PLANETA E CARTOGRAFIA GEOGRAFIA M.1 Slides Multimídia DO AUTOR PALAVRA

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Transcrição da apresentação:

PLANETA E CARTOGRAFIA GEOGRAFIA M.1 Slides Multimídia DO AUTOR PALAVRA Abertura: Cartografia: a arte de desenhar e reconhecer lugares Capítulo 1: A Terra Capítulo 2: A tectônica de placas Capítulo 3: Cartografia e poder Capítulo 4: Cartografia e novas tecnologias Resolução dos exercícios Multimídia Animação: Teoria da deriva continental Animação: Teoria da tectônica de placas X SAIR

Cartografia: a arte de desenhar e reconhecer lugares ALBUM/AKG/LATINSTOCK BOURBONDOG/SHUTTERSTOCK Professor: vista aérea de Veneza no século XVII, em óleo sobre tela de Joseph Heintz, 171 x 369 cm Cartografia: a arte de desenhar e reconhecer lugares

STEFANO AMANTINI/CORBIS/ LATINSTOCK Capítulo 1 A Terra

A Terra: idade e evolução Até o início do século XVIII, as ideias religiosas eram a única fonte de explicação para a origem do nosso planeta. No Ocidente, poucos cogitaram a hipótese de que a idade da Terra fosse superior a 6 mil anos, data definida com base em interpretações de textos sagrados do judaísmo e do cristianismo. Pouco a pouco tais ideias passaram a ser criticadas, mas somente no fim do século XIX, com o aprofundamento das descobertas no campo da radioatividade, foi possível datar as rochas. Como se supõe que a grande maioria dos corpos do Sistema Solar se formou ao mesmo tempo, a conclusão é de que a Terra tenha entre 4,6 e 5 bilhões de anos. 1 A Terra

MICHAEL FREEMAN/CORBIS/LATINSTOCK Métodos de datação JOÃO PRUDENTE/PULSAR Fósseis de peixes que viveram há cerca de 400 milhões de anos (era paleozoica). MICHAEL FREEMAN/CORBIS/LATINSTOCK Pegada de dinossauro no município de Sousa (PB, 2005);os dinossauros habitaram essa região entre 250 e 65 milhões de anos atrás (era mesozoica). 1 A Terra

Evidências do que ocorreu no passado. Métodos de datação A crosta terrestre guarda informações sobre a evolução do tempo na Terra e sobre as formas de vida que nela habitaram. Evidências do que ocorreu no passado. Fósseis Geocronologia Datação radiométrica O período em que metade dos átomos de uma amostra sofre transmutação é chamado meia-vida. 1 A Terra

Pedras que contam a história da Terra Escala de tempo geológico 1 A Terra

A evolução da Terra 1 A Terra

Teoria da deriva continental Clique na imagem abaixo para ver a animação. Professor: utilize a animação para exemplificar aos alunos a teoria da deriva continental. 1 A Terra

Teoria da deriva continental Evidências da deriva dos continentes: O contorno do litoral atlântico do Brasil é complementar ao do litoral da África ocidental atlântica. Há sinais de uma gigantesca glaciação ocorrida há cerca de 250 milhões de anos, encontrados em áreas terrestres de latitudes diferentes, como no Brasil, na África e na Índia. O fóssil do pequeno réptil mesossauro, encontrado no Brasil e na África, também é um indício de que os continentes estiveram juntos. Brasil e África têm ainda rochas sedimentares semelhantes. 1 A Terra

Capítulo 2 A tectônica de placas STEFANO AMANTINI/CORBIS/ LATINSTOCK Capítulo 2 A tectônica de placas 11

No interior da Terra 2 A tectônica de placas

No interior da Terra Estrutura e constituição da Terra 2 A tectônica de placas

Teoria da tectônica de placas Clique na imagem abaixo para ver a animação. Professor: a animação mostra o surgimento da teoria sobre o movimento das placas tectônicas e a movimentação das placas tectônicas no planeta, bem como suas consequências para a formação geológica. 2 A tectônica de placas

