Computação Gráfica I Conteúdo: Professor: - Objetos gráficos planares

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Computação Gráfica I Conteúdo: Professor: - Objetos gráficos planares Anselmo Montenegro www.ic.uff.br/~anselmo Computação Gráfica I Conteúdo: - Objetos gráficos planares

Objetos gráficos: conceitos O conceito de objeto gráfico é fundamental para a Computação Gráfica e áreas afins. Um objeto gráfico representa a geometria (forma) e os atributos (propriedades) de um objeto do mundo real.

Objetos gráficos: conceitos Objeto gráfico 3D Objeto gráfico 2D

Objetos gráficos: conceitos A área que lida com a modelagem de objetos gráficos é denominada Modelagem Geométrica. Sistemas gráficos são sistemas de software que processam, manipulam e visualizam objetos gráficos.

Objetos gráficos: exemplos Curva no plano

Região do plano com atributo de cor Objetos gráficos: exemplos Região do plano com atributo de cor

Imagem em tons de cinza (monocromática) Objetos gráficos: exemplos Imagem em tons de cinza (monocromática)

Objetos gráficos :definições Um objeto gráfico é definido por um subconjunto SRm e uma função f: SRm Rn. O conjunto S é denominado suporte geométrico de um objeto gráfico. A função f é denominada função de atributos do objeto gráfico.

Objeto gráfico – geometria + atributos Objetos gráficos :definições pS Cor em canais vermelho (r), verde(g) e azul(b). f: SR3 R3 f(p)=(r,g,b) Geometria - SR3 Objeto gráfico – geometria + atributos

Objetos gráficos :definições A dimensão do objeto gráfico é dada pela dimensão do suporte geométrico. Um objeto gráfico é planar se a dimensão do espaço ambiente é 2 e espacial se a dimensão é  3.

Objetos gráficos planares: curvas São objetos gráficos unidimensionais. Base para a descrição de formas em Computação Gráfica: Simples: círculos, elipses, diagramas. Complexas: aeronaves, navios, dutos.

Objetos gráficos planares: curvas Aplicações: Descrição de objetos sintéticos. Modelagem e visualização de dados e fenômenos científicos. Representação de trajetórias e animação.

Podem estar definidas em um espaço bidimensional ou de maior dimensão: Objetos gráficos planares: curvas Podem estar definidas em um espaço bidimensional ou de maior dimensão: R2 y y R3 x z x

Curva não simples (topologia da letra “X”) Objetos gráficos planares: curvas planares Curva planar (simples): subconjunto cR2 cujas vizinhanças em cada ponto tem características de um intervalo aberto (0,1) ou semi-aberto [0,1). A B p p A p Curva não simples (topologia da letra “X”)

Objetos gráficos planares: curvas planares Uma curva planar segundo a definição é denominada curva topológica planar. Curvas topológicas planares não possuem auto-interseção. Uma curva planar fechada tem a topologia de um círculo.

Objetos gráficos planares: representação de curvas Curvas podem ser aproximadas através de segmentos de retas. Curvas mais complexas requerem formas mais eficientes de representação.

Objetos gráficos planares: representação de curvas Uma alternativa consiste em representar curvas analiticamente através de equações. Temos duas formas clássicas de representação: Paramétrica. Implícita.

Objetos gráficos planares: curvas planares paramétricas A descrição paramétrica de uma curva planar é uma função  :IRR2 tal que (t)=(x(t),y(t)). (t)  t

Objetos gráficos planares: curvas planares paramétricas Uma curva paramétrica pode ser vista como a trajetória de um ponto se inter- pretarmos o parâmetro t como tempo . O conjunto de pontos de uma equação paramétrica (t) é denominado traço.

Objetos gráficos planares: curvas planares paramétricas O traço de uma equação paramétrica nem sempre corresponde a uma curva topológica. Existem várias parametrizações possíveis para uma curva.

Objetos gráficos planares: curvas planares paramétricas - exemplos Círculo: (cos(t),sen(t)), onde t é o ângulo formado pelos pelo segmento Op e o eixo das abscissas. p sen(t) t O cos(t)

Objetos gráficos planares: curvas planares paramétricas - exemplos Gráfico de uma função Seja uma função f: RR. O gráfico de f é o conjunto G(f)={(x,f(x)) ; xI} que define uma curva topológica. A parametrização do gráfico de uma função é dada pela equação (t)=(t,f(t)). (x,f(x)=x2)

Objetos gráficos planares: curvas planares paramétricas - exemplos Reta do plano (equação vetorial): (t)=p+vt, onde p é um ponto do R2, v um vetor do R2 e tR. v p

Objetos gráficos planares: representação implícita de curvas planares A descrição implícita define uma curva como o conjunto de raízes de uma equação F(x,y) = 0. y x z z=0 F(x,y) F(x,y) = 0 F(x,y) = 0 F(x,y)

Objetos gráficos planares: representação implícita de curvas planares Seja F:UR2R uma função implícita que descreve uma curva. O suporte geométrico da curva é dada pelos conjunto de soluções da equação F(x,y) =0.

