Cold Spring Harbor Symposia on Quantititive Biology

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Universidade Católica de Goiás
Advertisements

Núcleo e Divisão Celular
PROJETOS GENOMA E PROTEOMA HUMANOS
Biologia Professor Thomaz Nagel Capítulo 38 : Cromossomos e genes.
Biologia Professor Thomaz Nagel
CICLO CELULAR.
Hipermetilação e Câncer
Disciplina de Genética Humana Ingrid Hartmann
Núcleo Vera Vargas, 2012.
Mitose e Meiose Prof. W. Ernani
Expressão génica.
CITOGENÉTICA HUMANA Conteúdo Programático Teórica
Genética Clínica em Nutrição Humana
The novel SAR-binding domain of scaffold attachment factor A (SAF-A) is a target in apoptotic nuclear breakdown The EMBO Journal Vol. 16 No. 24 pp ,
Patrícia Rosa de Araújo
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL do GENOMA
Regulação da Expressão Gênica em Organismos Eucariotos
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL do GENOMA
Núcleo Interfásico Cromossomos
Aula 12 Os cromossomos.
Y. Saitoh AND U.K. Laemmli Apresentação: D. Safe AND J.L. Carvalho
Cold Spring Harbor Symposia on Quantititive Biology
Mitose e Meiose.
CROMOSSOMOS.
Núcleo interfásico possui diversos compartimentos
Mitose e Meiose.
NÚCLEO CELULAR INTERFASE
Biologia volume único 3.ª edição Armênio Uzunian Ernesto Birner.
NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR
Ciclo celular Prof.Msc.Di.Babalu
O núcleo celular.
Organização dos genomas dos Procariotos e dos Eucariotos
FATORES EPIGENÉTICOS Universidade Federal de Santa Catarina
DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS GENÉTICAS: MÉTODOS DE RASTREAMENTO
Citogenética Estuda a diversidade cromossômica das espécies (sec. XIX – microscópio); Análises citogenéticas normalmente são realizadas em células em multiplicação,
Divisão celular Prof. Ronney Fernandes Chagas
Professora: Alexsandra Ribeiro
Prof. Regis Romero.
Organização Gênica de Eucariotos
Cromossomos Variação Cromossômica Alterações Estruturais
Núcleo Celular.
REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA
Prof. Gabriel Cestari Vilardi
ANÁLISES DE CROMOSSOMOS MITÓTICOS
UBAIII Biologia Molecular
Capítulo 2 - Metabolismo Celular (Núcleo)
A cromatina No núcleo das células eucarióticas em interfase, isto é, em fase de não divisão celular, existe uma estrutura fibrosa, designada por cromatina.
NÚCLEO INTERFÁSICO Profa. Dra. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira Profa. Dra. Ester Tartarotti Pós graduandos: - Maurício Papa de Arruda - Sabrina.
M.Sc Larissa Paola Rodrigues Venancio Pós-Graduação em Genética
CROMOSSOMOS “Estruturas filamentosas, quimicamente formadas por moléculas de DNA e proteínas”. Cromatina: eucromatina  heterocromatina Estruturas visíveis.
Vera Regina Medeiros Andrade
Os cromossomos.
Estrutura e identificação do Cariótipo
Elementos Genéticos em Bactérias
A INFORMAÇÃO ADQUIRE FORMA BIOLÓGICA PROFA. GISELLE MOURA MESSIAS
Ácidos Nucléicos – DNA e RNA
Citogenética em quelônios
NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR
A Genética Molecular em Análises Clínicas
NÚCLEO INTERFÁSICO Profa. Dra. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira Profa. Dra. Ester Tartarotti Pós graduandos: - Maurício Papa de Arruda - Sabrina.
Conceitos Básicos em Genética
Ciclo Celular Períodos da Célula
NÚCLEO E DIVISÕES CELULARES
CROMOSSOMOS HUMANOS IVANISE C.S.MOTA.
NÚCLEO DA CÉLULA.
Ácidos Nucléicos – DNA e RNA
Núcleo Celular → Portador dos fatores hereditários e controlador das atividades metabólicas.
Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes
Organização da cromatina, arquitetura da membrana nuclear e nucléolo
Transcrição da apresentação:

Cold Spring Harbor Symposia on Quantititive Biology From the Chromosomal Loops and the Scaffold to the Classic Bands of the Metaphase Chromosomes Y. Saitoh & U. K. Laemmli Cold Spring Harbor Symposia on Quantititive Biology Vol 83, 1993

Loops da Cromatina O estudo da estrutura dos cromossomos: Microscopia ótica: muito grosseira Microscopia eletrônica: muito detalhada Métodos bioquímicos: interferências destrutivas Em seu estado original, os cromossomos aparentam ser apenas estruturas cilíndricas, preenchidos homogeneamente com fibras nucleoprotéicas

Loops da Cromatina A noção de que ocorrem loops na cromatina a cada 100 Kb em média, é solida. Esta organização foi descoberta em cromossomos metafásicos sem histonas e outras proteínas, que foram removidas com poliânions de sulfato de dextran e heparina; com intuito de desenovela-los.

