 Para Sócrates, a única ocupação do filósofo é preparar- se para morrer; Aprender a morrer é: Aceitar a morte com serenidade, revendo os valores e a.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DIREITO À VIDA INTRODUÇÃO:
Advertisements

“O que é Bullying” 7º ANO D.
A FELICIDADE HUMANA ARISTÓTELES
Psicologia Aplicada e Ética Profissional
Direito à Vida.
Colégio Notre Dame Rainha dos Apóstolos
Obs: Aperte a seta  do teclado ou clique com o mouse, para avançar.
O mundo em nossas mãos 6ºA.
Shakespeare Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
Namoro Santo: uma Caminhada em
A Minhoca e o Escaravelho
SHAKESPEARE Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
“Tudo o que é belo tende a ser simples. Afirmação generalizante
Assim é a Vida....
Aprender a morrer....
ESTAR SOZINHO....
Sawabona Shikoba.
Quatro Meses Clique para avançar.
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
BIOÉTICA E ASPECTOS JURÍDICOS DO DIREITO À VIDA E À PAZ
A fonte do contentamento, da paz, da segurança e da coragem no dia a dia da vida Lucas 12:13-21.
CAUSA E EFEITO Lei da Retribuição.
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL E GRUPAL: DESAFIOS E NOVOS CAMINHOS
SAWABONA - Sobre estar sozinho -
Clique para passagem de slides
A Origem da Filosofia A palavra filosofia é Grega: deriva de Philo = amizade, amor fraterno, respeito; e Sophia = sabedoria, Sophos = sábio. Significa,
«… cada ser humano tem, dentro de si, algo muito mais importante
COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES aula 1
Revisão para Avaliação I
Eutanásia.
SÓ NÃO ERRA QUEM NÃO FAZ SÓ NÃO ERRA QUEM NÃO FAZ
Eu acho que a gente vive tão mal, que às vezes a gente precisa perder as pessoas pra descobrir o valor que elas têm. Às vezes as pessoas precisam morrer.
Refletindo sobre a solução de conflitos
A Forja das Almas.
Sobre Estar Sozinho Dr. Flávio Gikovate
Na Roma Antiga era assim:
DEPOIS DE ALGUM TEMPO Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar.
“Eutanásia”.
Sabedoria para uma vida agradável
A Filosofia Existencialista
BY BÚZIOS SLIDE APRESENTA DEPOIS DE ALGUM TEMPO... Rolagem automática.
Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
NÓS E A NATUREZA.
Estudo para reunião de célula
Pastoral da Saúde: Orientações Práticas
O objetivo das ações propostas em educação ambiental é a de promover transformações sociais na realidade dentro de uma perspectiva crítica, considerando.
Sabedoria também é perceber o momento de parar de lutar
Dia do Design Sustentável
Por que é tão difícil amar a si mesmo?
Prof. Carlos Eduardo Nicoletti Camillo
FORÇA MAGNÉTICA PARTE I
UM LOUCO AMOR Estiloja.com.
Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio.
By Búzios Slides Minutos de Sabedoria 6 Clik com o Mouse 1.
SITUAÇÕES.
Um senhora chegou em casa, depois de uma das consultas médicas, e disse aos seus familiares:
Você Aprende....
Aprende Que... Montagem : Ulysses Freitas Ligue o Som.
O Espaço Geográfico Rural
EDUCAÇÃO INFANTIL EXEMPLOS DE SITUAÇÕES Setembro-2011
Ética.
ORAÇÃO Reunimo-nos para prepararmos a quarta Campanha da Fraternidade Ecumênica com o tema: “CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE”
Sócrates e o nascimento da Filosofia
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-
1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escurará você, ao menos, falar.
Mudança de Atitude Certo dia desses uma senhora chegava à casa de uma das consultas médicas e disse aos familiares: - Pedi franqueza ao meu médico, pedi.
Transcrição da apresentação:

 Para Sócrates, a única ocupação do filósofo é preparar- se para morrer; Aprender a morrer é: Aceitar a morte com serenidade, revendo os valores e a maneira pela qual vivemos, distinguindo o fútil do prioritário. Carpe diem. Expressão usada pelo poeta latino Horácio (I a.C.). Literalmente quer dizer “colha o dia”, ou seja, aproveite o momento. Assim ele começa o poema: “Colha o dia, confie o mínimo no amanhã”. A morte é a fronteira que não representa apenas o fim da vida, mas o limiar de outra realidade. A angústia da morte leva à crença no sobrenatural, no sagrado, na vida depois da morte

 Sócrates preparou-se para a morte rejeitando os excessos do comer, do beber e do sexo, sem se deslumbrar com riqueza e honras e buscando sempre a sabedoria. Defesa de Sócrates _ Platão em Diálogos “É chegada a hora de partirmos, eu para a morte, vós para a vida. Quem segue melhor rumo, se eu, se vós, é segredo para todos, menos para a divindade.”

