Coreia do Norte.

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Transcrição da apresentação:

Coreia do Norte

Novo sócio do clube atômico Em 2002, o presidente do Estados Unidos , George W Bush, afirmou que a Coréia do Norte, o Irã e o Iraque constituíam o “eixo do mal”- Países acusados de apoiar organizações terroristas ou produzir armas de destruição em massa. A Coréia do Norte assustou o mundo em 09 de Outubro de 2006, ao anunciar a realização do primeiro teste nuclear de sua história.

Novo sócio do clube atômico O governo norte-americano lidera também uma ofensiva contra o Irã, suspeito de manter um programa secreto de fabricação de armas nucleares.

Coreia do Norte

Sansões e acordos. Menos de uma semana depois do teste nuclear em 2006, o Conselho de Segurança da ONU (CS), aprovou por unanimidade a resolução que impôs sanções à Coréia do Norte. De acordo com a ONU, a ação do país comunista representava uma “ameaça clara à paz e a segurança internacional”. A forte pressão internacional acabou levando a Coréia do Norte à mesa de negociações. Os norte- coreanos aceitam em 13 de fevereiro de 2007 um acordo no qual se comprometem a desativar o programa nuclear em troca de fornecimento de energia e de garantias de segurança por parte dos EUA.

Sansões e acordos. Pela desativação de seu programa nuclear, a Coréia do Norte receberá 1 milhão de toneladas de óleo combustível por ano e 1 milhão de quilowatts de energia elétrica. Outro ponto acertado prevê o estabelecimento das relações diplomáticas entre o país comunista e os EUA, cuja negociação se iniciou em março de 2007.

Divisão das Coreias

Divisão das Coreias O país é parte da antiga Coréia, nação asiática dividida no final da 2º Guerra Mundial, em 1945, duas zonas de ocupação separadas se estabeleceram na península coreana – uma dos EUA ao sul e outra as URSS ao norte. Em 1950 os norte-coreanos invadiram o sul, iniciando o conflito que ficou conhecido como a Guerra da Coréia. A ONU enviou tropas, com a grande maioria de soldados norte-americanos, que contra atacaram e ocuparam a Coréia do Norte.

Divisão das Coreias Uma trégua foi assinada em 1953, mas tecnicamente a guerra ainda não chegou ao seu final. A fronteira entre os dois países continua a ser fortemente vigiado sendo um dos locais mais militarizados do planeta. Os EUA mantêm cerca de 30 mil soldados na Coréia do Sul, em apoio aos 670 mil militares do país. A Coréia do Norte tem cerca de 1.2 milhões de soldados, número expressivo para um país com população de 23 milhões de habitantes (4º maior exército do planeta.)

Regime Fechado

Regime Fechado A Coréia do Norte foi reconstruída com a ajuda da URSS e da China. Desde o início, o regime caracterizou-se pelo culto ao dirigente Kim Sung, que governava o país ditatorialmente. Kim Sung, chamado de “Grande Líder”, morreu em 1994, após 46 anos no governo. Seu filho e sucessor Kim Jong se tornou o chefe de estado, mas não assumiu o cargo de presidente

Regime Fechado Estima-se que 80% do orçamento do estado se destinem às Forças Armadas, o equivalente a pelo menos 13% do PIB. Na década de 1990, o país atravessou grandes dificuldades, que causaram a morte de mais de 2 milhões de pessoas por fome. Ainda hoje se calcula que mais de um terço das crianças norte-coreanas sofram de desnutrição.

Primeira Crise Por volta de 1993 a AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica – por suspeita do país desenvolver um programa secreto de armas nucleares. Em 1994 durante o governo do presidente Bill Clinton, Kim Jong se comprometeu a congelar seu programa nuclear em troca de 500 mil toneladas de petróleo por ano e duas centrais nucleares que usariam água leve – cuja energia e mais difícil ser utilizada para fins militares.

Primeira Crise Em 1998 a Coréia do Norte lançou um míssil de longa distância no Oceano Pacífico, capaz de atingir o Japão e a Coréia do Sul, isso levou tensão para a região. No ano seguinte um novo acordo com os EUA previa o congelamento dos testes com míssil.

Primeira Crise A subida de Bush à Presidência dos EUA, em 2001, marcou um endurecimento de posição. A Coréia do Norte estava desenvolvendo um programa clandestino de enriquecimento de urânio para fabricar armas nucleares. A Coréia do Norte dizia aceitar congelar seu programa em troca de compensações, como a exclusão do país da lista de patrocinadores do terrorismo (classificação que gera sanções) e a normalização do fornecimento de petróleo e eletricidade.

Primeira Crise Em agosto de 2003, começaram as negociações, que envolvem desde então seis países: Coréia do Norte, Coréia do Sul, China, Japão, EUA e Federação Russa. O Objetivo era fazer com que o governo norte-coreano abandonasse o desenvolvimento de armas nucleares em troca de benefícios diplomáticos e econômicos.

Poderio Nuclear. Em fevereiro de 2005, a Coréia do Norte anunciou que dispunha da bomba atômica como meio de auto defesa, diante da crescente hostilidade do governo Bush. Os EUA iniciaram várias medidas financeiras de sanções como congelamento de quantias norte coreanas nos bancos internacionais. O bloqueio trouxe graves consequências para a Coréia do Norte, porque bancos internacionais ficaram receosos de fazer negócio com o país.

Testes Nucleares Em junho de 2006, houve novos testes norte-coreanos com sete mísseis de médio e longo alcance. Um deles em tese é capaz de voar 6 mil quilômetros, poderia atingir o estado norte- americano do Alasca. Em 9 de outubro de 2006 a Coréia do Norte explodiu uma bomba atômica.

Testes Nucleares Não há informações seguras sobre quantas ogivas nucleares à Coréia do Norte possui, O IISS – Instituto Internacional de Estudo Estratégico – afirma que o país pode ter plutônio suficiente para carregar de cinco a onze armas nucleares. Anualmente, o reator de Yongbyon poderia produzir mais de 7.5 quilos de plutônio. Em três ou quatro anos o país poderá concluir um novo reator com capacidade de produzir 56 quilos de plutônio por ano, suficientes para mais cinco ou dez armas nucleares.

Testes Nucleares Mas é impossível, com as informações disponíveis, saber o nível preciso do desenvolvimento do programa nuclear. A posse das bombas atômicas não significa que o país tenha a capacidade de atingir com sucesso alvos inimigos. O teste de outubro foi realizado provavelmente com um artefato pesado, que pode ter o tamanho de uma caminhonete. Tal bomba teria que ser transportada em aviões, o que possibilitaria sua detecção com antecedência suficiente para que o artefato fosse destruído por mísseis muito antes de chegar a um possível alvo no Japão ou em território norte- americano.

Testes Nucleares Os mísseis de longo alcance testados pela Coréia do Norte, até agora só carregaram pequenos volumes. Portanto o país precisa desenvolver tecnologia para reduzir as dimensões e o peso da bomba, de tal modo que pudesse ser transportado por seus mísseis e assim se tornar uma ameaça real.

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