Minerais e rochas As rochas são compostas de um ou vários minerais, que por sua vez são compostos de elementos químicos, ainda que alguns destes possam eventualmente ser encontrados na natureza em estado puro. Uma das classificações mais utilizadas baseia-se no tipo de processo que deu origem às rochas, distinguindo-se três grandes grupos: rochas magmáticas (ou ígneas), sedimentares e metamórficas. 2 A tectônica de placas

Rochas magmáticas (ou ígneas) Durante a história geológica da Terra, o magma se resfriou e solidificou lentamente, dando origem às primeiras rochas. Apresentam cristais grandes, estruturados num lento processo de resfriamento. As rochas magmáticas extrusivas (ou vulcânicas, ou efusivas) se consolidam na superfície. As rochas magmáticas podem conter minerais metálicos, formando jazidas importantes do ponto de vista econômico. O mineral do qual se pode extrair economicamente um ou mais metais é denominado minério. MARC MORITSCH/NATIONAL GEOGRAPHIC/GETTY IMAGES Lava de vulcão no Havaí 2 A tectônica de placas

Rochas sedimentares Qualquer rocha exposta à ação do vento, da chuva, da temperatura passa a sofrer erosão. As rochas sedimentares se formam pela deposição dos detritos de outras rochas, pelo acúmulo de detritos orgânicos ou de precipitados químicos. As rochas formadas pelo acúmulo de fragmentos de outras rochas são denominadas rochas sedimentares clásticas ou detríticas. As bacias sedimentares também podem conter petróleo, gás natural e carvão, fontes de energia essenciais no mundo atual. 2 A tectônica de placas

Rochas sedimentares Deposição de detritos ou sedimentos e formação de rocha sedimentar 2 A tectônica de placas

Rochas metamórficas e o ciclo das rochas As rochas metamórficas se formam por meio de transformações (metamorfismo) sofridas por qualquer outra rocha, quando esta é submetida a novas condições de temperatura e pressão. O alinhamento dos cristais confere a essas rochas uma nova característica de orientação de camadas. São exemplos o quartzito, o mármore e o gnaisse, provenientes respectivamente do arenito, do calcário e do granito. 2 A tectônica de placas

Rochas metamórficas e o ciclo das rochas Estágio do ciclo das rochas 2 A tectônica de placas

Capítulo 3 Cartografia e poder STEFANO AMANTINI/CORBIS/ LATINSTOCK Capítulo 3 Cartografia e poder 21

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Cartografia e poder INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Imagem obtida pelo satélite sino-brasileiro CBER-2, do litoral de Santa Catarina e a ilha de Florianópolis, 2006 EDU LYRA/SAMBAPHOTO Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Os mapas são representações geométricas e planas de toda a superfície terrestre ou de parte dela. Esse tipo de representação é uma reprodução incompleta da realidade, na qual são mostrados apenas os elementos mais significativos, por meio de símbolos e grafismos definidos por convenção internacional para indicar as formas e as características do terreno e dos objetos nele implantados. Santa Catarina (trecho do litoral): uso do solo – 2006 Praia na ilha do Campeche, Florianópolis, 2002 3 Cartografia e poder

Para que servem os mapas? Instrumento de conhecimento, domínio e controle de um território A confecção de um mapa exige conhecimento matemático do território representado. A escala é um dos atributos fundamentais de um mapa, pois estabelece a correspondência entre as distâncias representadas e as distâncias reais da superfície cartografada. As técnicas cartográficas evoluíram e se desenvolveram devido à necessidade prática de conhecer e dominar territórios. O ofício de cartógrafo se difundiu nos exércitos, levando oficiais militares a se especializarem nessa função. 3 Cartografia e poder