Objetos gráficos planares: representação implícita de curvas planares O conjunto de raízes de F(x,y)=0 é a imagem inversa do 0 e é indicada por F-1(0) = {(x,y)  R2 | F(x,y)=0}. y x z z=0 F-1(0) F-1(0) F(x,y)

Objetos gráficos planares: representação implícita de curvas planares Exemplos: (Equação implícita da reta) ax+by+c=0, ab0 (Equação implícita do círculo) x2+y2-r2 = 0

Objetos gráficos planares: representação implícita de curvas planares Nem sempre a equação implícita define uma curva topológica. Uma condição suficiente é o de que não haja pontos singulares. Ou seja, grad(F) 0, para todo ponto (x0,y0)F-1(0).

Objetos gráficos planares: representação implícita de curvas planares F(x, y) = x2 – y2 – k grad F(x, y) = (2x, – 2y) (logo, grad F(x, y) = 0  x = y = 0) k = 1: não há pontos singulares px2-y2-1

Objetos gráficos planares: representação implícita de curvas planares F(x, y) = x2 – y2 – k grad F(x, y) = (2x, – 2y) (logo, grad F(x, y) = 0  x = y = 0) k = 0: (0, 0) é um ponto singular px2-y2

Correspondem a subconjuntos bidimensionais do plano. Objetos gráficos planares: regiões planas Correspondem a subconjuntos bidimensionais do plano.

Consideraremos dois problemas fundamentais: Objetos gráficos planares: objetos implícitos ou paramétricos – quando utilizar Depende do problema. Consideraremos dois problemas fundamentais: Amostragem pontual Classificação Ponto-Conjunto

Objetos gráficos planares: objetos implícitos ou paramétricos – amostragem pontual Dado um objeto gráfico 2D com suporte geométrico S determinar um conjunto de pontos p1,p2,...,pn tais que piS. p5 p9 p6 p4 p7 p1 p2 p3 p8

Objetos paramétricos – fácil Objetos gráficos planares: objetos implícitos ou paramétricos – amostragem pontual Objetos paramétricos – fácil Tomar amostras no espaço de parâmetros I e avaliar a função γ(t) em tais amostras. p3= γ(t3) p4= γ(t4) p2= γ(t2) p5= γ(t5) p1= γ(t1)=γ(t9) t1= 0 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9= 1 p6= γ(t6) p8= γ(t8) p7= γ(t7) I

Objetos implícitos – mais difícil Objetos gráficos planares: objetos implícitos ou paramétricos – amostragem pontual Objetos implícitos – mais difícil Necessário encontrar as raízes de f(x,y)=0. As raízes podem consistir de um conjunto infinito sendo necessário tomar um subconjunto finito.

Objetos gráficos planares: objetos implícitos ou paramétricos – classificação ponto-conjunto Classificação Ponto-Conjunto: Dado um ponto pR2 e um objeto gráfico com suporte S, determinar se pS. S pS?

Objetos implícitos – simples. Objetos gráficos planares: objetos implícitos ou paramétricos – classificação ponto-conjunto Objetos implícitos – simples. Basta avaliar o sinal da função f(x,y) no ponto p=(x0,y0) S = f(x,y) = x2+y2-2=0 p3 p1 = (1,1) S, f(1,1) = 0 p2 = (0,0) interior a S, f(0,0) < 0 p3 = (0,2) exterior a S, f(0,2) > 0 p1 p2

Objetos paramétricos – mais complicado. Objetos gráficos planares: objetos implícitos ou paramétricos – classificação ponto-conjunto Objetos paramétricos – mais complicado. Requer a verificação da existência de soluções para o sistema dado pelas equações x(t) = x0 e y(t) = y0. p = (1,1)

Objetos gráficos planares: como especificar uma região planar A forma mais simples consiste em descrever a curva que delimita sua fronteira. Teorema de Jordan: Uma curva topológica fechada  divide o plano em duas regiões abertas, uma limitada e a outra ilimitada. A fronteira entre as duas regiões é dada por . Região ilimitada Região limitada Fronteira 

Objetos gráficos planares: como especificar uma região planar Precisamos então: Especificar a fronteira da curva. Especificar um método para determinar quais pontos pertencem a região interna ou externa da curva. A segunda parte é fácil de ser resolvida se a fronteira é uma curva implícita.

Objetos gráficos planares: representação de curvas e regiões Os objetos gráficos definidos no universo matemático precisam ser representados discretamente. A representação, em geral, apresenta uma versão aproximada dos objetos gráficos definidos matematicamente.

A estratégia utilizada se baseia em : Objetos gráficos planares: representação de curvas e regiões A estratégia utilizada se baseia em : O dividir o suporte geométrico do objeto gráfico ou o espaço onde ele está inserido. Obter uma representação simples em cada elemento da subdivisão.

