INVERTEBRADOS AQUÁTICOS
TOXINA: substancias químicas produzidas por animais que, uma vez dentro do corpo de outro animal, reagem com determinadas células e órgãos, provocando efeitos deletérios. VENENO : toxinas que provocam efeitos nocivos quando ingeridas. PEÇONHA : toxinas que provocam seus efeitos após serem injetadas por algum órgão ou aparelho específico
TERRA »»»»»»»»»»»»» ÁGUA - Cambia o meio - Meio e veículo
INVERTEBRADOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS - ORGANISMOS NÃO-VENENOSOS * Vectores intermediários de ciclos de vida de animais infecciosos * Portadores de organismos ou substancias venenosas - ORGANISMOS VENENOSOS
TIPOS DE CONTATO - INFECÇÃO INDIRETA * ingestão de vectores de doenças infecciosas. - INTOXICAÇÃO OU ENVENENAMENTO DIRETO * organismos venenosos e peçonhentos - INTOXICAÇÃO OU ENVENENAMENTO INDIRETO * através da água ou ingestão de animais contaminados
RISCO RELATIVO DOS HUMANOS AO CONTATO COM INVERTEBRADOS AQUÁTICOS
PORIFERA
- Sésseis, marinhos e dulcícolas CARACTERISTICAS - Sésseis, marinhos e dulcícolas - Metazoários sem grau de diferenciação tisular - Células totipotentes - Sistema acuífero - Filtradores - Elementos esqueletários de sílica ou carbonato de cálcio e fibras de colágeno
Três camadas celulares: * Pinacoderme - Pinacócitos * Coanoderme - Coanócitos * Mesohilo ou mesoderme - Arqueócitos - Porócitos - Esclerócitos - Espongócitos - Lofócitos - Miócitos
ESPÍCULAS * Orgânicas - Fibras de espongina * Inorgânicas - Sílica - Carbonato de Cálcio
ASCON * Corpo tubular * Tamanho reduzido *Simetria radial * Cavidade interior se chama átrio ou espongiocelo * Um único orifício de saída ou ósculo * Fluxo de água: meio » porócito » átrio » ósculo
SICON * Dobramento da parede corporal * Redução do átrio * Coanocitos restringidos apenas nos canais flagelados ou radiales * Um único orifício de saída ou ósculo. * Simetria radial externa, canais internos asimétricos. * Fluxo de água: meio » poros dérmicos » canais aferentes » prosópilas » canais flagelados » átrio » ósculo
LEUCON * Maior dobramento da parede * Redução do átrio a canais eferentes * Coanócitos restringidos a câmaras flageladas * Presença de vários ósculos * Assimétricas * Fluxo de água: meio » poros dérmicos » canais aferentes » prosópilas » câmaras flageladas » apópilas » canais eferentes » ósculos
Sistemática de esponjas
TAXA ATUAIS Classe Calcarea * Marinhas de águas profundas * Pequenas e tubulares (<10 cm de altura) * Espículas calcárias * Ascon, sicon e leucon Classe Demospongiae (95 % das espécies conhecidas) * Marinhas e dulcícolas * Espículas silíceas e espongina * Leucon Classe Hexactinellida * Marinhas de grandes profundidades * Grandes (de 7cm a 1,3 m de altura) * Sem pinacoderme, natureza sincicial. * Espículas silíceas triaxónicas com seis pontas.
MECANISMO DE ENVENENAMENTO - Peçonhentos - Toxinas no muco na pinacoderme - Modo de penetração: danos causados pelas espículas FUNÇÃO PRIMARIA DO VENENO - Defesa contra predadores - Competência pelo espaço
COMPOSIÇÃO DO VENENO AÇÃO DO VENENO - Pouco conhecida - Presença de histaminas em esponjas do Pacífico AÇÃO DO VENENO - Irritante - Dermatite de padrão eczematoso no ponto de contato
QUADRO CLÍNICO - Dermatite de aparição rápida, - Aparição de eritema, edema, vesícula, pápulas e bolhas. - Prurido intenso e pode haver dor. - Localização mais comum é em mãos. - Manifestações sistêmicas: febre, frio, vertigem, náuseas, cãibra. - Reações alérgicas reportadas: eritema multiforme e anafilaxia - Contato com olhos: lesões de córnea e irite. - Quadro evolui para cura em cerca de duas semanas
TRATAMENTO PROFILAXIA - Em eczemas leves: uso de fita adesiva para extração de espículas, uso local de ácido acético 5%, e uso de anti-histamínicos e corticosteróides tópicos. - Em lesões mais graves: anti-histamínicos sistêmicos. - No caso de eritema multiforme: corticosteróides sistêmicos. - No caso de broncoespasmo ou anafilaxia: epinefrina. - Vacina para Tétano - PROFILAXIA - Como medida preventiva uso de luvas.
ESPÉCIES PERIGOSAS - Tedania ignis (Esponja de fogo) - Fibula nolitangere (Touch-me-not sponge) - Haliclona viridis (Esponja verde) - Chondrilla nucula (Esponja fígado de frango) - Microciona prolifera (Esponja barba vermelha) - Neofibularia mordens (Esponja peçonhenta australiana) - Myrmekioderma styx (Esponja laranja espiralada) - Stelleta clarella - Suberites inconstans
Tedania ignis “Esponja de fogo “
“Bolo venenoso ou Touch-me-not sponge “ Fibula nolitangere “Bolo venenoso ou Touch-me-not sponge “
“Esponja fígado de frango “ Chondrilla nucula “Esponja fígado de frango “
APLICAÇÕES - Grande aplicabilidade no campo da farmacologia de produtos naturais com potencial ação farmacêutica. - Compostos antinflamatórios e antitumorais. - Atividade antimicrobina, antibacteriana, antifúngica e antiviral.