Cartografia e propaganda Forças armadas organizam estratégias e táticas de combate. Estados dividem o território em distritos e províncias. Mapas são fontes de poder civil e militar. Administrações públicas empreendem projetos de intervenção sobre o território e interferem na distribuição da população e da terra. Empresas e conglomerados econômicos tomam decisões de implantação e investimentos. Tanto os governos quanto as forças que se opõem a eles aprendem a ler e interpretar mapas. 3 Cartografia e poder

Tipos de mapas: Por muito tempo, os cidadãos da extinta URSS não dispuseram de mapas detalhados das principais cidades do país. A cartografia de áreas urbanas era muito pouco confiável. Mapas detalhados de Moscou e de outras cidades importantes do país muitas vezes omitiam tanto a escala quanto a localização do “quartel-general” da KGB. No Brasil, durante a ditadura militar uma simples carta topográfica na escala 1:50.000, editada pelo IBGE, referente a São José dos Campos, era mantida como segredo reservado ao Estado-Maior das Forças Armadas. 3 Cartografia e poder

BETTMANN/CORBIS/LATINSTOCK Mapa topológico BETTMANN/CORBIS/LATINSTOCK representa as altitudes da terra 3 Cartografia e poder

Mapa físico indica a configuração física da terra, distribuição de recursos naturais ou artificiais (relevo, bacias hidrográficas, clima etc.)

Mapa histórico representa situações ocorridas em épocas passadas, como: fronteiras políticas antigas, rotas de guerras e dos comércio dos tempos passados

Mapa político representa as divisões geográficas determinadas politicamente: fronteiras geográficas estabelecidas por leis nacionais, estaduais e locais; acordos entre países (divisão territorial do Brasil)

Mapa Temático destaca determinados elementos, como a distribuição, localização e/ou tamanho de recursos naturais, clima, vegetação, população, etc. (mapa antropológico que indica a distribuição e tamanho de tribos; mapa da produção hidroelétrica que indica a localização e capacidade de usinas)

Projeções Cartográficas

Projeção Cilíndrica - Mercator Gerard Mercator (1512-1594) desenvolveu seu trabalho, durante as grandes navegações do século 14. Do continente europeu partiram navios para a África, América e Ásia. A projeção é a mais apropriada à navegação marítima e mostra uma visão eurocêntrica do mundo

Projeção Cilindra - Robson Com o objetivo de aperfeiçoar as características da projeção de Mercator nas superfícies das regiões de alta latitude, Arthur H. Robinson criou a sua projeção, em 1963

Projeção Cilindra - Peters O cartógrafo alemão Arno Peters (1916-2002)  valoriza os países subdesenvolvidos, colocando-os em destaque ao representá-los com os seus tamanhos proporcionais. Ele projeta em linguagem cartográfica a idéia de igualdade entre as nações.

Projeções Cilindras

Projeção Cônica É um tipo de projeção cartográfica em que a superfície da Terra é representada sobre um cone imaginário, que está em contato com a esfera em determinado paralelo

Projeção Tangente ou Azimutal

Projeção de Aitoff X Mollweide Trata-se duma projeção equivalente confinada numa elipse, na qual a linha que representa o equador (o eixo maior) é o dobro da linha que substitui o meridiano central (o eixo menor). Podemos facilmente observar que qualquer quadrícula deste mapa, embora varie enormemente de forma, guarda, por latitude, a mesma área. Nota-se, ainda, que o centro da projeção (onde se cruzam as únicas linhas retas aí existente) é o único ponto sem deformação, isto é, onde os ângulos são retos

Projeção Interrompida de Goode É uma projeção descontínua, pois tenta eliminar várias áreas oceânicas. Goode coloca os meridianos centrais da projeção correspondendo aos meridianos quase centrais dos continentes para lograr maior exatidão

Anamorfose Quando as áreas de um país ou continente assumem o tamanho proporcional ao dado que se quer mostrar (conversão de números e estatísticas em mapas) temos o que chamamos de anamorfose

Projeções de Mercator e Peters Planisfério de Peters Planisfério de Mercator 3 Cartografia e poder

A projeção geopolítica A visão soviética do mundo na Guerra Fria A visão de mundo dos geopolíticos brasileiros 3 Cartografia e poder

Elementos do mapas Título: Nome que indica o que o mapa está representando, contendo informações como o recorte espacial, o período de tempo e a temática em geral. Legenda ou Convenções: É um conjunto de símbolos, cores, pontos, linhas ou áreas que decodificam o que está representado no mapa.

