Rádio Pirata Anos 50/60 Jovens ingleses, inconformados com o monopólio estatal, e revoltados com a programação das emissoras oficiais, resolveram montar uma estação sonora de forma ilegal em um navio na costa britânica. A estação não tinha concessão para funcionamento e ficava fora do controle das milhas marítimas, roubando as ondas das emissoras legais. A produção musical desta rádio baseava-se no movimento de contracultura (o rock and roll emergente) que não tinha espaço nas emissoras oficiais e que era combatida, devido ao caráter conservador da cultura inglesa. Quando o governo inglês conseguiu finalmente apreendê-la, assistiu a uma reação inesperada da juventude inglesa, que fez florescer centenas de emissoras piratas.

Trailer do Filme: Os Piratas do Rock (The Boat That Rocked)‏

Rádio Livre Anos 70- Itália/França. As rádios livres não estão expressamente vinculada a partidos políticos, entidades religiosas, órgãos estatais ou grupos de interesses comerciais. Possuem uma suposta autonomia nos campos ideológico e econômico, sendo promovida por um coletivo de pessoas ou por uma associação privada sem objetivo expresso de lucro. Geralmente não emitem publicidade comercial e financiam-se por doações de seus próprios produtores e ouvintes, realizadores e colaboradores.

Rádio Livre no Brasil A Rádio Paranóica, de Vitória, no Espírito Santo, montada por um jovem de 16 anos em fevereiro de 1971, no auge da ditadura militar, é considerada a primeira rádio livre do País. O boom em Sorocaba: Na primeira metade dos anos 80, surgiam as primeiras rádios livres no Brasil, mais como hobby do que como um movimento nascido de causas político-contestatórias. O nível de industrialização de Sorocaba, os inúmeros técnicos em eletrônica e a falta de locais de diversão para os jovens de baixa renda foram motivos suficientes para o avanço das rádios livres no local. Mais de 40 rádios com programação musical (rock) e mensagens pessoais

Rádio Comunitária O Serviço de Radiodifusão Comunitária foi criado pela Lei 9.612, de 1998, regulamentada pelo Decreto do mesmo ano. Trata-se de radiodifusão sonora legalizada, em freqüência modulada (FM), de baixa potência (25 Watts) e cobertura restrita a um raio de 1km a partir da antena transmissora. Podem explorar esse serviço somente associações e fundações comunitárias sem fins lucrativos, com sede na localidade da prestação do serviço. As estações de rádio comunitárias devem ter uma programação pluralista, sem qualquer tipo de censura, e devem ser abertas à expressão de todos os habitantes da região atendida. A maior importância das rádios comunitárias é o seu papel social, enquanto porta-vozes de uma grande parcela da população, que não tem um canal de comunicação próprio. Essas emissoras representam a voz da comunidade fazendo-se ouvir, procurando uma resolução para os seus problemas, com vistas a um avanço social.

Rádio Poste O seu uso difundiu-se em praças, mercados, paróquias, favelas, escolas e em muitos outros lugares. Uso comercial: Essa forma é a mais conhecida de todas. o dono do equipamento recebe uma determinada quantia pela divulgação, ou pelo aviso transmitido pelo sistema. Uso político: Essa modalidade torna-se comum em período eleitoral para uso de propagandas. Seu uso também é comum na convocação para assembléias, reuniões e marchas. Uso religioso: torna-se conhecida como “difusora”, que se destaca como instrumento para difundir a “palavra de Deus”. Para exemplificar esse uso, referimo-nos aos equipamentos de amplificação de sons colocados nas torres de igrejas.

Diferenças entre AM e FM AM - amplitude modulada - transmite na faixa de kHz. Nessa freqüência as ondas de transmissão de rádio têm um alcance maior e não encontram barreiras. A modulação em amplitude, no entanto, apresenta perdas na qualidade do sinal FM - freqüência modulada - opera na faixa de MHz, a mesma das transmissões de TV (VHF e UHF). É uma forma de transmissão com uma melhor qualidade sonora.