Etapas a serem consideradas:

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Layanne Lobo.  O posto de trabalho deve se dimensionado de forma que a maioria de seus usuários tenha uma postura confortável.
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1.4 - ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES 1. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Considerações gerais sobre as atividades: 3A atividade de trabalho.
Transcrição da apresentação:

Etapas a serem consideradas: Projetos: Avaliações básicas de trabalho e planos. 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Etapas a serem consideradas: Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Definição dos arranjos físicos internos (leiaute); Definição dos lotes a serem licitados para as obras de segunda etapa (instalações); Definição dos arranjos físicos de detalhamento (mobiliário, equipamentos leves, etc...).

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Elementos que influenciam a determinação do espaço de trabalho: Organização do trabalho; Estrutura temporal das atividades de trabalho; Presença de pessoas estranhas no espaço de trabalho; Política de gestão de estoques; Tratamento dos incidentes de produção; Ações de preparação do material; Produção e evacuação de rejeitos de produção; Definição dos locais não produtivos.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Definição referente à circulação e fluxos de: pessoal de nível operacional; outro pessoal (visitantes, clientes, fornecedores); peças, matérias-primas, produtos e seus condicionamentos; veículos e outros sistemas de transportes; informação; OBS.: O termo circulação designa os caminhos possíveis entre a entrada e a saída. O termo fluxo designa uma quantificação da circulação.

FIGURA 5.1 - Circulação de produtos e pessoas 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho produtos pessoas FIGURA 5.1 - Circulação de produtos e pessoas

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Precauções a serem tomadas: Dimensionamento e disposição dos postos de trabalho; Previsão de locais ditos anexos; Proximidades entre sub-sistemas; Arranjo físico das circulações; Prevenção dos efeitos de barreira arquitetônica.

Prever evoluções posteriores: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Prever evoluções posteriores: Fase de montagem das máquinas: prever a acessibilidade aos postos de trabalho; Ampliação posterior: prever se possível áreas de ampliação.

Condicionantes da concepção arquitetônica: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Condicionantes da concepção arquitetônica: Previsão de fundações especiais para máquinas vibrantes; Previsão de paredes especiais para locais barulhentos; Previsão de sistema de climatização e de ventilação; Previsão de vazios técnicos (forro e pisos falsos); Previsão de iluminação natural.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Dados antropométricos de base: Definição das características do efetivo futuro; Determinação dos dados antropométricos a serem utilizados; Utilização de dados antropométricos diretamente; Utilização de dados antropométricos em função da tarefa.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Figura 5.2

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Figura 5.2

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Dimensionamento e acessibilidade: Dimensionamento dos planos e dos volumes de trabalho; Acessibilidade aos equipamentos para os trabalhadores externos; Proximidade entre dispositivos de comando e controle; Acessibilidade aos diferentes veículos; Localização de instalações perigosas em relação aos postos de trabalho; Acessibilidade para intervenções de manutenção.

Planos de trabalho: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Planos de trabalho: Zonas de máximo (55 à 65 cm) e mínimo (35 à 45 cm) alcances; Altura da mesa para trabalho sentado: regulável de 63 à 73 cm; Altura da cadeira: regulável de 40 à 56 cm; Altura da bancada para trabalho em pé: trabalho preciso: de 100 à 110 cm (homens) e 95 à 110 (mulheres); trabalho leve: 90 à 95 cm (85 à 90); trabalho pesado: 75 à 90 (70 à 85).

FIGURA 5.3 - Zonas de máximo e mínimo alcances 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho FIGURA 5.3 - Zonas de máximo e mínimo alcances

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho FIGURA 5.4 - Zonas de máximo e mínimo alcances no trabalho sentado ou em pé

FIGURA 5.5 - Dimensões de postos para trabalho sentado ou em pé 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho FIGURA 5.5 - Dimensões de postos para trabalho sentado ou em pé

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Para a posição sentada, a altura da mesa deve ser dimensionada de forma integrada com o assento; FIGURA 5.6 - Altura dos planos de trabalho na posição sentada com mesa fixa e regulável

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Figura 5.7

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Figura 5.8

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho FIGURA 5.9 - Altura dos planos de trabalho em pé em relação ao tipo de tarefa a ser executada

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.1 - Dimensionamento de espaços e planos de trabalho