Elementos do mapas Rosa dos ventos: Orientação do mapa Fonte: Onde foi retirada a informação Escala: Informação de quantas vezes o terreno real(no caso a Terra ou parte dela)foi reduzido em relação ao mapa.

Cartografia e novas tecnologias STEFANO AMANTINI/CORBIS/ LATINSTOCK Capítulo 4 Cartografia e novas tecnologias 45

Sensoriamento remoto Sensores remotos localizados em satélites artificiais captam, registram e processam imagens da energia refletida por elementos da superfície terrestre (formas do relevo, objetos etc.). TM-LANDSAT-5 Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Imagem da região nordeste de São Paulo obtida do satélite TM-Landsat-5 Nordeste de São Paulo: uso da terra 4 Cartografia e novas tecnologias

Sistema de Posicionamento Global O GPS (Global Positioning System) oferece, com grande precisão, a posição instantânea de um receptor em qualquer ponto da Terra. Consiste em um sofisticado sistema eletrônico que se apoia em uma rede de satélites. Atualmente, os recursos de orientação do GPS são utilizados em aeronaves, embarcações, automóveis e até mesmo em celulares. 4 Cartografia e novas tecnologias

O Brasil na era dos satélites Brasil e China desenvolveram o programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). Essa parceria levou o Brasil a ingressar no grupo de países detentores da tecnologia de sensoriamento remoto, mercado até então dominado pelos países desenvolvidos. CBERS/INPE/DIVULGAÇÃO Imagem da cidade de Fortaleza obtida pelo satélite CBER-1 (2004) 4 Cartografia e novas tecnologias

Anamorfose População (2000) 4 Cartografia e novas tecnologias Professor: a população mundial é o elemento representado no mapa. O tamanho dos países está subordinado a esse fator. População (2000) 4 Cartografia e novas tecnologias

Novas tecnologias e velhos ícones 4 Cartografia e novas tecnologias

STEFANO AMANTINI/CORBIS/ LATINSTOCK Navegando no módulo

REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS TERRA: GEOLOGIA E REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS ORIGEM GEOLÓGICA • ORIGEM DA TERRA • SISTEMAS DE DATAÇÃO • ERAS GEOLÓGICAS • TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES • CARTOGRAFIA E PODER • CARTOGRAFIA E PROPAGANDA • PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS • ESCALAS • NOVAS TECNOLOGIAS (SENSORIAMENTO REMOTO E GPS) • ANAMORFOSES • SÍMBOLOS CARTOGRÁFICOS • PLACAS TECTÔNICAS • ESTRUTURA DA TERRA • CICLO DAS ROCHAS Navegando no módulo

FIM SEQUÊNCIA DIDÁTICA Adaptação e consultoria: Professor Diogo Martins de Santana Revisão: Lara Milani (coord.), Adriana B. dos Santos, Alexandre Sansone, Amanda Ramos, Anderson Félix, André Annes Araujo, Aparecida Maffei, David Medeiros, Greice Furini, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti VÍDEOS Palavra do autor Produção: Estúdio Moderna Produções Edição: 3D LOGIC MULTIMÍDIA Consultoria: Professor Marcelo Sato Edição: Daniel Lima, Daniela Silva, Luciana Scuarcialupi, Raphael Prado Revisão técnica: Professora Stela Kuperman Pesso Produção: Atômica Studio, Cricret Design Locução: Núcleo de Criação © 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma, em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica, de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO. A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade intelectual e os direitos de edição. GRUPO SANTILLANA Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho São Paulo/SP – Brasil – CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500 Fax: (11) 2790-1501 www.sistemauno.com.br STEFANO AMANTINI/CORBIS/ LATINSTOCK FIM

