Vanessa Oliveira Pimenta Alan Kardec Elias Martins

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Transcrição da apresentação:

Vanessa Oliveira Pimenta Alan Kardec Elias Martins Caracterização e Mapeamento das Unidades Geoambientais do projeto de orizicultura Rio Formoso, município de Formoso do Araguaia, Estado do Tocantins Vanessa Oliveira Pimenta Alan Kardec Elias Martins

1. INTRODUÇÃO Conscientização com a preservação ambiental Mapeamento da área a ser preservada Pedoambientes (Resende et al., 2002) Indicadores de proteção ou degradação dos recursos naturais (Zampiere et al., 2003) Ecologia de Paisagem (Ravan e Roy, 1985) 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Ferramentas Cartográficas Avanços tecnológicos da cartografia automatizada 2.2. Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Preocupação com os efeitos da resolução espacial Geoprocessamento nos planejamentos da área ambiental Estudos de impacto ambiental (EIA) Afirma que sensoriamento remoto (Jensen,1986)

2.3. Dinâmica de Paisagens Ecologia de Paisagem Transição da “paisagem natural” para a “paisagem urbana” “Pode-se definir Ecologia da Paisagem como o estudo da regularidade, do arranjo, da distribuição e do conteúdo do ecossistema em uma área geográfica definida, e o papel da configuração espacial afetando o funcionamento deste.” (Henkes e Barcellos, 2004) 2.4. Pedoambientes ou Geoambientes Estudos das relações entre solos, geologia e superfícies geomórficas Ferramentas para atividades de mapeamento de solos e de planejamento de uso do solo Para Dias et al. (2003) estudos de solos como interface da biosfera com o meio físico podem prover valiosas informações sobre a constituição e dinâmica das paisagens

Guerra e Cunha (1996) argumentam que o estudo dos Pedoambientes integra uma visão conjunta do comportamento das condições naturais e das atividades humanas neles desenvolvidas, uma vez que mudanças significativas em quaisquer dessas unidades podem gerar alterações. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Área específica de estudo Município de Formoso do Araguaia, Tocantins, Brasil Área de aproximadamente 33.935,00 ha Latitude 11o 40´ a 120 00 S´ e Longitude 490 30´ a 490 50´ W 3.2. Materiais e equipamentos utilizados Dados do sensor CCD (Câmara imageadora de alta resolução) do satélite CBERS-2, na forma digital, contendo as bandas 2, 3, 4 Carta Topográfica na escala 1 : 100.000, DSG

3.3. Programas Computacionais Cartalinx, para digitalização dos dados Idrisi for Windows, versão 3.2, desenvolvido pela Universidade de Clark, USA 3.4. Tabela 1 - Características da imagens CCD/CBERS-2

Figura 1 – Imagem de satélite

3.5. Pré-processamento dos dados Corrigida geometricamente, georreferenciada e remontada sobre rede de 20 m 16 pontos de controle Auxílio de uma carta topográfica na escala 1 : 100.000 Princípio de cobertura da maior parte da imagem Retificação da imagem foi empregado o polinômio de 1º ordem Método da interpolação do vizinho mais próximo 3.6. Classificação do uso da terra Definição das amostras de treinamento para determinação das assinaturas espectrais de classes predeterminadas Classificação visual da imagem foi feita em tela do monitor Classes:Planície de Acumulação, Planície Aluvial do Rio Formoso, Bordas com cangas Laterita, Planalto Dissecado do Tocantins, Depressão Fechada com Presença de Floresta (Ipuca), Lagos ou Reservatórios Supridores.

3.7. Mapeamento geomorfológico Metodologia do mapeamento geomorfológico baseia-se na ordenação dos aspectos geomorfológicos de forma hierarquizada (Brasil, 1995) 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. Geomorfologia Mapa Geomorfológico da área estudada Imagem no formato digital Composição 3 4 5 (RGB) Ano 2004 Escala 1:100.000 Apoio de uma carta topográfica de mesma escala; Planície de Acumulação, num total de 25,74% da área mapeada; Planície Aluvial do Rio Formoso (39,50 %); Bordas com canga laterita (0,88%); Planalto Dissecado do Tocantins (15,10%); Depressão Fechada com Presença de Floresta (Ipuca) (15,11%); Lagos ou Reservatórios Supridores (3,64%).

Figura 2 - Mapa de Geomorfologia

Tabela 2 - Unidades geomorfológicas encontradas na área de estudo, áreas em hectares e em porcentagem

5. CONCLUSÕES O mapa Geomorfológico gerado através do uso de imagens digitais é preliminar, e contém as seguintes feições: Planície de Acumulação, num total de 25,74% da área mapeada; Planície Aluvial do Rio Formoso (39,50 %); Bordas com canga laterita (0,88%); Planalto Dissecado do Tocantins (15,10%); Depressão Fechada com Presença de Floresta (Ipuca) (15,11%); Lagos ou Reservatórios Supridores (3,64%).

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Ministério do Planejamento e Orçamento. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE. Série manuais técnicos em geomorfologia, Rio de Janeiro, 1995. DIAS, H. C. T., SCHAEFER, C. E. G. R., FERNANDES FILHO, E. I. et al. Characterization of highland soils along two transects in the Ibitipoca State Park, Minas Gerais State. Revista Brasileira de Ciência do Solo, May/June 2003, vol.27, no.3, p.469-481. ISSN 0100-0683. GUERRA, A. J. T; CUNHA, S. B. Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, 394p. HENKES, Waldir E. e BARCELLOS, Christovam. Ecologia da paisagem da hantavirose no Estado do Rio Grande do Sul. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., nov./dez. 2004, vol.37, no.6, p.505-507. ISSN 0037-8682.

JENSEN, J. R. Introductory digital image processing JENSEN, J. R. Introductory digital image processing. Englewood Cliffs: Prentice - Hall, 1986. 51 p.b RAVAN, S. A.; ROY, P. S. Landscape ecological analysis of disturbance gradient using geographia information system in the madhav National Park, Madhya Pradesh. Current Science, v. 689, n.3, p. 309-315, 1985. RESENDE, M. et al. Pedologia: base para distinção de ambientes, 4ª edição, Editora UFV, Viçosa MG: 2002. 338 p. ZAMPIERE, S. L.; SILVA, E.; LOCH, C. Monitoramento da paisagem. EPAGRI/CIRAM. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. p 1-7. 2003.

Universidade Federal do Tocantins Agradecimentos Universidade Federal do Tocantins