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho Princípios gerais sobre a concepção de assentos e cadeiras: Existe um assento mais adequado para cada tipo de tarefa; As dimensões do assento devem ser adequadas às dimensões antropométricas do usuário (em particular a altura popliteal); O assento deve permitir variações de postura; É recomendável o uso de apoio regulável para os pés; O encosto deve ajudar no relaxamento; Assento e mesa formam um conjunto integrado.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho Dimensionamento dos assentos e cadeiras Existem diversos tipos de posturas que podem ser agrupados em dois grandes grupos: Postura ereta: nesta postura a coluna vertebral fica na vertical e o tronco é sustentado pelos músculos dorsais. Como os músculos dorsais executam um trabalho estático, esta postura pode ser fatigante, principalmente se a cabeça ficar muito inclinada para frente. Postura relaxada: nesta postura a coluna vertebral pode ficar ligeiramente curvada para frente ou para trás, solicitando menos os músculos dorsais, sobretudo quando há possibilidades de apoiar o dorso no encosto da cadeira

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho Figura 5.10 - Dimensões básicas de assentos para posturas sentada ereta e relaxada para trás

FIGURA 5.11 - Postura sentada ereta e sentada relaxada para trás 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho FIGURA 5.11 - Postura sentada ereta e sentada relaxada para trás

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho Regras para concepção de cadeiras de escritório: As cadeiras de escritório para todos os tipos de tarefas devem ser adequadas ergonomicamente; Uma cadeira de escritório deve permitir uma inclinação do tronco tanto para frente como para trás; O encosto deve ter uma inclinação graduável; O encosto deve ter uma altura de 48 à 52 cm acima do assento (na perpendicular); O encosto deve ter uma largura de 32 à 36 cm;

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho O espaldar deve ter uma almofada lombar bem formada, na região entre o sacro e a vértebra lombar L3 , proporcionando um bom apoio à coluna; O assento deve ter 40 à 45 cm de largura e 38 à 42 cm de profundidade; Apoio para os pés é uma maneira muito eficaz de evitar a má postura das pessoas de baixa estatura; Deve ter regulagem de altura entre 40 e 56 cm, assento giratório e borda frontal arredondada, 5 rodízios para permitir bom deslocamento, boa resistência e segurança anti-emborcamento.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho Regras gerais sobre a utilização de dados antropométricos: Na escolha dos dados antropométricos, o engenheiro de projeto deve verificar a definição exata das medidas e as características da população em que a amostra foi baseada; As dimensões antropométricas podem variar de acordo com as etnias e com a época; Há influências econômicas nas medidas antropométricas (pessoas de menor poder aquisitivo podem ser até 10 cm mais baixos em relação às pessoas de melhor renda); Projetos desenvolvidos no exterior nem sempre se adaptam às características antropométricas da população brasileira;

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho No uso de dados antropométricos, o engenheiro de projetos deve verificar qual é a tolerância aceitável para acomodar as diferentes dimensões encontradas na população de usuários; Os objetos e espaços de trabalho podem ser dimensionados para a média da população (50%) ou um de seus extremos (5% ou 95%); Os objetos e os espaços de trabalho devem ser adaptados para pelo menos 90% da população; O dimensionamento de um posto de trabalho está intimamente relacionado com a postura exigida para realização de uma determinada tarefa.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho Regras específicas para projetos de postos de trabalho: Na decisão sobre o trabalho sentado ou em pé, devem ser considerados os seguintes aspectos: a localização dos sistemas de controle e comando; a intensidade e as direções das forças a serem exercidas; a freqüência do trabalho em pé ou sentado; o espaço para acomodar as pernas, quando sentado.

FIGURA 5.13 - Intensidade e direções das forças a serem exercidas 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho FIGURA 5.13 - Intensidade e direções das forças a serem exercidas

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho O dimensionamento do assento deve considerar: A relação entre a altura do assento e do plano de trabalho; A facilidade de sentar-se e levantar-se; A estabilidade do assento; Pequenos acolchoamentos do assento e do encosto. Algumas conclusões de projeto: O assento confortável permite variações posturais; A rigidez postural leva à fadiga; É recomendável, sempre que possível, projetar um posto de trabalho que permita alternar a posição sentada e em pé.

