Circulação no Golfo de Cadiz

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Ilson C. A. da Silveira e André C. K. Schmidt
Advertisements

3. Princípios de Conservação no Oceano
Movimentos Estacionários no Oceano
IOF OCEANOGRAFIA FÍSICA OBSERVACIONAL
Equação de Bernoulli para fluidos ideais
Correntes Oceânicas e sua influência no clima
Oceanos e mares Professor Neno
Temperatura.
CIRCULAÇÃO INDUZIDA PELO VENTO
EQUILÍBRIO HIDROSTÁTICO
Difusão molecular e turbulenta; dupla difusão
Introdução às Ciências do Mar Oceanografia Física
Analisamos o movimento em cada uma das dimensões separadamente
Distribuição da água na Terra
Determinantes Determinante é um número real associado a uma matriz quadrada. Notação: det A ou |A|. Determinante de uma Matriz Quadrada de 1ª Ordem. Seja.
CLIMAS DO BRASIL Equatorial Altas médias térmicas
MINISTÉRIO da DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO D E C Ex - DEPA COLÉGIO MILITAR de FORTALEZA.
Análise diferencial do escoamento (Equações de Navier-Stokes)
Sistemas Estuarinos Costeiros
Conservação da Energia Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.
- Engenharia de Produção -
Mestranda: Maria Isabel Mota Carneiro
ZCIT.
Análises Meteorólogicas
Massas de Ar e Frentes.
Os Oceanos da Terra: Cobrem 70.8% da superfície da Terra
HIDROMOD, Taguspark, Núcleo Central nº 349, Oeiras, Portugal
O método de Cooper e Haines no MOHID
Transporte de Sal e de Energia no Canal do Espinheiro (Ria de Aveiro)
CENTRAL DE CICLO COMBINADO NA FIGUEIRA DA FOZ
Grupo de discussão de modelação hidrodinâmica
Transferência de Calor
CORRENTES OCEÂNICAS E MASSAS DE ÁGUA
Helena Cachanhuk Soares
Dinâmica do Movimento Plano de um Corpo Rígido: Força e Aceleração
Cap. 6 – Escoamento de fluidos incompressíveis e invíscidos
IMPACTO DA CIRCULAÇÃO OCEÂNICA DE GRANDE ESCALA NA MODELAGEM DE DISPERSÃO DE ÓLEO EM ESCALA DE BACIA. Autores: Luiz Paulo de Freitas Assad Orientadores:
ANEMOMETRIA, SISTEMAS DE MEDIÇÃO E FLUXOS DE ENERGIA
ESCALAS.
A CORRENTE CIRCUMPOLAR ANTÁRTICA E BACIAS DOS OCEANOS ATLÂNTICO, ÍNDICO E PACÍFICO (BOX_CHANNEL TEST) Leonardo D Silva.
Material de Apoio Interacção Gravítica.
Modelo Barotrópico Não Divergente
Modelo Barotrópico Não Divergente
Análises altitude.
DISPERSÃO DE POLUENTES
CIRCULAÇÃO TERMOHALINA
Meteorologia.
Oceanos, mares e hidrografia
Meteorologia.
Transformação Sistema para Volume de Controle
Cap.9 - Escoamento Externo
Equação de Transporte de Energia Cinética
Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos
Cap. 3 – Estática dos fluidos
Aula Teórica 2 Difusividade e Fluxo Difusivo.
Dinâmica do Movimento Plano de um Corpo Rígido: Força e Aceleração
1.A Tensão do Vento paralelo à costa provoca um transporte da água superficial 45º para a direita do vento e um Transporte de Ekman 90º para a direita.
Aula Teórica 8, 9 e 10 Capítulo 2: Forças sobre Fluidos. Pressão, Força de Pressão e Pressão Hidrostática.
Termómetro de Inversão ou reversível
Efeitos do derretimento de gelo no modelo acoplado oceano-atmosfera GISS: resposta da APAN Marília Harumi Shimizu.
Modelação de sistema Marinho. O caso Geral e Simplificações para Estuários.
Aluna: Mári Ândrea Feldman Firpo
Dinâmica climática Radiação solar: É a principal fonte de energia e a base da vida vegetal e animal na Terra. Quanto maior é a temperatura, mais emitem.
EXTENSIVO GEO-A Prof. Groth Aula 11.
Aventuras no Baú Mágico Geografia Correntes marítimas.
Unidade V.
Teoria Quase-Geostrófica
TEMPO X CLIMA Professor: Jeferson Geografia – 1º EM.
Pressão Atmosférica “Com uma espessura de cerca de 1000 km, a atmosfera exerce uma forte pressão sobre os corpos da superfície terrestre. Contudo devido.
CRUSTA CONTINENTAL – perfuração mais profunda, em 1970 na Península de Kola, NW da Rússia atingiu 12023m. Em 1989/1994,chegaram aos 12262m. CRUSTA OCEÂNICA.
Transcrição da apresentação:

Circulação no Golfo de Cadiz José Miguel Rodrigues Alves

Características da topografia regional (1) Cabo de São Vicente (2) Canhão de Portimão (3) Canhão de Lagos (4) Canhão de São Vicente Instrumentos CTD e XCTD (condutividade, temperatura e pressão) L_ADCP (velocidades zonal e meridional)

Massas da água presentes no Golfo de Cadiz Água Central do Atlântico Norte Água Mediterrânica Água Profunda do Atlântico Norte (1) Núcleo Superior (2) Núcleo Inferior (3) Difusão vertical de Água Mediterrânica

Temperatura potencial Temperatura na região mais profunda Distribuição da salinidade, temperatura potencial e densidade ao longo da secção meridional 6º15’ W Salinidade Temperatura potencial Densidade Salinidade na região mais profunda 38.2 Temperatura na região mais profunda 12.5 ºC Máximo densidade γ0=28.6 kg.m-3

Núcleo superior centrado a 700 m Núcleo inferior centrado a 1100 m Distribuição da salinidade e temperatura potencial ao longo da secção zonal 35º50’N Salinidade Temperatura potencial Núcleo superior centrado a 700 m Núcleo inferior centrado a 1100 m Aos 1100 m parte da Água Mediterrânica separa-se da vertente continental

Distribuição da salinidade e temperatura potencial ao longo da secção 8º20’ W Julho 2000 Novembro 2000 Julho 2000 Novembro 2000 Densidade

Distribuição da velocidade do som ao longo da secção 8º20’W Julho 2000 Novembro 2000 A velocidade do som na água no mar aumenta com a pressão, salinidade e temperatura Dois canais de som SOFAR centrados aos 500 m e aos 2000 m.

Distribuição da frequência de Brunt-Väisälä ao longo da secção 8º20’W

Correntes zonais versus Salinidade ao longo da secção meridional 8º20’W Julho 1999 Julho 2000 Julho 1999 Julho 2000

Modelo Inverso Camadas definidas : 1ª Camada da superfície até à isopícnica γ0=27.20 kg.m-3 2ª Camada da isopícnica γ0=27.20 kg.m-3 até à isopícnica γ2=36.90 kg.m-3 3ª Camada da isopícnica γ2=36.90 kg.m-3 até ao fundo Balanço de volume Transportes impostos a priori no Estreito de Gibraltar 0.72 Sv para este na 1ª camada 0.00 Sv na 2ª camada 0.68 Sv para oeste na 3ª camada Transportes impostos a priori na secção 8º20’W 3.00 Sv para este na 1ª camada 3.00 Sv para oeste na 2ª camada 0.00 Sv na 3ª camada Balanço de salinidade Qi.Si=Qo.So Qi= 0.72 Sv ;Si=36.10;Qo= 0.68 Sv ;So= 38.22

Gráficos dos transportes cumulativos ao longo da secção 8º20’W Julho 1999 Julho 2000 Novembro 2000 Julho 2001

Transportes obtidos com o modelo inverso no Golfo de Cádis Julho 1999 Julho 2000 Novembro 2000 Julho 2001

Propriedades hidrológicas e interacção de dois meddies

Frequência de B-V e velocidade do som Frequência de Brunt-Väisälä Velocidade do som

Trajectórias dos três flutuadores Rafos 800 m 1300 m 1000 m

Secções das velocidades geostróficas Meddy oeste Meddy este

Interacçâo dinâmica entre os dois Meddies

Objectivos e motivações Influência do canhão de Portimão na corrente de AM Geração de instabilidades que levem à origem de eddies Modelo numérico BOM Bergen Ocean Model

Modelo BOM Bergen Ocean Model Equações de águas pouco profundas Descritização pelo método das diferenças finitas Coordenada  Modelo inicializado com perfis de S e T Calculo de  Calculo de viscosidade e difusividade vertical Separação modo barotrópico/baroclinico Calculo da componente baroclinica tendo em conta o termo de Coriolis e da viscosidade horizontal Adicionar efeitos de viscosidade vertical Cálculo de W pela equação da continuidade