As Eras Geológicas A Evolução da Terra
DATAÇÃO Métodos usados para a determinação das idades de minerais, rochas ou restos orgânicos. Com esses métodos é possível a datação das camadas rochosas bem como de eventos ocorridos nelas.
Datação - Tipos RELATIVA ABSOLUTA OU RADIOMÉTRICA
A datação absoluta usa a propriedade da meia-vida de isótopos radioativos. O período de semidesintegração ou meia- vida (P ou t½) é o tempo necessário para que a metade dos núcleos radioativos se desintegre, ou seja, para que uma amostra radioativa se reduza a metade.”
Datação Absoluta Usa a MEIA-VIDA de isótopos radioativos.
Principais Métodos
Datação Relativa ou Correlação Usa o ordenamento vertical das camadas, a continuidade lateral e os fósseis, como referenciais para a determinação das idades.
Coluna Geológica
Idades em milhões de anos
As Eras no Mundo e Brasil Principais Características
ESTRUTURAS DA TERRA
Métodos de Estudo Indiretos Diretos Sismologia Planetologia Comparativa Diretos Vulcanismo Sondagens
Estruturas da Terra
Crosta Continental Oceano Crosta oceânica Litosfera Crostas + parte rígida do Manto Superior Parte rígida do Manto Superior
Estruturas Internas
Deriva Continental Alfred Wegener – 1915 Evidências Semelhança dos contornos dos continentes, notadamente África e América do Sul Fósseis continentais iguais, tanto na África quanto América do Sul, Índia e Austrália. Paleoclimas - Glaciações idênticas na América, África, Austrália e Índia nos períodos Permiano e Carbonífero
Semelhança nos contornos litorâneos
Faunas e Floras Fósseis
Mesossauros
Glossoptéris
Glaciações Permocarboníferas
Marcas de Glaciações
A Deriva Continental PANGEA LAWRÁSIA América do Norte Euro-Ásia GONDWANA América do Sul África Austrália Antártida Índia
Deriva Continental
Gondwana e Lawrásia
A Tectônica de Placas explica a Deriva Continental
Descobertas no Assoalho Oceânico Descoberta das Dorsais ( 80000km ). Rochas vulcânicas basálticas constituindo todo o assoalho oceânico. Idades inferiores a 250 milhões de anos para todos os oceanos. Idades decrescentes da borda dos continentes para as Dorsais.
Dorsais
As Dorsal Mesoatlântica
Idades decrescentes milhões de anos
Idades do Assoalho Oceânico
Sabemos Hoje A LITOSFERA DO PLANETA É TODA FRAGMENTADA EM DEZENAS DE BLOCOS OU PLACAS TECTÔNICAS ESSAS PLACAS RÍGIDAS “FLUTUAM” SOBRE UM SUBSTRATO MAIS PLÁSTICO OU FLUIDO, A ASTENOSFERA
As Placas Tectônicas Placa de Nazca
A maior parte dos eventos tectônicos se manifesta nas proximidades das bordas ou limites das placas. Dentre os eventos característicos citamos; - Orogênese, que é a produção de cordilheiras pela lenta compressão das rochas nas bordas de colisão. - Vulcanismo, que resulta da produção de magmas por fusão das rochas na zona de subducção de uma placa oceânica. -Abalos sísmicos, pois as zonas limítrofes das placas são geradoras de elevadas tensões e que podem romper as rochas.
PLACAS TECTÔNICAS TIPOS DE LIMITES Divergência ou Separação Convergência, Colisão ou Choque. Transcorrência ou Movimento Tangencial – Falha Transformante
DIVERGÊNCIA OU SEPARAÇÃO
Na realidade, o que há é produção de placa oceânica nas zonas de separações atuais, as dorsais. O processo separa, na realidade, placas continentais, pelo continuado crescimento do assoalho oceânico. A fragmentação da Pangea e de Gondwana se enquadram nesse processo. A separação e o atual e continuado afastamento da América do Sul e da África também é um exemplo desse tipo de fenômeno .
