Magistério: Vocação ou Profissão Palestrante: Carlos Abdalla Auditório da FUNED – 08/10/09

2 “Há uma relação entre a alegria necessária à atividade educativa e a esperança. A esperança de que professor e alunos juntos podemos aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos resistir os obstáculos à nossa alegria.” Paulo Freire (2000)

3 ESPERANÇA Vontade de mudança TENDÊNCIA MUDANÇA AUTONOMIA

“O único bom ensino é o que se adianta ao desenvolvimento.” 4 “O único bom ensino é o que se adianta ao desenvolvimento.” Vygostisky, 1988.

Os novos valores ESSENCIAL Auto-Estima INCLUSIVA Conteúdo Contexto 5 Os novos valores ESSENCIAL Auto-Estima Solidariedade INCLUSIVA Conteúdo DIFERENCIADOR Contexto VITAL Limite LIMITE

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Revista dois Pontos – Vol.2 – nº 16 7 Revista dois Pontos – Vol.2 – nº 16

Auto-estima essencial 8 Auto-estima essencial Sucesso tem muito a ver com coragem e vontade de lutar.

yo soy yo y mis circunstâncias 9 yo soy yo y mis circunstâncias Ortega y Gasset

Tudo nasce do pedagógico. 10 Tudo nasce do pedagógico.

A rigidez é própria dos defuntos. 11 A rigidez é própria dos defuntos.

Que país é este que... instala a 1ª universidade no séc. XIX. 12 Que país é este que... instala a 1ª universidade no séc. XIX. financia ensino superior para elites. ignora a educação básica. confunde educação com prédio, quantidade, estatística, números...

De onde viemos... de uma escola ineficiente, escravagista. 13 De onde viemos... de uma escola ineficiente, escravagista. de um modelo iluminista, sem identidade nacional. de um currículo excludente, perverso. de um modelo concentrador de renda.

Sou professor. E daí? O Enfrentamento da Língua Escrita. 14 Sou professor. E daí? O Enfrentamento da Língua Escrita. O despreparo diante da massificação. O imaginário acadêmico da leitura. A banalização da informação. A ausência cultural de compromissos. A crise de identidade nacional.

Sou professor. Pressupostos 15 Sou professor. Pressupostos  Todos os seres humanos aprendem inclusão O processo de ensino-aprendizagem trajetórias Sem tensão não há aprendizagem permanência Avaliação passa pela auto-avaliação auto-estima O imaginário e a realidade profissionalismo

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ESTÉTICA DA SENSIBILIDADE 17 Como reinventar a educação? ESTÉTICA DA SENSIBILIDADE As novas relações repetição / padronização

Como reinventar a educação? 18 Como reinventar a educação? POLÍTICA DA IGUALDADE A nova política preconceitos

19 “A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa.” Paulo Freire

Está ligado ao conceito de união, de convergência. 20 O SIMBÓLICO Está ligado ao conceito de união, de convergência.

Está ligado ao conceito de divisão, de divergência. 21 O DIABÓLICO Está ligado ao conceito de divisão, de divergência.

O DIABÓLICO Imprime Na gestão A dúvida (?) A Suspeita (?) 22 O DIABÓLICO Na gestão perversidade A dúvida (?) A Suspeita (?) A falsa denúncia (?) Imprime

Como faço para atrapalhar? 23 O SIMBÓLICO O DIABÓLICO Como posso ajudar? Como faço para atrapalhar? O BEM O MAL O ser humano

Construção dos Ambientes 24 Escola . Educação . Docência Gestão Compartilhada Clima Institucional Construção dos Ambientes de Aprendizagem

25 A Construção dos Limites Autonomia Anomia (Isto não é comigo)

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27 A vida só é possível reinventada. Anda o sol pelas campinas e passeia a mão dourada pelas águas, pelas folhas... Ah! tudo bolhas que vem de fundas piscinas de ilusionismo... - mais nada.

Mas a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada. 28 Mas a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada. (...) (Cecília Meireles. Aguilar.p.195) REINVENÇÃO Cecilia Meireles

EDUCAÇÃO Visão Ambígua Discurso Pedagógico Prática Pedagógica Angústia 29 EDUCAÇÃO Angústia Visão Ambígua Discurso Pedagógico Prática Pedagógica

30 O AFETO DAS RELAÇÕES FLEXIBILIDADE TOLERÂNCIA PERSEVERANÇA

SENTIR COMO UM EDUCADOR! 31 PENSAR, AGIR, SENTIR COMO UM EDUCADOR!

Como podemos ajudar a escola? 32 Como podemos ajudar a escola? Reforço de comportamentos desejáveis (disciplinas, conduta, atitude ética, atitude humana). Reforço das relações escola/família/aluno (contatos, troca de informações, vida participativa). Acompanhamento sistemático do trabalho escolar (deveres, trabalhos, pesquisas, reuniões, críticas). Ampliação da visibilidade dos procedimentos (avaliação, rendimento, objetivos e metas).

Autoridade do Professor 33 Ciclo de Formação Humana Autoridade do Professor O Imaginário Acadêmico O Eixo Pedagógico

autoritária brasileira 34 A atividade - Fim Educar / Ensinar / Aprender As atividades - Meio A síndrome autoritária brasileira

Profissional da Educação 35 A Globalização e o Profissional da Educação Cumprir o seu papel:  constitucional social político   MISSÃO: ENSINAR

Fidelidade à sua MISSÃO 36 Os avanços da escola: Fidelidade à sua MISSÃO RESGATE de sua história (de onde viemos)

Fidelidade à sua MISSÃO 37 Os avanços da escola: Fidelidade à sua MISSÃO CONSTRUÇÃO do seu presente (onde estamos)

Fidelidade à sua MISSÃO 38 Os avanços da escola: Fidelidade à sua MISSÃO VISÃO do seu futuro (para onde vamos)

Escola . Educação . Docência 39 Escola . Educação . Docência Construção das Relações

Escola . Educação . Docência 40 Escola . Educação . Docência Relações Humanas

Escola . Educação . Docência 41 Escola . Educação . Docência Relações Éticas

Escola . Educação . Docência 42 Escola . Educação . Docência Relações Solidárias

O professor é um líder cultural, multicultural, racial, multirracial. 43 O professor é um líder cultural, multicultural, racial, multirracial.

Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! 44

Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Fernando Pessoa 45

46 FIM