Objetos gráficos planares: representação de curvas e regiões Assim obtemos duas formas de representação: Decomposição intrínseca ( o suporte geométrico é subdividido) Decomposição espacial ( o espaço onde o suporte está mergulhado é subdividido).

Neste caso o suporte geométrico é subdividido. Objetos gráficos planares: representação por decomposição intrínseca Neste caso o suporte geométrico é subdividido. Cada parte da subdivisão é representada por um elemento mais simples. A representação por elementos lineares é uma das mais utilizadas.

Objetos gráficos planares: representação por decomposição espacial O modo mais comum : baseado na representação matricial. Objetivo: representar a geometria do objeto através de um conjunto de retângulos. Curva Região

Objetos gráficos planares: representação por decomposição espacial Podemos especificar cada célula de dois modos: Pelas coordenadas de um dos seus vértices. Pelo centróide. Os centróides das células definem um outro reticulado: o reticulado dual. Centróides Reticulado dual

Objetos gráficos planares: representação linear por partes Neste tipo de representação decompomos o objeto em elementos lineares. Exemplos: Curva representada por uma curva poligonal. Região do plano representada por uma região poligonal1 ou especificada por uma triangulação. 1 delimitada por uma curva poligonal

Objetos gráficos planares: representação de curvas – curvas poligonais Seja p1,p2,...,pn um conjunto de pontos distintos do plano. Uma curva poligonal é definida pelo conjunto de segmentos p1p2,p2p3,...,pn-1pn. Os pontos pi são denominados vértices da curva poligonal os segmentos pipi+1 definem as arestas da curva. p1 pi Pi+1

Objetos gráficos planares: representação de curvas – curvas poligonais Curvas poligonais são muito utilizadas por dois motivos: São fáceis de se especificar e representar. Aproximam uma grande variedade de curvas. ε

Objetos gráficos planares: representação de regiões – triangulações 2D Triangulação de uma região do plano: coleção T = {Ti} de triângulos tal que: para dois triângulos distintos Ti e Tj em T, com TiTj  temos: TiTj é um vértice em comum ou, TiTj é uma aresta em comum. Triangulações fornecem uma solução tanto para o problema de representação quanto de reconstrução.

Objetos gráficos planares: representação de regiões – triangulações 2D Exemplo de triangulação: Contra-exemplos:

Objetos gráficos planares: Poligonização Representação da curva (região) através de sua decomposição em segmentos (polígonos). Os métodos de poligonização dependem da descrição do objeto gráfico: paramétrica ou implícita.

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas paramétricas O método uniforme é o método mais simples para poligonizar uma curva paramétrica. Seja uma curva (t) definida em um intervalo I=[a,b]. Obtemos uma partição uniforme a=t0<t1<...<tn=b do intervalo I. Avaliamos a curva nos pontos ti obtendo uma sequência de pontos p0,p1,...,pn onde pi = (ti).

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas paramétricas O método uniforme é o método mais simples para poligonizar uma curva paramétrica. p7= γ(t7) p8= γ(t8) p6= γ(t6) p5= γ(t5) p3= γ(t3) I p4= γ(t4) t1= 0 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8= 1 p2= γ(t2) p1= γ(t1)

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas paramétricas Observe que é importante estruturar a seqüência de pontos de forma que a topologia original do objeto seja preservada. Esta estruturação é realizada ordenando-se os pontos da seqüência de acordo com a ordem das amostras tomadas do intervalo. A reconstrução então envolve um processo de amostragem e estruturação (ordenação).

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas implícitas Para poligonizar uma curva  definida implicitamente por uma função F:UR2R devemos tomar amostras do conjunto F-1(0). Além disso, é necessário fornecer uma estruturação adequada às amostras tomadas.

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas implícitas Solução: Determinar uma triangulação do domínio de F. Aproximar F em cada triângulo por uma função linear F’. Solucionar F’(x,y)=0 em cada triângulo. A solução é em geral um segmento de reta. A estruturação das amostras é induzida pela estrutura da triangulação subjacente.

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas implícitas Determinamos uma triangulação do domínio de F.

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas implícitas Em cada triângulo calculamos os valores F(v1), F(v2), F(v3). F(v1) F(v3) v1 v1 v3 v2 v2 v3 F(v2)

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas implícitas Se os sinais nos vértices forem todos iguais, consideramos que a curva não intersecta o triângulo. v1 v1 - v3 v2 F(v1) F(v3) - - v2 v3 F(v2)

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas implícitas Senão, estimamos por interpolação linear a interseção com cada lado em que há variação de sinal e obtemos aproximação da curva. F(v1) v1 F(v3) v1 + v3 v2 - + v2 v3 F(v2)

Objetos gráficos planares: Poligonização de curvas implícitas Resultado: + -