Do grego: Região entre rios. Entre o Tigre e o Eufrates.

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Transcrição da apresentação:

Do grego: Região entre rios. Entre o Tigre e o Eufrates. MESOPOTÂMIA Do grego: Região entre rios. Entre o Tigre e o Eufrates.

História de vários povos: Sumérios, Acadianos, Assírios, Babilônicos, Persas e Gregos. Região é um dos principais eixos do Mundo Antigo – não se forma império duradouro e unificado como no Egito. Única região do Velho Mundo a chegar por si mesma a uma urbanização completa e à civilização. Região da sociedade mesopotâmica – Alta Mesopotâmia – parte Norte, montanhosa, menos fértil; Média e Baixa Mesopotâmia – Centro e Sul do vale entre Tigre e Eufrates.

Diferente do Nilo, as enchentes do Tigre e do Eufrates são mais violentas, com inundações devastadoras – inspiram poemas sumerianos e babilônicos – Epopéia de Gilagamesh, Mito do Dilúvio (Noé). Gilagamesh – a odisséia de um rei poderoso: “O herói Gilgamesh, rei de Erech, era forte e belo, mas oprimia o povo da sua cidade e não deixava nenhuma virgem para seu amado. Quando o pediu às divindades que o ajudassem, os deuses criaram Enkidu, o homem de vigor inaudito e ondulante cabeleira, que errava pelos campos e florestas em convívio com os animais selvagens. Atraído a Erech por um cortesão, Enkidu encontrou-se com Gilgamesh e com ele lutou e longa e furiosamente. Gilgamesh venceu, porém sua cólera passou logo e os dois se fizeram amigos rapidamente. Juntos, saíram eles pelos mundo em busca de grandes aventuras.

Como sua primeira proeza, mataram Humumba, o guardião que vomitava fogo da longínqua floresta de cedros. Continuando a sua odisséia, Gilgamesh e Enkidu lliquidaram o “Touro do Céu”, uma fera enviada para vingar a deusa Ishtar, cujas seduções Gilgamesh havia desdenhado. Mas decidiram os deuses que Enkidu devia morrer por ter matado o animal. Gilgamesh pranteou ruidosamente o amigo e vagou pelo deserto, lamentando: “quando eu morrer, não ficarei como Enkidu?” Embora fosse em parte divino, temia ter que partilhar a sorte dos homens – a não ser que encontrasse a chave para a imortalidade. E à sua procura viajou para as praias distantes onde vivia Utnapishtim, único ser humano que desfrutava de vida eterna. Passou pelo Povo Escorpião que guardava a porta onde o Sol se ergue, e velejou pela mar. Afinal, chegou onde estava Utnapishtin e este lhe disse que para viver perenemente devia ele ir buscar no fundo do mar a planta da juventude, que era perfumada mas cheia de espinhos. Gilgamesh assim fez, porém ao voltar para sua terra teve um momento de descuido e uma serpente engoliu a planta preciosa. Fora em vão a sua busca da imortalidade.

Primeira sociedade – Sumérios. No fim do quarto milênio (aprox. 3000 a.C.), sumérios migram do planalto do Irã para a Caldéia (Média e Baixa Mesopotâmia) – região de Súmer. Desenvolvem técnicas de irrigação, arquitetura, artes e comércio. Desenvolvem a mais antiga forma de escrita – CUNEIFORME - em forma de cunha. Revolução Urbana – inicia-se na Mesopotâmia por volta de 3000 a.C. – 12 cidades-Estado – Ur, Uruk, Nipur, Lagash, etc. Chefes das cidades-Estado – Patesi – rei-sacerdote, com funções religiosas e militares, com poder absoluto – controlava obras públicas, como construção de canais, celeiros e templos. Cidades-Estado sumerianas eram independentes e rivais entre si.

Império Acádio Aproximadamente em 2350 a.C., a região sofre influência dos acádios, povo de origem semita – constitui-se o Império Acádio, primeiro grande Estado mesopotâmico.

Povos Semitas. Semítico é um adjectivo que se refere aos povos que tradicionalmente falaram línguas semíticas ou a coisas que lhes pertencem. A análise genética sugere que os povos semíticos partilham uma significativa ancestralidade comum, apesar de diferenças importantes e de contribuições de outros grupos. Existe muito debate acerca do âmbito do uso "racial" da palavra no contexto da genética de populações e da história, mas como termo linguístico está bem definida, referindo-se a uma família de línguas — quer antigas, quer modernas —, originárias na sua maioria do Médio Oriente, que inclui o acádio, o amárico, o árabe, o aramaico, o assírio, o hebraico, o maltês e o tigrínia. Os povos proto-semíticos, ancestrais dos semitas no Médio Oriente antes da fragmentação da hipotética língua proto-semítica original nas várias línguas semíticas modernas, terão sido, segundo se pensa, originários da Península Arábica. A palavra "semítico" deriva de Sem, versão grega do nome hebraico Shem, um dos três filhos de Noé nas escrituras judaicas (Génesis 5:32); a forma nominativa que se refere a uma pessoa é semita. O adjectivo anti-semítico ou anti-semita é quase sempre usada como sinónimo de "antijudeu".

