Visão Computacional Formação da Imagem Radiometria

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Mauricio Cunha Escarpinati
Advertisements

Óptica e Reflexão da Luz
Computação Gráfica Modelos de Iluminação
Prof. Renato Medeiros PUC Goiás
Modelos de ILuminação Alex F. V. Machado.
Prof.: Raphael Carvalho
Espelhos Esféricos.
Iluminação e Sombreamento
ESTUDO DA REFLEXÃO E ESPELHO PLANO
Computação Gráfica: Aula8: Iluminação
Computação Gráfica: Aula6: Iluminação
PSI-2652: Processamento, Síntese e Análise de Imagens II Rodrigo Debczynski Fernandes – n°USP Prof. Marcio Lobo.
Visão Computacional Imagem: Reflexão
Óptica Geométrica Estuda a propagação da luz sem preocupar-se
Espelhos Esféricos.
Computação Gráfica Iluminação.
Prof.: Raphael Carvalho
Física Experimental II Prof. Ms. Alysson Cristiano Beneti
Computação Gráfica Modelos de Iluminação
Computação Gráfica: Aula6: Iluminação
ÓPTICA FÍSICA: Estuda os fenômenos luminosos cuja explicação depende das teorias relativas á natureza da luz (onda ou partícula). GEOMÉTRICA: Estuda os.
AS CORES DOS OBJETOS A luz branca é uma mistura de todas as cores.
ÓPTICA Desde os tempos remotos a natureza da luz intrigou os cientistas. Isaac Newton apresentou a teoria corpuscular da luz onde se afirma que a luz é.
PROFESSOR RODRIGO PENNA
ESPELHOS ESFÉRICOS.
Carlos Oliveira Modelos de Reflexão.
Visão Computacional Shape from Shading
ESPELHOS ESFÉRICOS Prof. Odair Mateus Prof. Odair Mateus.
Estimação da direção de múltiplas fontes de luz Baseado no artigo Estimation of Illuminant Direction and Intensity of Multiple Light Sources, de W. Zhou.
Educação do Serviço Social do Comércio Professor: Diones Charles
Visão Computacional Formação da Imagem
ESPELHOS ESFÉRICOS.
ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI.
Iluminação e Sombreamento
26 Reflexão da luz LUZ| Fenómenos óticos.
Professor: Fábio Raimundo Disciplina: Física Semi - Extensivo Espelhos
Computação Gráfica – Iluminação
Visão Computacional
Visão por Computador Formação da Imagem
Computação Gráfica – Iluminação
Radiosidade Rafael Decker Prof. Dr. Paulo Roberto Gomes Luzzardi.
Lentes esféricas Giovanni Ávila Física.
ESPELHOS E LENTES.
ÓPTICA.
Leis da Reflexão 1ª Lei – O raio refletido pertence ao plano de incidência. 2ª Lei – A medida do ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
Computação Gráfica MO603/MC930 Viewing (Definindo volume de visualização)
Claudio Esperança Paulo Roma Cavalcanti
Espelhos Esféricos Espelhos Côncavos Espelhos Convexos
FENÔMENOS ÓPTICOS E ESPELHO PLANO
Radiação Solar. Balanço de Radiação
Detecção remota: fundamentos
Espelhos Esféricos.
Paulo Costa 10ºM, nº16 Física Curso Profissional Técnico de Multimédia
PEE 5789 Conceitos Avançados de Síntese de Imagens AULA 02 Modelos Locais de Iluminação Marcio.
Representação do funcionamento dum telescópio
PEE 5789 Conceitos Avançados de Síntese de Imagens AULA 11 ??? Marcio Lobo Netto LSI - PEE - EPUSP Universidade.
Comportamento e Natureza da Luz
Conceitos Básicos de Óptica Geométrica
Computação Gráfica: Aula6: Iluminação
Espelhos Esféricos: Estudo Geométrico e Analítico
REFLEXÃO DA LUZ.
REFLEXÃO DA LUZ î r Ponto de incidência raio incidente
Introdução à Computação Gráfica Iluminação
ÓTICA GEOMÉTRICA caminho dos raios de luz
IMAGENS CAP 34 Componentes: Jéssica Santos Edson Felipe Professor : Adelino Matéria : Física III 5º período de Engenharia Elétrica.
ÓTICA GEOMÉTRICA caminho dos raios de luz PRINCÍPIOS DA ÓTICA GEOMÉTRICA Propagação Retilínea reversibilidade independência do caminho ótico CLASSIFICAÇÃO.
ÓPTICA GEOMÉTRICA e FORMAÇÃO DE IMAGENS
AULA 4 – ESPELHOS ESFÉRICOS
Prof.: Raphael Carvalho. ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando.
Transcrição da apresentação:

Visão Computacional Formação da Imagem Radiometria www.dca.ufrn.br/~lmarcos/courses/visao

Sumário Princípios radiométricos na formação de imagens de intensidade Modelos matemáticos de câmeras

