Curso de Análises Clinicas Aula Teórica Nº 2 O S.I. Inato

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
Advertisements

Complemento.
CITOCINAS 18/04/07 A 24/04/07.
SISTEMA IMUNE: RESPOSTA IMUNE INATA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Dra Mônica de Freitas Leitão Disciplina de Imunologia Clínica Puccamp
Linfócitos B.
Proteínas de fase Aguda & Sistema de Complemento
Curso de Análises Clinicas Aula Nº 9 Visão Integrada do S.I. em acção
Noções do Sistema imunitário Orgãos / Células
Processamento, apresentação e reconhecimento do antigénio
Immunologia Curso de Análises Clinicas Aula Teórica Nº 11 Tolerância:
IMUNIDADE INATA ou NATURAL
Resposta Imune contra Microrganismos e Mecanismos de Escape
RESPOSTA IMUNE HUMORAL
IMUNIDADE INATA Graduação em Biotecnologia Disciplina de Imunobiologia
SISTEMA COMPLEMENTO INTRODUÇÃO VIAS DE ATIVAÇÃO: VIA CLÁSSICA
Mecanismos efetores da resposta imune
PROF. IVAnéa IMUNOLOGIA.
Distúrbios associados ao sistema imunológico.
Prof.Doutor José Cabeda
IMUNOLOGIA VETERINÁRIA
HIPERSENSIBILIDADE Aula (I).
HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA
SISTEMA COMPLEMENTO.
Ativação da Célula B, Produção de Anticorpos e Resposta Imune Humoral
BIOLOGIA DOS LINFÓCITOS T: A RESPOSTA IMUNE MEDIADA POR CÉLULAS
SISTEMA COMPLEMENTO.
IMUNIDADE INATA E ADQUIRIDA
INTERLEUCINAS (citokinas)
Sistema Complemento Trabalho apresentado por: Liliana Sousa Solange Braga Teresa Fernandes Vera Teixeira.
Ação das vitaminas no sistema imunológico
Glomerulonefrites Asssociadas à Hipocomplementemia
O sistema imune Resposta adquirida Resposta inata.
TECIDO SANGUÍNEO E SEU PAPEL NA IMUNIDADE
Tecido sanguíneo e seu papel na imunidade Capítulo - 12
Características gerais da Resposta Imunológica
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - UCP Imunobiologia - MTBarros 1.
Moléculas do parsita Gp63 Proteofosfoglicans Lipofosfoglican Glicoinositolfosfolipídeos.
Resposta Humoral.
Ariane Baratta Masini de Andrade
TIPOS DE IMUNIDADE Enfª Jamilie Sena
Regulação da Resposta Imune - Citocinas
MIGRAÇÃO DE LEUCÓCITOS PARA TECIDOS INFLAMADOS Mariléia Chaves Andrade
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
Imunidade Natural I Mariana.
Resposta Humoral.
Sistema complemento Mariana.
REGULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE (I)
Tolerância: Alergia, Autoimunidade, Transplantes
Curso de Análises Clinicas Visão Integrada do S.I. em acção
Imunologia - Imunidade
Mariane Tami Amano Depto de Imunologia ICB- USP
Imunologia Básica - Biomedicina
Disciplina de BHE Profa Dra Eleonora Picoli. Estrutura e funções.
Células do Sistema Imune
Imunidade aos Parasitas
Complemento – C’ Ana Paula Ravazzolo.
Imunidade a Vírus e Tumores. Características gerais dos vírus  Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.  Utilizam a célula (organelas) para.
A GENÉTICA DO SISTEMA IMUNE
SISTEMA IMUNE: RESPOSTA IMUNE INATA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA SISTEMA IMUNE: RESPOSTA IMUNE INATA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA Profa. Alessandra Pardini disciplina:
Inflamação Aguda.
Imunidade a Vírus e Tumores
Receptores e antígenos, MHC e ativação de linfócitos
Patogênese das infecções bacterianas
Imunologia Veterinária
Sistema Complemento Abril 2017.
Imunidade a Bactérias e Parasitas
Introdução O sistema complemento é formado por proteínas plasmáticas que quando ativadas desencadeiam: lise de microrganismos inflamação opsonização Três.
SISTEMA COMPLEMENTO - INTRODUÇÃO - VIAS DE ATIVAÇÃO: VIA CLÁSSICA VIA DA LECTINA VIA DA LECTINA VIA ALTERNATIVA Profa Dra Ana Paula Ferreira.
Complemento C’ VET Imunologia Veterinária Medicina Veterinária
Transcrição da apresentação:

Curso de Análises Clinicas Aula Teórica Nº 2 O S.I. Inato Immunologia Curso de Análises Clinicas Aula Teórica Nº 2 O S.I. Inato 2001/2002 Prof.Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda A Imunidade Inata Componentes da Imunidade Inata Mecanismos Básicos da Imunidade Inata A Inflamação As proteínas de fase aguda O sistema do Complemento As células NK 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Componentes e processos da Imunidade Inata Barreiras físicas Barreiras químicas e bioquimicas Leucócitos e Macrófagos Proteínas de fase aguda Inflamação Febre Sistema do Complemento 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda A Imunidade Inata Componentes da Imunidade Inata Mecanismos Básicos da Imunidade Inata A Inflamação As proteínas de fase aguda O sistema do Complemento As células NK 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Padrões microbianos e seus receptores 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Mecanismos básicos da imunidade inata Fagocitose Quimiotaxia Citotoxicidade 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda A Imunidade Inata Componentes da Imunidade Inata Mecanismos Básicos da Imunidade Inata A Inflamação As proteínas de fase aguda O sistema do Complemento As células NK 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda Inflamação Aguda 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Efeitos locais das citocinas inflamatórias 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Efeitos sistémicos das citocinas inflamatórias 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

A inflamação induz a imunidade adaptativa 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Outras moléculas de superfície de um macrófago MHC I (apresentação de antigénios) MHC II (apresentação de atigénios) macrófago CD4 CD16 (Fc receptor) 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda A Imunidade Inata Componentes da Imunidade Inata Mecanismos Básicos da Imunidade Inata A Inflamação As proteínas de fase aguda O sistema do Complemento As células NK 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

As proteínas da fase aguda Produzidas no figado em resposta à IL-1, IL-6 e TNF da inflamação aguda CRP (PCR ou Proteína C reactiva) MBP/MBL (Manose Binding Proteín/Lectin) SAA (Serum Ayloid A) Fibrinogenio Proteínas do complemento 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda A Proteína C Reactiva Concentração sérica aumenta 1000X durante a resposta aguda bacteriana Composta por 5 cadeias polipetídicas idênticas juntas por ligação não covalentes Liga-se a um grande leque de microorganismos e activa o complemento, resultando na deposição de C3b na superfície dos microorganismos Utilizada em análises clínicas como marcador indirecto de infecção bacteriana 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda A Imunidade Inata Componentes da Imunidade Inata Mecanismos Básicos da Imunidade Inata A Inflamação As proteínas de fase aguda O sistema do Complemento As células NK 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

As actividades do complemento 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Cascata de activação do complemento 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda C1qr2s2 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Visualizar a via clássica (I) IgM 3 locais de ligação IgG 1 local de ligação C1q+2 Ig => Activ. C1r => activ. c1s 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Visualizar a via clássica (II) C1r2s2 activado => hidrolise C4 =>hidrolise C2 } C4b2a= C3 convertase 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Visualizar a via clássica (III) 1 C3 convertase 200 C3b C4b2a3b = C5 convertase C3b liga-se a complexos Imunes e antigénios funcionando como opsonina 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Visualizar a via clássica (IV) C5 convertase => C5b C5b liga-se ao C6 iniciando o MAC 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Visualizar a via clássica (V) 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Visualizar a via clássica (VI) 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Visualizar a via clássica (VI) Complexo de ataque de membrana C5b liga-se á superfície da membrana Inactiva-se em 2 minutos na ausência de C6 C5b6 liga-se ao C7 complexo sofre uma mudança estrutural que o torna hidrofóbico, inserindo-se na membrana Se a reacção ocorre num complexo imune, o C5b67 liga-se a uma membrana próxima promovendo a lise dessa célula (LES) Ligação de C8 origina um poro com 10 Å Lise de eritrócitos mas não de células nucleadas Ligação e polimerização de 10-17 moléculas de C9, originando um poro com 70-100 Å 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Visualizar a via alterna O complexo C3bBb é C3 convertase A properdina estabiliza o complexo, aumentando-lhe o tempo de semi-vida de 5 a 30 minutos C3bBb3b é uma c5 convertase Hidrolise de c3 espontânea C3b liga-se a membranas Alta [ácido siálico] das membranas eucariotas inactiva o C3b C3b liga-se a factor B sendo então clivado pelo factor D 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda A via das lectinas Lectinas são proteínas ligadas a um carbohidrato MBL (análogo a C1q) liga-se a residuos de manose de glicoproteínas de membrana de microorganismos Protease de Serina associada a MBL (MASP) liga-se então à MBL Este complexo cliva o C4 e o C2 Os detalhes de funcionamento desta via estão ainda pouco esclarecidos 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Visualizar a regulação do Complemento 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

A regulação do complemento 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda A Imunidade Inata Componentes da Imunidade Inata Mecanismos Básicos da Imunidade Inata A Inflamação As proteínas de fase aguda O sistema do Complemento As células NK 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Prof. Doutor José Cabeda Células NK 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda

Papel das células NK na Imunidade Inata 2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda