Observatório do CDCC - USP/SC

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Transcrição da apresentação:

Observatório do CDCC - USP/SC USP - São Carlos Observatório do CDCC - USP/SC

Observatório do CDCC - USP/SC Setor de Astronomia (OBSERVATÓRIO) (Centro de Divulgação da Astronomia - CDA) Centro de Divulgação Científica e Cultural - CDCC Universidade de São Paulo - USP http://www.cdcc.sc.usp.br/cda Endereço: Av. Trabalhador São-Carlense, n.400 São Carlos-SP Tel: 0-xx-16-273-9191 (Observatório) Tel: 0-xx-16-273-9772 (CDCC) e-mail: cda@cdcc.sc.usp.br Localização: Latitude: 22° 00' 39,5"S Longitude: 47° 53' 47,5"W Imagem: O Inicio do Observatório

Sessão Astronomia

Sessão Astronomia As Sessões Astronomia são palestras proferidas pela equipe do Setor de Astronomia todos os sábados às 21h00. Iniciadas em 1992, foram criadas com o objetivo de falar sobre Astronomia ao nosso público em uma linguagem simples e acessível a todas as faixas etárias. Estas palestras se tornaram uma opção de diversão e informação para a comunidade local e também para visitantes de nossa cidade. Os temas abordados são os mais variados possíveis. O material multimídia contido aqui consiste numa opção audiovisual complementar que o professor do Sistema de Ensino pode utilizar como auxílio às suas aulas. O conteúdo das Sessões Astronomia pode ser acessado no seguinte endereço: http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/sessao-astronomia/ Crédito do logo: Sessão Astronomia, CDCC-USP/SC, criado por Andre Fonseca da Silva Observação: Padrão e resolução da apresentação: 800 x 600 pixel com imagens a 96 dpi ou 38 pixel por centímetro com dimensão de 8,35 polegadas x 6,26 polegadas ou 21,2 cm x 15,9 cm respectivamente. Editado normamente em Office 97, podendo haver incompatibilidade de execução no Office XP e vice-versa.

Adalberto Anderlini de Oliveira A Galáxia A Galáxia Adalberto Anderlini de Oliveira

A Galáxia Título : A Galáxia Nome do Autor : Adalberto Anderlini de Oliveira Data da Apresentação: 02/04/2005 Número de Espectadores no Audiório: Nome do Apresentador: Adalberto Anderlini de Oliveira Resumo/ABSTRACT: A idéia desta palestra é dar continuação às duas palestras anteriores: O Renascimento Astronômico e Além do Firmamento, desenvolvendo a evolução da compreensão humana sobre o espaço que a cerca. Em especial, na palestra de hoje, falaremos sobre como o ser humano descobriu que existia nossa galáxia, e todas as outras. Crédito da Imagem de Abertura: Andromeda.Galaxy.jpg. Disponível em: <http://www.res.otaru-uc.ac.jp/~kaz/Andromeda.Galaxy.jpg>. Acesso em: 2/04/2005

1840 - Até onde existem estrelas? Qual a distância da estrela mais longínqua ? todas caberiam numa esfera com diâmetro de 330 anos-luz (3 218 000 000 000 000 km) distância média entre as estrelas: 10 anos-luz estrela visíveis à olho nu: 6 000 Desde 1609 - telescópio Não existe a estrela mais longínqua ?

1840 - Até onde existem estrelas? Comentário: Por volta de 1830 já conhecíamos a distância de algumas estrelas, pois medíamos através de semelhança de triângulos no método que ficou conhecido como paralaxe. Mas a mente humana não se satisfaz em apenas descobrir a distância de estrelas, ela não descansa se não descobrir sua origem, seu destino, seu fim… as questões básicas que governam os atos humanos. Nada mais básico, então, do que se perguntar qual o tamanho do universo. Será que ele é infinito? qual a distância da última estrela? E desde 1609, quando Galileu apontou o telescópio para o céu pela primeira vez, as 6000 estrelas que víamos a olho nu ficaram poucas frente ao imenso número de estrelas que conseguíamos observar. Assim, parecia que não existia uma estrela mais distante… Quanto maior o telescópios mais estrelas novas se descobriam. O Universo começou a parecer infinito.

O brilho da camada A é igual ao brilho da camada B, C, D... O Paradoxo de Olbers (1826) ? 1 - O Universo é infinito em extensão 2 - As estrelas são infinitas em número e espalhadas uniformemente pelo espaço 3 - As estrelas são de luminosidade média uniforme por todo o Universo 1 ? 2 ? 3 O brilho da camada A é igual ao brilho da camada B, C, D... 3 R R + A B C D E a noite seria dia

