A evolução da fotografia

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Transcrição da apresentação:

A evolução da fotografia

Mais que comentários e fama no Orkut, a fotografia é uma forma de arte, e representa uma forma de guardar os melhores momentos e registrar a história de diversos povos e culturas. Nesta linha do tempo, você verá a importância da fotografia desde os tempos mais remotos, e todo o processo de criação das câmeras. * Clique em cada ‘balãozinho’ para saber mais detalhes sobre a data.

linha do tempo - a.C (antes de Cristo) 4000 a.C , Pré História 384 a.C - o princípio da câmara escura

Séc. XVI (1558) – A lente biconvexa linha do tempo - d.C (depois de Cristo) - e antes da chegada da Química Séc. XVI (1558) – A lente biconvexa Meados do século XI Séc. XVI (1568) – O diafragma

linha do tempo - d.C - chegada da química - 1604 – compostos de prata 1944 – Polaroid 1822 – a primeira fotografia! 1844 - KODAK 1975 – primórdios da fotografia digital 1841 – Willian Henry Fox Talbot e os ‘Negativos’ 1900 - Brownie 1839 - Daguerreótipo

linha do tempo - 1980 até os dias atuais 2001 – 2003 Popularização das câmeras digitais 1997 – Mais Megapixels e Menos Preço 1988 - A chegada das verdadeiras câmeras digitais 2010 – a ‘novela Polaroid’

Com a popularização das câmeras digitais de ótima qualidade, a “magia” de ter a foto revelada na hora pareceu ser deixada de lado, fazendo com que a Polapremium anunciasse o fim da fabricação dos filmes da Polaroid. Admiradores da câmera logo se mobilizaram e pediram à Polapremium que não parassem as vendas, e com isso, será lançada uma nova Polaroid, com a cantora Lady GaGa como diretora de criação. Ir para a conclusão do trabalho

À medida que a tecnologia foi desenvolvendo-se, aumentaram os megapixels, diminuram-se o tamanho dos aparelhos e as fotografias foram digitalizando-se cada vez mais. Essas aprimorações trouxeram uma melhor qualidade para as fotos, e com um preço cada vez mais acessível. Entretanto, usando o exemplo da Polaroid, ainda são válidas as fotos em papel, que são melhor conservadas do que fotos digitais. Digitais ou não, o importante mesmo é registrar os bons momentos!

19 agosto: Feliz dia da Fotografia!

Amanda Caroline - Bandeirante - n° 01

Clique na casa para finalizar a apresentação

A necessidade e o desejo de representar momentos especiais ou "deixar história" em forma de imagens existe desde a Pré História, com os desenhos nas paredes das cavernas, as chamadas pinturas rupestres. voltar para a linha do tempo

A descoberta da câmara escura é atribuída ao filósofo Aristóteles (384-332 a.C.). Ela permitia visualizar eclipses solares sem prejudicar os olhos, através de um pequeno furo na câmara. O furo permitia a passagem de luz e a formação de imagens dentro dela, quanto menor o furo, mais nítida era a imagem. voltar para a linha do tempo

voltar para a linha do tempo Séculos de ignorância e superstições ocuparam a Europa, sendo os conhecimentos gregos resguardados no oriente, por isso o grande intervalo de tempo entre uma descoberta e outra. Um erudito árabe, Alhazem, descreveu a câmara escura em princípios do século XI, e então os estudos e aprimoramentos da câmara escura começaram a aparecer.

voltar para a linha do tempo Alguns estudiosos, na tentativa de melhorar a qualidade da imagem projetada, diminuíam o tamanho do orifício, mas a imagem escurecia proporcionalmente... Este problema foi resolvido em 1560 pelo físico milanês Girolamo Cardano, que sugeriu o uso de uma lente biconvexa junto ao orifício, permitindo desse modo aumentá-lo, para se obter uma imagem clara sem perder a nitidez. Desse modo, o uso da câmara escura se difundiu entre os artistas e intelectuais da época, que logo perceberam a impossibilidade de se obter nitidamente a imagem, quando os objetos captados pelo visor estivessem a diferentes distâncias da lente...

voltar para a linha do tempo Danielo Brabaro, em 1568, mencionava que variando o diâmetro do orifício, era possível melhorar a nitidez da imagem. Assim, outro aprimoramento na câmara escura apareceu: foi instalado um sistema, junto com a lente, que permitia aumentar e diminuir o orifício. Este foi o primeiro "diaphragma". Quanto mais fechado o orifício, maior era a possibilidade de focalizar dois objetos a distâncias diferentes da lente.