FIGURA 5.14 - Dimensionamento de um posto de condução de um automóvel 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho FIGURA 5.14 - Dimensionamento de um posto de condução de um automóvel

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho

Figura 5.15 - Ângulos de visibilidade 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho Figura 5.15 - Ângulos de visibilidade

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.2 - Dimensionamento de assentos e cadeiras de trabalho Figura 5.16 - Encosto

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.3 - Esforços físicos de trabalho Considerar as seguintes características: Operador habitual: homem, mulher ou pessoa com capacidade física limitada; Elemento sobre o qual o esforço é exercido: comando, ferramenta, peça; Volume de trabalho; Natureza do esforço: empurrar, puxar, baixar; Posição de trabalho: sentado, sentado em pé, em pé; Intensidade do esforço; Frequência horária de repetição do esforço.

Figura 5.17 - Explicação do tipo de esforço, segundo sua natureza 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.3 - Esforços físicos de trabalho Figura 5.17 - Explicação do tipo de esforço, segundo sua natureza

Figura 5.18 - Limites de esforço recomendados para um homem. 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.3 - Esforços físicos de trabalho Figura 5.18 - Limites de esforço recomendados para um homem.

Figura 5.19 - Limites de esforço recomendados para um homem. 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.3 - Esforços físicos de trabalho Figura 5.19 - Limites de esforço recomendados para um homem.

Os dispositivos de comando: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de comando: As máquinas atuais possuem um número considerável de dispositivos de comando; A concepção dos dispositivos de comando influenciam a qualidade das posturas e a carga física de trabalho; A concepção desses dispositivos deve considerar: A forma; A localização; Os imperativos de manipulação desses dispositivos.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle A escolha do tipo de comando adequado é função: Da natureza do movimento a ser realizado: movimento contínuo, descontínuo, preciso ou de esforço; Dos músculos envolvidos para adaptar o mecanismo às posições e aos movimentos naturais do corpo humano. Duas categorias de comando podem ser diferenciados: Os comandos de efeitos descontínuos; Os comandos de efeitos contínuos.

Os comandos de efeitos descontínuos: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os comandos de efeitos descontínuos: Um certo número de pontos permitem de defini-los: São usados para ações do tipo “tudo ou nada”, por exemplo: interruptor aberto/fechado; São recomendados para operações nas quais a precisão não é exigida; A escolha, a forma e a orientação do comando serão decididas em função da exigência de força e de rapidez decorrentes das necessidades da tarefa.

Os comandos de efeitos contínuos: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os comandos de efeitos contínuos: A precisão exigida pela tarefa será determinante para a escolha deste tipo de comando. Distinguem-se: Os comandos que exigem pouca precisão, mas que exigem um esforço de acionamento importante; Os comandos que exigem muita precisão e pouco esforço, podendo ser acionado com os dedos; Qualquer que seja o tipo de comando, é importante lembrar que a forma, as dimensões, a relação de transmissão e a localização em relação ao operador deverão obrigatoriamente guiar a escolha.

Pontos a serem considerados na escolha: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Pontos a serem considerados na escolha: Os órgãos de comando devem ser adaptados aos imperativos técnicos e aos imperativos humanos: Tarefas especificamente manuais: as operações que exijam precisão e rapidez devem ser reservadas aos dedos e às mãos; Tarefas não especificamente manuais: as operações que exijam força, envolvem a utilização de grupos musculares mais importantes.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os órgãos de comando devem estar situados a uma distância e uma altura correta em relação ao operador. Por exemplo: para um comando manual, é preciso considerar o ângulo de visão favorável e procurar localiza-lo entre o plano dos cotovelos e dos ombros; As distâncias que separam dois órgãos de comando deverão considerar as particularidades anatômicas e os EPI. Por exemplo: para um comando acionado digitalmente, é preciso que a distância mínima entre dois interruptores seja de 15 mm (com luvas +). Para um comando que exija a mão inteira, a distância mínima é 50 mm.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os esforços impostos para a realização de uma tarefa, devem ser considerados: Em tarefas que exijam pouco esforço mas grande precisão deve-se utilizar: Botões móveis; Interruptores basculantes; Botões rotativos. Em tarefas que exijam esforço, mas pouca precisão deve-se utilizar: Alavancas de comando com grandes braços; Manivelas ou volantes; Pedais.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle A identificação dos comandos: Para reduzir o risco de erro é necessário que o operador identifique instantaneamente quando ele coloca a mão sobre o bom botão ou comando. Esta identificação pode ser apoiada: Pelo reagrupamento dos comandos: Segundo a função; Segundo a sucessão das manobras. Pela forma e as dimensões: Elas devem ser identificadas ao toque Pela cor e a etiqueta

Os diferentes tipos de comando: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os diferentes tipos de comando: Habitualmente se diferenciam dois tipos de comandos: Os comandos manuais: Comandos manuais de alta precisão: Botões móveis; Interruptores basculantes; Botões rotativos de regulagem contínua; Botões rotativos de regulagem por escalas. Comandos manuais de grande esforço: Manivelas; Alavancas; Volantes Os comandos pedais: Para esforços físicos muito elevados; Eles podem ser acionados em pé ou sentado.