GEOGRAFIA M.1 PLANETA E CARTOGRAFIA X SAIR

1 A teoria da deriva continental, proposta por Alfred Wegener no início do século passado, afirmava que os continentes se movimentavam. Na época, a teoria foi considerada absurda, abandonada por algum tempo, e seu autor, ridicularizado. No entanto, a evolução das ciências e das tecnologias, inclusive da cartografia, permitiu comprovar que era correto explicar as razões do movimento dos continentes e ampliar a teoria a partir do entendimento dos processos dinâmicos das placas tectônicas. Isso possibilitou antever os movimentos da crosta terrestre e localizar as regiões mais sujeitas a eventos catastróficos naturais. Fonte: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. ENEM – GEOGRAFIA M.1

que exigiu grandes investimentos em políticas para redução de impactos A partir do mapa e dos seus conhecimentos sobre o assunto indique a alternativa correta. a) O Brasil está situado em uma área de forte atividade sísmica e vulcânica, o que exigiu grandes investimentos em políticas para redução de impactos negativos como desabamentos, mortes, interrupção no abastecimento de água e fornecimento de energia elétrica. b) As placas tectônicas se movimentam pela convecção do magma no manto. As placas se chocam, formando cadeias montanhosas chamadas de dobramentos modernos, ou se separam, gerando, como na faixa central do oceano Atlântico, cadeias montanhosas chamadas de dorsais oceânicas ou submarinas. c) A cartografia foi fundamental para a elucidação dos processos de formação da Terra. Como no início do século XX não existiam mapas, a teoria de Wegener não pôde ser comprovada. d) Nas bordas das placas tectônicas são frequentes a ocorrência de erupções vulcânicas e terremotos. Esse tipo de evento acontece apenas nos países subdesenvolvidos, mas o número de mortes nunca é muito grande, pois mesmo países pobres dominam tecnologias de previsão como o uso de satélites, sismógrafos e sensores. e) A presença de rochas magmáticas extrusivas indica a existência de vulcões. O território que pertence ao Brasil já registrou a presença de vários vulcões, hoje extintos. A lava dos vulcões, porém, chega a temperaturas acima de 1.000 °C e, ao se resfriar e se solidificar, guardou fósseis marinhos que ajudam a datar o início da formação das rochas magmáticas. Professor: essa questão está ligada à habilidade 28 da área de Ciências Humanas da matriz de referência. RESPOSTA: B O calor do interior da Terra faz com que o magma derretido da astenosfera se movimente de forma circular. Isso empurra as placas em uma certa direção, e elas se chocam ou se separam de outras placas. ENEM – GEOGRAFIA M.1

2 Uma análise geopolítica para ser perfeita deverá estar apoiada em um mapa-múndi que destaque a localização do Estado ou dos Estados considerados. A significação política e estratégica das outras áreas decorrerá de suas posições relativas ao Estado ou aos Estados considerados. As relações políticas dos diferentes Estados do mundo tem sido, tradicionalmente, representadas por mapas de projeção cilíndrica de Mercator. Nesses mapas a Europa aparece no centro e os demais continentes agrupados à sua volta. Aquela radical modificação na distribuição dos centros de poder mundial exigiu a adoção de novos tipos de mapas para que fosse possível uma representação mais precisa das relações internacionais. (...) Tais fatos concorreram para a utilização do mapa de projeção Azimutal Equidistante. TOSTA, Otávio. Teorias geopolíticas. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1984. p. 74-75. ENEM – GEOGRAFIA M.1

Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo, 2003. p. 6. Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo, 2003. p. 6. Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo, 2003. p. 6. ENEM – GEOGRAFIA M.1

