friburgo - Escorregamentos Formigão Floresta Progresso Vilage São Geraldo Janeiro / 2007 Riograndina Lazareto 30
PLANO PREVENTIVO - ESCORREGAMENTOS CHUVAS X ESCORREGAMENTOS EM CUBATÃO, SÃO PAULO 90 80 70 60 Precipitação horária (mm/h) 50 COM REGISTROS DE ESCORREGAMENTOS 3,5 DIAS 40 30 20 SEM REGISTROS DE ESCORREGAMENTOS 10 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Precipitação total em 84 horas (mm)
PLANO PREVENTIVO - ESCORREGAMENTOS A PARTIR DOS ESTUDOS PARA CUBATÃO (3,5 DIAS) CONSIDEROU-SE PARA OUTRAS ÁREAS: PARÂMETRO 1 ACUMULADO DE CHUVAS EM 3 DIAS O PASSADO valores obtidos a partir de levantamentos dos históricos de acidentes
PLANO PREVENTIVO - ESCORREGAMENTOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DE REFERÊNCIA Acumulado de chuvas 3 dias 100 mm Baixada Santista 120 mm Litoral Norte 100 mm Vale do Paraíba 80 mm Campos do Jordão 80 mm Campinas 80 mm ABC 80 mm Sorocaba
PLANO PREVENTIVO - ESCORREGAMENTOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DE REFERÊNCIA PARÂMETRO 2 Meteorologia O FUTURO Qual a quantidade de chuva que poderá cair sobre a área?
PLANO PREVENTIVO - ESCORREGAMENTOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DE REFERÊNCIA PARÂMETRO 3 Vistoria de campo O PRESENTE Existem indícios de movimentação da área causados pelas chuvas?
PLANO PREVENTIVO-ESCORREGAMENTOS ELABORAÇÃO Sistema de monitoramento de parâmetros ACUMULADO DE CHUVAS EM 3 DIAS PREVISÕES METEOROLÓGICAS VISTORIAS DE CAMPO
PLANO PREVENTIVO - ESCORREGAMENTOS ACUMULADO DE CHUVAS EM 3 DIAS medições diárias nos postos pluviométricos da região valores de referência em estudos METEOROLOGIA chuvas prolongadas com picos intensos no final previsão especial (tipo, duração e intensidade) VISTORIAS DE CAMPO identificação de feições de instabilidade em princípio feitas pelas equipes municipais treinadas decisão de retirada de moradores
PLANO PREVENTIVO - ESCORREGAMENTOS Definição de ações e medidas preventivas NÍVEIS DO PLANO DE PREVENÇÃO E AÇÕES CORRESPONDENTES Acompanhamento dos índices pluviométricos e meteorologia OBSERVAÇÃO ATENÇÃO Vistorias de campo Remoção em áreas de risco iminente observadas pela vistoria ALERTA ALERTA MÁXIMO Remoção em todas as áreas de risco
Construir uma cultura de prevenção não é fácil Construir uma cultura de prevenção não é fácil. Os custos da prevenção devem ser pagos no presente, e seus benefícios estão em um futuro distante. Ainda mais que os benefícios não são tangíveis, e se referem aos desastres que não acontecerão.