O aperfeiçoamento das câmaras escuras permitia que qualquer imagem fosse refletida perfeitamente num papel, mas para fixar as imagens no papel, foi necessária a ajuda da química. No ano de 1604 o físico-químico italiano Ângelo Sala estudou o escurecimento de alguns compostos de prata pela exposição à luz do Sol. Até então, se conhecia o processo de escurecimento e de formação da imagens sobre uma película desses sais, porém havia o problema da pouca duração de tempo da imagem. Voltar para a linha do tempo

O francês Joseph-Nicéphore Niépce, em 1817, obteve imagens com cloreto de prata sobre papel. Em 1822, conseguiu fixar uma imagem pouco contrastada sobre uma placa metálica, utilizando nas partes claras betume-da-judéia, insolúvel sob a ação da luz, e as sombras na base metálica. A primeira fotografia conseguida no mundo foi tirada no verão de 1826, da janela da casa de Niepce e encontra-se preservada até hoje (é a imagem que se encontra neste plano de fundo. Clique com o botão esquerdo do mouse para sair o texto). Esta descoberta se deu quando o francês pesquisava um método para copiar desenho e traço nas pedras de litografia. Ele sabia que alguns tipos de asfalto, como o betume da judéia, endurecem quando expostos à luz. O processo foi chamado de 'heliografia', pois usava a luz solar. voltar para a linha do tempo

voltar para a linha do tempo O químico Louis Jacques Mandé Daguerre aperfeiçoou a heliografia, e após 10 anos de pesquisas, lançou o Daguerreótipo: uma placa de cobre polida e prateada, exposta em vapores de iodo, formando uma camada de iodeto de prata sobre si. Quando numa câmara escura e exposta à luz, a placa era revelada em vapor de mercúrio aquecido, e este aderia onde havia a incidência da luz, mostrando as imagens, que eram fixadas por uma solução de tiossulfato de sódio, o que contribuiu para a diminuição do tempo de revelação para minutos.

voltar para a linha do tempo Willian Henry Fox-Talbot, cientista inglês, usou o processo de Daguerre para aperfeiçoar suas próprias experiências com a câmara escura, lançando em 1841 o calótipo, processo mais eficiente de fixar imagens. Simplificando, foi a criação do famoso ‘negativo’, que era impregnado de óleo até tornar-se transparente. O positivo se fazia por contato com papel sensibilizado, processo utilizado até os dias de hoje. Os termos 'fotografia', 'negativo' e 'positivo‘ foram criados por Fox-Talbot.

Em 1874, um americano chamado George Eastman experimentou o novo método e desenvolveu uma chapa fotográfica seca. Por volta de 1880, Eastman já havia começado a fabricar e vender sua própria produção, e no ano seguinte fundou a Eastman Dry Plate Company (Companhia Eastman de Chapas Secas). Em 1884, William H. Walker, um fabricante de máquinas fotográficas, ingressou na firma e juntos, ele e Eastman, inventaram um acessório, que podia ser encaixado em qualquer câmara padrão, para fotos em chapa. Em 1888, George Eastman desenvolveu a primeira câmera portátil – a KODAK – vendida com um único filme em rolo de papel suficiente para tirar 100 fotografias. Agora, disponível a qualquer um, tornou a fotografia mais barata, pois a máquina da Kodak usava filme de rolo com uma base de papel, coberta com uma emulsão fotossensível. Ele cunhou a frase de marketing, "Você pressiona o botão, nós fazemos o resto." Terminado o rolo, o cliente mandava a câmera inteira para a empresa Eastman, que revelava o filme e fazia as cópias, devolvendo o aparelho com um novo rolo de filme. A simplicidade da câmera Kodak é responsável pela popularização da fotografia amadora. Até 1896, 100 câmeras Kodak tinham sido vendidas. voltar para a linha do tempo