Loops da Cromatina Os princípios da organização em loops foram comprovados com técnicas de: Seções cromossômicas finas Espalhamento dos cromossomos Imunoflorescência com anticorpos contra Topoisomerase II

Proteínas formam uma armação ou “scaffold” Alças de DNA são ligadas pela base SAR = scaffold attachment region DNA rico em AT com sítios para Topo II

Loops da Cromatina Em cromossomos distendidos por exposição a baixas concentrações de sal ou pela retirada parcial de H1, os loops são observados como halos periféricos, devido a: Distensão das fibras da cromatina Desespiralização longitudinal das bases que compõe o loop

Loops da Cromatina A base dos loops de cromossomos nativos é uma região longitudinal e hetrocromática denominada de scaffold. Com base no modelo Loop / Scaffold poderiam ser identificadas proteínas específicas do scaffold e de regiões associadas a ele, como as SARs.

Topoisomerase II e SARs A SC1 (scaffold 1)é a principal proteína do scaffold e foi identificada como uma topoisomerase II. Essa proteína se liga seletivamente as SARs e está envolvida com o final da condensação cromossômica

Topoisomerase II e SARs As SRAs são os possíveis constituintes da base dos loops da cromatina e são regiões ricas em AT (cerca de 65 %). Proteínas que se ligam seletivamente as SRAs: Histona H1 HMG I Y - High Mobility Protein ARBD

Bandas Cromossômicas São variações na estrutura longitudinal das cromátides que são reveladas por várias técnicas de coloração. Classicamente os cromossomos parecem ser construidos por discos empilhados, e cada disco difere de seu vizinho por: Densidade gênica Tempo de replicação Composição de bases Conteúdo de sequências repetitivas Conformação da cromatina

Bandas Cromossômicas Os principais padrões de bandamento cromossômico são: Banda C - Heterocromatina centromérica, contendo DNA satélite e praticamente nenhum gene Banda G - Composta por bandas de hetrocromatina facultativa, de repilcação tardia e são ricas em AT Banda Q - Feita com quinacrina, cora também regioes ricas em AT, revelando um padrão semelhante as bandas C.

Esquerda: Padrão de bandamento G de alta resolução em prometáfase do cromossomo 1 (Muntjac) Direita:

Bandas Cromossômicas Apenas 20% dos genes humanos mapeados encontram-se em regiões de banda Q e G; e em sua maioria são housekeeping. A heterocromatina facultativa corada pela banda Q é responsável pelo silenciamento de genes tecido-específicos.

Bandas Cromossômicas As bandas R possuem um padrão reverso ao encontrado nas bandas Q e G, coram regiões ricas em GC e se replicam na fase S. A maioria dos genes selvagens expressos estão localizados em bandas R. As bandas G / Q são cerca de 3.2 % mais ricas em AT do que as bandas R. Esta pequena diferença nao poderia explicar os padrões de fluorescência com daunomicina. Assim, a única opção seria uma alta organização cromossômica.

Durante a corrida não se vêem as equipes

Última volta sprintador da equipe é conduzido

Modelo de Loops/Scaffold de Cromossomos Nativos

Modelo de Loops/Scaffold de Cromossomos Nativos

Bandas Q e R

Bandas Q e R

Bandas Q e R

Empacotamento dos Loops Cromossômicos:

Detecção da Base dos Loops

Detecção da Base dos Loops

Detecção do Corpo dos Loops

Detecção do Corpo dos Loops

Topoisomerase II e SARs

Bandas Q e R são geradas por Folding Diferencial e AT-Queue

Bandas Q e R são geradas por Folding Diferencial e AT-Queue

Bandas Q e R são geradas por Folding Diferencial e AT-Queue

Complementaridade nas Sub-bandas: Cada

a) Esquema de protocolos de coloração seletiva para a base ou corpo dos loops da cromatina

a - O cromossomo 1 é corado em vermelho b -