Império Babilônico – Segundo império mesopotâmico. Aproximadamente 1900 a.C. – região dos sumérios e acádios são dominadas pelos amoritas, povo também de origem semita. Forma-se o segundo império mesopotâmico - Império Babilônico. Destaque para o rei amorita HAMURÁBI (1728-1686 a.C.) – governa de forma centralizadora e autoritária, conquista e unifica toda a Mesopotâmia. A cidade da Babilônia surge como centro comercial. Proclama-se o CÓDIGO DE HAMURABI, com 280 artigos, onde prega-se a Lei de Talião – olho por olho, dente por dente. Império declina com a morte de Hamurábi e com novas ondas migratórias.

Império Assírio Aproximadamente em 1300 a.C. – ascensão dos assírios, povo que passa a habitar as margens do Rio Tigre, fixando-se no Norte da Mesopotâmia, no Planalto de Assur, núcleo do Império Assírio (1300 a 612 a.C.) – região desértica. Pela primeira vez, tem-se um exército organizado. Com isso, formam vasto império, que englobava os atuais territórios da Síria, a antiga Fenícia, a Palestina e parte do Egito. Tratavam os povos vencidos com crueldade.

Segundo Império Babilônico 612 a.C. – caldeus, povo de origem semita, derrotam assírios e fundam o segundo Império Babilônico, ou Neobabilônico (612 a 539 a.C.). Conheceu seu apogeu com o rei Nabucodonosor (605 a 561 a.C.). Desenvolvimento arquitetônico – Muralhas da Babilônia, Torra de Babel, palácios e Jardim Suspenso da Babilônia.

Economia e vida social Sociedade mesopotâmica – rígida divisão social. Funções de cada indivíduo estabelecidas de acordo com a camada a que pertencia. Posições mais elevadas – nobres, guerreiros, sacerdotes e funcionários. Base da pirâmide social – escravos e camponeses, mais um grande número de trabalhadores. Serviços à comunidade – serviço militar, construção de obras públicas. Construção das obras de proteção e irrigação – esforços permanentes, conjunto e disciplinado pela lei – enchentes violentas dos rios causavam destruição de plantações e grandes catástrofes.

Cidades cada vez mais ricas e complexas. Importância do artesanato – vasilhas de argila, pedra, vidro, madeira; tijolos, tecidos, objetos de metal, couro, etc. Comércio – zona de passagem, ponto de encontro de povos e culturas – um dos pólos mercantis do Oriente. Negócios – cartas de crédito para comércio, empréstimos a juros, corretagem, associações. Padrão de troca comercial – barras de metal.

Ciência, deuses, zigurates. Desenvolvimento da astrologia e da astronomia – avanços na matemática – álgebra, divisão do círculo em 360º. Calendário lunar, semana com 7 dias, divisão do ano em 12 meses, do dia em dois períodos de 12 horas. Evoluem, mas não demonstram as operações matemáticas. Religião influenciava desenvolvimento das ciências e a vida das pessoas – limites estreitos entre ciência e misticismo. Reis mesopotâmicos – servos dos deuses, representantes de seus povos diante das divindades.

Dilúvio – parte da “Epopéia de Gilgamesh” Deuses antropomórficos, refletiam a vida dos humanos – desejos, comportamento e fraquezas. Imortais, com atributos positivos ou negativos, assim como os demônios. Adoração dos deuses – qualquer lugar, mas tendo o templo como centro da vida religiosa – residências pessoais dos deuses. Sacerdotes – funções religiosa, econômica, social, política e funerária. Morte – funeral não era tão elaborado como o egípcio. Acreditavam na vida após a morte, mas como uma transição de dimensões – estágio empobrecido e diminuído da vida.

Procuravam proximidade com o céu – construção dos ZIGURATES – locais para rituais sagrados, celeiros, hospitais, bibliotecas e observatórios astronômicos – no alto, altares de cerimônia/observatórios. 1. Escadarias: levam direta ou indiretamente ao templo. 2. Contrafortes: servem para reforçar as paredes do zigurate. 3. Portão: antecâmara do pináculo 4. Buracos Laterais: permitiam que a água do interior evaporasse. 5. Drenos: serviam para retirar a água da chuva empossada. 6. Terraço: área plana coberta por tijolos. 7. O Templo: onde eram realizados os rituais e cultos aos deuses.