Brownie, a primeira câmera “de bolso” A Brownie é responsável prela popularização da câmera fotográfica. Feitas pela Eastman Kodak, ela possuia baixo custo e introduziu o conceito do instantâneo. Era basicamente uma base papelão câmera de caixa com um simples lente de 2 ¼ polegada e 117 microfilmes.  Voltar para a linha do tempo

Revolução Polaroid: A foto é revelada na própria máquina! A Polaroid foi criada em 1948 pelo fotógrafo Edwin Land, que desenvolveu a película e a câmara de revelação instantânea. Conta a história que Edwin Land começou a pesquisar este novo tipo de máquina depois de tirar fotografias à filha na praia e esta perguntar por que não podia ver a fotografia logo a seguir. voltar para a linha do tempo

Os primórdios da fotografia digital O conceito de fotografia digital apareceu juntamente com a guerra fria e a corrida espacial. Afinal de contas, como fotos do espaço e do país rival poderiam ser tiradas a milhares de quilômetros de altura se o filme não pudesse ser trazido à Terra para ser revelado?  A primeira tentativa de se criar uma câmera digital foi apenas em 1975, por Steven Sasson, da Kodak. Usando o novíssimo chip CDD de detecção de imagens, desenvolvido pela Fairchild Semiconductor em 1973, o protótipo pesava mais de 3 quilos, gravava imagens em preto e branco, tinha uma resolução de 0.01 megapixels e precisava de 23 segundos para capturar uma imagem. A primeira câmera eletrônica portátil (como os aparelhos de hoje) surgiu em 1981. A comercialização das câmeras digitais começou apenas em 1986, com a Canon RC-701. O preço absurdo da época (cerca de US$ 20 mil) e a baixa qualidade das imagens geradas, em comparação com câmeras tradicionais, restringiram o público alvo dos produtos. voltar para a linha do tempo

Provavelmente a primeira câmera realmente digital, gravando imagens como arquivos reconhecidos no computador foi a Fuji DS-1P em 1988, com 16 MB de memória interna. Não há, porém, registros de comercialização deste modelo.   Logo, a primeira câmera digital lançada comercialmente foi a Dycam Model 1, em 1990, com capacidade de se conectar a um PC ou um Mac para transmitir as fotos. Em 1991, a Kodak lança a DCS-100, que custava US$ 13 mil. Ela foi a primeira câmera digital profissional a usar o sistema SLR, que utiliza espelhos e uma única lente para garantir que o que o fotógrafo está vendo realmente será fotografado. Usando o corpo de uma câmera da Nikon, ela tinha uma resolução de 1,3 MP. Nos anos seguintes, vários modelos de câmeras digitais foram lançados, trazendo inovações facilmente vistas hoje em dia, como a Fuji DS-200F em 1993 (primeira com memória flash embutida), a Apple Quick Take 100 em 1994 (primeira câmera digital colorida com preço inferior a US$ 1000), a Nikon Zoom 7000 QD em 1994 (primeira com função de estabilização de imagens) e a Casio QV-10 em 1995 (primeira câmera com visor de cristal líquido). voltar para a linha do tempo

A partir de 1997, as câmeras digitais domésticas começavam a apresentar resoluções superiores a 1.0 MP, e as câmeras profissionais evoluíam a passos largos. Exemplo: a Nikon D1, de 1999, apresentava resolução de 2.74 MP, custava menos de US$ 6 mil e era a primeira do gênero feita por apenas um fabricante.   voltar para a linha do tempo

Pode-se considerar o período entre 2001 e 2003 como a verdadeira época de popularização das câmeras digitais: em 2001 surgiu no Japão o primeiro telefone celular com câmera digital embutida (Sharp J-SH04). Em 2003, foi lançada a primeira câmera digital com qualidade profissional voltada para consumidores: a Canon EOS 300D, com resolução de 6.0 MP e custo de US$ 900.   Hoje, percebemos que a maioria das câmeras domésticas apresenta resolução até mesmo superior às necessidades dos usuários, os telefones celulares com câmeras têm resolução comparável com câmeras digitais de 'berço' (como o Nokia N96) e até mesmo câmeras com recursos profissionais para consumidores domésticos desafiam filmadoras (como a nova Nikon D90, com 12.2 MP e capacidade de gravar vídeos em HDTV). voltar para a linha do tempo