Correntes de Convecção do Manto
Zona de Divergência de Placas
Evolução de uma zona divergente Gondwana Início e evolução da separação Oceano primitivo América Dorsal África
Separação de placas Dorsal
LIMITES
TIPOS DE COLISÃO DE PLACAS Duas Placas Oceânicas Placa Oceânica com Placa Continental Duas Placas Continentais
Colisão de Duas Placas Oceânicas Japão fossa Fusão
Na colisão de duas placas oceânicas podem ocorrer os seguintes fenômenos; 1- Há uma flexão do assoalho oceânico, para baixo, gerando uma fossa. 2- A continuidade do movimento acaba por romper esse local e a parte mais densa da placa entra em subducção sob a parte menos densa. 3- A zona de subducção é uma zona de intensa deformação e produção de calor, pelas elevadas tensões entre as rochas. 4- Esse calor gera magmas pela fusão das rochas e esse magma sobe por condutos e gera vulcanismo. O vulcanismo pode construir ilhas vulcânicas como o Japão, a Nova Zelândia, as Filipinas etc. 5- Há sempre uma fossa acompanhando esses arquipélagos vulcânicos, paralelos a eles. Ex: Japão - fossa do Japão, Marianas - fossa das Marianas etc.
Convergência de Placas Placa oceânica com placa Continental Placa Sul-Americana LIMITE Placa de Nazca Cordilheira dos Andes Subducção de Placa Fusão LIMITE DE COLISÃO DE PLACAS
A colisão de uma placa oceânica com uma continental é, no início, semelhante ao caso anterior. No entanto, à medida que o processo avança, a grande bacia ou depressão inicialmente produzida pela flexão do assoalho oceânico é preenchida por sedimentos marinhos ao longo do tempo geológico. Com a continuidade do movimento de compressão, esses sedimentos vão se “empacotando” ou se dobrando e se acumulam na borda continental. Esse fato é que origina as cordilheiras como os Andes, por exemplo. A ruptura da placa na zona da fossa faz com que a placa oceânica entre em subducção sob a placa continental. Essa zona, de grande tensão, gera a fusão das rochas e a produção de magmas, que podem subir por condutos(fraturas) e extravasar na superfície construindo vulcões. Além disso, essa é uma zona de grande tensão acumulada e isso pode desenvolver rupturas em áreas de fraqueza das rochas, essas rupturas localizadas, quando ocorrem, liberam muita energia na forma de ondas sísmicas, os terremotos.
Evolução da colisão de uma placa oceânica com uma placa continental Continente oceano Subducção – fusão – magma- vulcanismo
Convergência de duas placas continentais
O processo inicial se assemelha ao caso anterior O processo inicial se assemelha ao caso anterior. No entanto, como a placa oceânica conduz ou arrasta um trecho continental, esse trecho continental arrastado pode colidir com outro trecho continental. Lembre-se, quando é dito que há uma colisão não significa que um continente dá uma “pancada” no outro. Trata-se de um processo muito lento, de poucos centímetros anuais, ao longo de milhões de anos
Duas Placas Continentais Colisão da Índia com a Ásia
Imagem de Satélite Ásia Cordilheira do Himalaia Índia
Como na colisão de duas placas continentais não há mais a subducção da placa oceânica, que já desapareceu, tendo sido toda consumida no manto, não há a produção de magma e consequentemente não há mais vulcanismo. A cordilheira do Himalaia resulta da colisão da Índia com a Ásia e é o exemplo atual desse caso.
LIMITE de TRANSCORRÊNCIA ou FALHA TRANSFORMANTE
Nesse caso uma placa tectônica desliza lateralmente em relação à outra placa. Trata-se de um limite conservativo, ou seja, não há nem produção( típico das dorsais) e nem destruição( típico da zona de subducção nas fossas) de placa. A maior característica dessa zona é a o0correncia das falhas, rupturas visíveis na superfície e os abalos sísmicos O exemplo mais típico é a falha de Santo André, na Califórnia, EUA.
Falha Transformante
Falha de Santo André – Califórnia - EUA
Falha
Deslocamento
Zona da falha
Conclusão Os limites das placas são as principais áreas de manifestação do tectonismo, com a a ocorrência de ; Terremotos Vulcanismo Falhamentos Dobramentos Vulcanismo submarino – Ilhas vulcânicas Fossas
Círculo do Fogo do Pacífico