Não temer a morte Para Epicuro ( a. C.), a morte nada significa porque ela não existe para os vivos, e os mortos não estão mais aqui para explicá-la. Mais do que ter a alma imortal, vale a maneira pela qual escolhemos viver. Ética epicurista: Os prazeres do corpo são causa de ansiedade e sofrimento, deve-se apreciá-los com moderação, cultivar prazeres espirituais, amizades e prazeres refinados. Concepção hedonista (do grego hedoné, “prazer”). A civilização contemporânea é hedonista: Ter uma bela casa; Um carro possante; Muitas roupas; Boa comida; Incapacidade de tolerar qualquer desconforto (dores, doenças e a morte). Os filósofos e a morte

Aprender a viver “A vida em si não é um bem nem um mal. Torna-se bem ou mal segundo o que dela fazeis” Ensaios, Livro I, Capítulo XX Morrer é apenas o fim de todos nós, mas não o objetivo da vida. É preciso ter em vista o esforço para conhecer-se melhor e aprender a não ter medo da morte.

 o “ ser-para-a-morte ” A existência é o ato de se projetar no futuro, ao mesmo tempo transcendendo o passado. A morte provoca angústia por lançar-nos diante do nada, ou seja, do não sentido da existência. Olhar crítico sobre o cotidiano e construção da vida. O ser humano inautêntico, foge da angústia da morte, repete os gestos de “todo o mundo”, recusa-se a refletir sobre a morte como um acontecimento que nos atinge pessoalmente. Heidegger ( )

 O absurdo. A morte é a certeza de que um nada nos espera e que por esse motivo retira todo o sentido da vida. A morte é a “ nadificação ” dos nossos projetos. “ A morte jamais é aquilo que dá à vida seu sentido: pelo contrário, é aquilo que, por princípio, suprime da vida toda significação. Se temos de morrer, nossa vida carece de sentido, porque seus problemas não recebem qualquer solução e a própria significação dos problemas permanece indeterminada.” Sartre ( )

 Nas sociedades tradicionais, a morte era aceita de modo mais natural, como parte do cotidiano das pessoas. Entre nós, a viúva usava roupas pretas por um ano inteiro, e o viúvo, uma tarja preta no braço. No mundo contemporâneo, o individualismo mudou o sentido da morte. A morte tornou-se um assunto “obsceno”, principalmente com doentes terminais. Funerárias norte-americanas “tomam conta do morto” e o preparam para o velório.

 Morte não-democrática; Assassinatos (crescimento dos índices de homicídio entre jovens de até 19 anos pobres e negros, por causa do narcotráfico), Suicídios, Desastres, Violência social (má distribuição de renda, altas taxas de mortalidade infantil, alimentação inadequada, falta de saneamento básico, precariedade do sistema de saúde, violência e assassinatos no campo), Guerras ou massacres, Hannah Arendt_ “Banalidade do mal”

 Casas de repouso ou hospitais cada vez mais especializados; Solidão e impessoalidade do atendimento; Medicina paliativa Não apressa nem retarda a morte; Busca aliviar a dor e dar conforto ao paciente evitando a terapêutica invasiva. Quando é aceita, resulta de um debate entre médicos, parentes e o doente.

 Esperar um milagre; A vida é sagrada. A morte é um mal e a vida é um bem, por isso não se pode escolher matar. A eutanásia, passiva ou ativa, é sempre um crime. No Brasil e na maioria dos países é crime. Países como Holanda e Bélgica entre outros tem legislação para casos específicos. Risco de ser errada a previsão de irreversibilidade da situação do paciente. Para alguns, cada pessoa deveria ter o direito de decidir sobre sua morte.

 Provocar a morte deliberadamente, doentes terminais ou crônicos. Motivação: compaixão pelo sofrimento excessivo. Ativa: quando uma ação provoca a morte. Ex.: O espanhol Ramón San pedro que após um acidente ao mergulhar ficou tetraplégico durante 29 anos. Lutou judicialmente, não conseguiu autorização, a família era contra, e foi ajudado por uma amiga a consumar a “morte digna” através de uma mistura de água com cianureto em Passiva: ao serem interrompidos os cuidados médicos, desligando-se os aparelhos. Ex.: A norte-americana Terri Schindler Schiavo em Tinha 41 anos e há 15 vivia em estado vegetativo, ligada a sondas que a mantinham viva, exames comprovaram a ausência de consciência e uma lesão cerebral irreversível. O marido queria o desligamento dos aparelhos, e os pais dela não. A justiça concedeu a autorização.

 Criogenia Nos Estados Unidos começou a ser conhecido na década de 1960, muitas pessoas, sobretudo aquelas que iam morrer de doença incurável pagaram preço alto para se submeter ao processo. Até agora, aproximadamente 177 pessoas e 60 animais já foram congeladas em uma das únicas duas empresas que disponibilizam o processo de criogenia (a Alcor e a Cryonics Institute ) depois da morte e esperam por vida nova no futuro. Os médicos colocam o corpo num tanque de nitrogênio líquido, guardado a -196 ºC, temperatura em que o cadáver não apodrece. Hoje se pode ser congelado por 82 mil reais, ou você pode congelar seu animal de estimação por 17 mil.

Diversos tipos de “morte” permeiam a vida humana; O nascimento (a 1ª perda, a do cordão umbilical); Perdas e separações; Os heróis, os santos, os artistas e os revolucionários são os que enfrentam o desafio da morte, no sentido literal e simbólico; Nem toda perda é um mal. Ela pode representar transformação, crescimento.

 Por que temos ciúme? Porque tememos perder quem amamos. Separação; a morte do outro em minha consciência e a minha morte na consciência do outro. Há os que evitam o aprofundamento das relações: preferem não viver a experiência amorosa para não ter de viver com a morte.

 Exploração dos recursos naturais em nome do progresso acelerado; Erosão do solo; Poluição das águas e do ar; Chuvas ácidas; Acúmulo de materiais não biodegradáveis ; Lixo atômico e eletrônico; Espécies de fauna e flora em extinção. Prejuízos para seres humanos: Doenças; Furacões; Inundações; Prejuízos para animais: Maus tratos e matança de animais por prazer ou luxo; Comércio de casacos de pele; Caça esportiva; Rodeios e touradas; Abate para servir de alimento.

 Reavaliar comportamento e escolhas, acúmulo de bens, a fama e o poder; Orientar em casos extremos como eutanásia e aborto; Refletir sobre nossas condições de trabalho; Ajudar a questionar os falsos objetivos do progresso a qualquer custo, e nos perguntar sobre o legado para as gerações futuras.