A partir da leitura dos mapas e do texto indique a alternativa errada. a) Apesar da projeção de Mercator indicar a América do Sul com uma área inferior a da Groenlândia, na realidade ela é bem menor que o Brasil. Isso ocorre porque essa projeção preserva a forma das terras emersas, mas distorce a proporção entre as áreas. b) A projeção eurocêntrica de Mercator está relacionada à supremacia geopolítica e econômica da Europa, principalmente a partir das grandes navegações e da expansão marítima no século XVI. Essa projeção valoriza a localização europeia e a faz parecer proporcionalmente maior do que é de fato, em comparação aos países subdesenvolvidos localizados junto ao Equador. c) A projeção de Mercator parece indicar uma grande distância entre a Ásia e as Américas, enquanto a projeção Azimutal Equidistante, com centro no polo norte, valoriza a localização da ex-URSS e dos EUA. Esta última projeção é, portanto, adequada para analisar determinadas relações internacionais de poder do período da Guerra Fria. Além disso, ela tem aplicação geoestratégica e militar, pois preserva as distâncias em escala e as direções (orientações cartográficas). ENEM – GEOGRAFIA M.1

d) A projeção de Peters distorce as formas, mas preserva a proporção entre as áreas de diferentes latitudes, o que, em contraposição à de Mercator, valoriza as áreas correspondentes aos países do Terceiro Mundo. Por isso, a projeção de Peters também é conhecida como terceiro-mundista e é utilizada quando se quer comparar áreas de diferentes latitudes, como uma reserva ambiental na Sibéria Russa e outra na Amazônia. e) Embora tenha sido criada mais recentemente, a projeção de Mercator é a mais comum nos livros escolares porque representa sem distorções a forma dos continentes e está acima das abordagens ideológicas, favorecendo uma visão igualitária entre os países. RESPOSTA: E A projeção de Mercator foi criada há cerca de 500 anos e apresenta distorção da proporção entre as áreas de terras emersas. Essa distorção favorece os países de latitude elevada como os países europeus. Proporciona, portanto, uma visão eurocêntrica. Professor: essa questão está ligada à habilidade 6 da área de Ciências Humanas da matriz de referência. ENEM – GEOGRAFIA M.1

(Reprodução de questão-modelo elaborada pelo Inep) 3 O desenho do artista uruguaio Joaquín Torres-García trabalha com uma representação diferente da usual da América Latina. Em artigo publicado em 1941, em que apresenta a imagem e trata do assunto, Joaquín afirma: Professor: essa questão está ligada à habilidade 6 da área de Ciências Humanas da matriz de referência. ENEM – GEOGRAFIA M.1

O referido autor, no texto e imagem, Quem e com que interesse dita o que é o norte e o sul? Defendo a chamada Escola do Sul por que na realidade, nosso norte é o Sul. Não deve haver norte, senão em oposição ao nosso sul. Por isso colocamos o mapa ao revés, desde já, e então teremos a justa ideia de nossa posição, e não como querem no resto do mundo. A ponta da América assinala insistentemente o sul, nosso norte. TORRES-GARCÍA, J. Universalismo constructivo. Buenos Aires: Poseidón, 1941. (adaptado) O referido autor, no texto e imagem, a) privilegiou a visão dos colonizadores da América. b) questionou as noções eurocêntricas sobre o mundo. c) resgatou a imagem da América como centro do mundo. d) defendeu a Doutrina Monroe expressa no lema “América para os americanos”. e) propôs que o sul fosse chamado de norte e vice-versa. RESPOSTA: B

FIM X SAIR QUESTÕES ENEM Elaboração: Luiz Carlos Parejo Revisão crítica: Marcelo Sato Revisão: Lara Milani (coord.), Alexandre Sansone, André Annes Araujo, Débora Baroudi, Fabio Pagotto, Flávia Yacubian, Greice Furini, Luiza Delamare, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares, Valéria C. Borsanelli Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti © 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma, em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica, de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO. A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade intelectual e os direitos de edição. GRUPO SANTILLANA Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho São Paulo − SP – Brasil – CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500 Fax: (11) 2790-1501 www.sistemauno.com.br FIM X SAIR