Figura 5.25 - Diferentes tipos de comandos de precisão manuais 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Figura 5.25 - Diferentes tipos de comandos de precisão manuais

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Figura 5.26 - Diferentes tipos de comandos de aplicação de forças manuais e pedais

Os dispositivos de controle: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: Centralização X descentralização da apresentação da informação; Dimensionamento do sistema (memória, capacidade de tratamento); Número e localização dos sensores; Definição das camadas interna e externa do programa; Definição dos procedimentos para tratamento automático e intervenção manual; Definição dos limites de controle automático; Importância das interfaces tradicionais e dos VDTs.

Os dispositivos de controle: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: A Concepção dos Consoles e Quadros Sinópticos: Caraterísticas da informação do tipo exposta: Grande número de indicadores visíveis a partir de uma única visualização; Fácil memorização das zonas onde se encontra a informação; A consulta aberta às informações disponíveis; Apresentação das informações em grandes caracteres; Necessidade de deslocamento quando a informação é dispersa; A apresentação da informação é única; A apresentação da informação é rígida.

Os dispositivos de controle: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: Caraterísticas da informação do tipo solicitada: Pouco deslocamento para consultar uma informação; Possibilidades de apresentação gráfica e tratamentos mais elaborados; Vários acessos possíveis a um mesmo parâmetro; Facilidade de redundância e de utilização de um mesmo parâmetro; Somente as informações solicitadas é que são apresentadas; O acesso às informações exige memorização de códigos; Somente uma pessoa, de cada vez, tem acesso às informações; Não é possível anotar medidas.

Os dispositivos de controle: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: Apresentação numérica: Este tipo de apresentação permite uma leitura precisa de uma medida ou a realização de um levantamento de várias medidas no final de um turno. Apresentação analógica sem memória: Este tipo de apresentação permite identificar um parâmetro sobre um valor padrão e observar tendências de evoluções rápidas. Apresentação analógica com memória: Este tipo de apresentação permite seguir a evolução dos parâmetros ao longo do processo. Apresentação simbólica: Este tipo de apresentação permite identificar rapidamente as características essenciais de uma situação.

Os dispositivos de controle: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: Figura 5.27

Os dispositivos de controle: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: Regras Oficiais de Apresentação da Informação: Regra das características físicas; Regra das ligações informação / ação; Regra de reagrupamento; Regra de verificação; Regra de colocação em evidência; Regra de homogeneidade; Regra de manutenção; Uma conseqüência: a redundância.

Os dispositivos de controle: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: Recomendações Específicas aos Alarmes: As funções de um alarme: Chamar a atenção; Assinalar que um objetivo foi atingido; Dar uma indicação global do processo.

Os dispositivos de controle: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: Recomendações Específicas aos Alarmes: As dificuldades encontradas: Os alarmes normais e os alarmes antecipados; O procedimento de acionamento do alarme; A identificação dos alarmes acionados; A detecção do primeiro defeito; Alarmes “oscilantes”; Alarmes permanentes; Identificação do contexto do alarme.

Os dispositivos de controle: 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: Recomendações Específicas aos Alarmes: A hierarquização dos alarmes: A noção de pré-alarmes; Os alarmes em situação perigosa: informam o operador que se passa alguma coisa; dão ao operador meios para elaborar uma representação do estado do processo.

Figura 5.28 - Terminal de vídeo 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO 5.4 - Dispositivos de comando e controle Os dispositivos de controle: Recomendações Específicas aos Terminais de Vídeo: A divisão da informação; Tipos de terminais de vídeo: Terminais sinópticos de redes; Terminais sinópticos de serviços; Terminais sinópticos de vigilância geral; Terminais sinópticos de manobra. A utilização dos terminais sinópticos. Figura 5.28 - Terminal de vídeo