Radiometria Luz bate numa superfície opaca, alguma é absorvida, o resto da luz é refletida. Emitida (fonte) e refletida é o que vemos Modelar reflexão não é simples, varia com o material micro-estrutura define detalhes da reflexão suas variações produzem desde a reflexão especular (espelho) até a reflexão difusa (luz se espalha)

Radiometria 1) Modelar quanta luz é refletida pelas superfícies dos objetos 2) Modelar quanta luz refletida realmente chega ao plano imagem

Radiometria p P d I E(p) Ótica Matriz CCD Superfície Fonte de luz n L(P,d)

Irradiância de imagem e radiância da cena Irradiância da imagem é a potência da luz, por unidade de área e a cada ponto p do plano imagem Radiância da cena é a potência da luz, por unidade de área, idealmente emitida por cada ponto P de uma superfície no espaço 3D, numa dada direção d.

Reflexão difusa (modelo Lambertiano) Modelo mais simples de reflexão (lambertiano) Modela superfície opaca rugosa a nível microscópico Refletor difuso ideal luz recebida é refletida igualmente em todas as direções o brilho visto não depende da direção de visualização

Lei de Lambert = intensidade da fonte de luz = coeficiente de reflexão [0.0,1.0] = ângulo entre a direção da luz e a normal

Reflectância Lambertiana Representando a direção e a quantidade de luz incidente pelo vetor I, a radiância de uma superfície lambertiana ideal é proporcional ao produto vetorial: L=Itn (I transposto)  > 0 é o fator albedo (constante para cada material) Itn é positivo por definição (para que a luz incida em P)

Ligando radiância e irradiância L -> quantidade de luz refletida pelas superfícies da cena E -> Quantidade de luz percebida pelo sensor imageador Problema: dado o modelo de lente fina, encontrar a relação entre radiância e irradiância

Ângulo sólido O ângulo numa esfera de raio unitário centrada no vértice do cone. Uma pequena área planar A numa distância r da origem:  = A cos / r2 O fator cos garante a área diminuída A  r

Irradiância da Imagem Razão entre a potência da luz sobre um pequeno pedaço da cena (P) e a área do pequeno pedaço de imagem (I) E = P/ I O P   d O  O I p I Z f

Irradiância da imagem Sendo O a área de um pequeno pedaço de superfície ao redor de P, L a radiância da cena em P em direção à lente,  o ângulo sólido subentendido pela lente e  o ângulo entre a normal à superfície visualizada em P e o raio principal, a potência P é dada por: P = O L  cos

Irradiância da imagem Combinando as equações anteriores: E = L  cos (O/ I) Ainda tem que achar  e (O/ I). Seja A = d2/4 (área da lente),  =  (ângulo entre o raio principal e o eixo ótico), r = Z/cos (distância de P ao centro da lente).  = /4 d2 cos3 / Z2

Irradiância da imagem Para o ângulo sólido I, subentendido pelo pequeno pedaço de área na imagem I,fazendo A=I na equação do ângulo sólido,  =  e r = f/cos , resulta em: I = (I cos )/(f/ cos)2 Similarmente, para o ângulo sólido O, subentendido pelo pequeno pedaço de área na cena O, temos: O = (O cos)/(Z/cos)2

Equação Fundamental da Irradiância da imagem Podemos notar na Figura que I = O, então sua razão é 1. Dividindo as equações anteriores, obtém-se: O/ I = (cos/cos) (Z/f)2 Ignorando perdas de energia, e manipulando as equações, chegamos à relação desejada entre E e L: E(p) = L(p) /4 (d/f)2 cos4

Conseqüências Iluminação na imagem p decresce o mesmo que a quarta potência do coseno do ângulo formado pelo raio principal que chega em p com o eixo ótico. Em caso de pequena abertura angular, este efeito pode ser negligenciado, e irradiância na imagem pode ser entendida como uniformemente proporcional à radiância da cena sobre todo o plano imagem.

Conseqüências A iluminação não uniforme predita pela equação é difícil de ser notada em imagens normalmente, porquê o componente principal das mudanças no brilho é usualmente devido ao gradiente espacial da irradiância da imagem. A quantidade f/d (F-número) influencia quanto de luz é colhida pelo sistema: quanto menor o f-número, maior a fração de L que chega ao plano imagem.

Formação Geométrica da Imagem Posição dos pontos da cena com a imagem Câmera perspectiva Câmera com fraca perspectiva

Modelo perspectivo ideal y o x P1 z p1 O f P Plano imagem y x p1 O o P1 p z f P Plano imagem

Distorção perspectiva pin-hole

Modelo ideal

Equações são não lineares devido à divisão Equações perspectiva y x = f (X/Z) y = f (Y/Z) Equações são não lineares devido à divisão Y y z O f Z

Perspectiva fraca Requer que a distância entre dois pontos na cena z ao longo do eixo z (isto é, a profundidade da cena) seja muito menor que a distância média dos pontos vistos da câmera. x = f (X/Z) = f (X/Z´) y = f (Y/Z) = f (Y/Z´) Neste caso, x=X e y=Y descrevem a ortográfica, viável para z < Z´/20

Calculando o raio refletido