O Paradoxo de Olbers (1826) Área A = 4  R2 Comentário: Olbers partiu de alguns postulados para tentar descobrir se o universo é infinito ou não. Partindo do pressuposto que existem várias camadas com estrelas dispostas uniformemente, e que as estrelas possuem brilho médio uniforme, chegamos à conclusão que cada camada tem o mesmo brilho que todas as outras. Isso pode ser visto através das fórmulas abaixo. Mas, de uma maneira mais simples, podemos imaginar nas camadas de uma cebola, onde, conforme mais longe do centro da cebola, maior a camada. Assim, confome mais longe do centro caberiam mais estrelas. Mas, conforme mais afastado do centro, menor o brilho aparente da estrela, tal qual o brilho da luz de um carro parece mais forte mais próximo de nós, e mais fraca mais longe. Em suma, as camadas têm brilhos iguais. Entretanto, se considerarmos o universo infinito, ele teria infinitas camadas, e o brilho seria imenso inclusive de noite. Na verdade não haveria noite, é como se para cada lado que olhássemos, víssemos uma estrela. QUAL SUPOSIÇÃO ESTARIA ERRADA? Área A = 4  R2 Área C = 4  (3R)2 = 9  Área A = 9  mais estrelas Brilho A = 32  Brilho  C Brilho Camada A = 32  1/9 Brilho Camada C Brilho Camada A = Brilho Camada C

Galáxia Estrelas E a faixa luminosa ? Galaxias Kiklos (círculo de leite) Via Lactea Galáxia 1609 Estrelas luneta Galileu

E a faixa luminosa ? Comentário: talvez a idéia de estrelas distribuídas uniformemente não fosse a melhor idéia, como podemos pressupor ao observar a via láctea. Imagem: Fred Espenak. 97SS75w.JPG. Disponível em: <http://www.mreclipse.com/Astrophoto/SS97/97SS75w.JPG>. Acesso em: 22/03/2005 Galileo_by_leoni.jpg. Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/8/85/Galileo_by_leoni.jpg>. Acesso em: 15/01/2005 galileu50.jpg. Disponível em: <http://geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/biografias/galileu50.jpg>. Acesso em: 15/01/2005 wafer_galak_150-13166.jpgDisponível em: <http://www.quitandinha.com/br/images/wafer_galak_150-13166.jpg>. Acesso em: 1/04/2005 farinhalactea2.jpg Disponível em: <http://www.brazilyellowpages.com/store/images/farinhalactea2.jpg >. Acesso em: 1/04/2005

Método da Aferição (contou 3.400 estrelas) W. Herschel (1784) Método da Aferição (contou 3.400 estrelas) Escolheu 683 regiões bem repartidas do céu Número de estrelas aumentava conforme a contagem se aproximava do plano da Via Láctea, tornando-se mínima nas direções perpendiculares à esse plano. 4000 a.l. 750 a.l. O sistema estelar FINITO de forma lenticular

W. Herschel (1784) Comentário: Para tentar verificar tais hipóteses, o astrônomo W. Herschel resolveu fazer uma contagem sistemática das estrelas no céu. Finalmente verificou que o número de estrelas aumentava quando ele mirava uma região próxima à Via Láctea, e diminuía conforme ele se afastava da região da Via Láctea. Com isso ele imaginou um Universo Finito, em forma de lente. Existe também uma figura de Laplace que representa a concepção que eles possuíam do universo naquela época. É bom ressaltar que, como a luminosidade da Via Láctea pouco diferia para cada lado que se olhava, imaginava-se que estávamos olhando de uma região no centro, ou próxima ao centro dela. Imagem: herschel-w.jpg. Disponível em: <http://www.ras.org.uk/html/library/imgs/herschel-w.jpg>. Acesso em: 10/5/ 2004 Lavial1.gif disponível em: < http://www.theblueplanet.ch/infocenter/seminari2000/lavialattea/lavial1.gif>. Acesso em: 16. maio. 2004 300114l.jpg disponível em: < http://www.worldofsweets.de/Media/Shop/300114l.jpg>. Acesso em: 1/04/ 2005 georgecoro.jpg. Disponível em: <www.people.virginia.edu/.../ kronung.html>. Acesso em: 10. maio. 2004

Contando Estrelas 1859 - mapa Bonner Durchmusterung - 500 000 estrelas ~1870 - campos estelares fotografados Jacobus Cornelius Kapteyn (1851 - 1922) contagem sistemática das estrelas para cada magnitude crescente número de estrelas nas camadas mais distantes estava diminuindo 1920 - Kapteyn estima que a galáxia mede: raio maior - 23 000 a.l. x raio menor 6 000 a.l.

Contando Estrelas Comentário: A contagem de estrelas não parou por aí. Os catálogos estavam ficando cada vez maiores e mais precisos. Já não bastasse o aumento dos telescópios, nessa época desenvolveu-se a fotografis, o que possibilitava ao astrônomo uma maior comodidade, pois ele podia tirar a foto, e fazer a contagem de uma maneira sistemática de maneiras diferentes, através de cada fotografia. Imagem: kapteynSml.jpg. Disponível em: <http://www.phys-astro.sonoma.edu/BruceMedalists/Kapteyn/kapteynSml.jpg>. Acesso em: 22/03/2005

O Sol está parado ? Observando as estrelas, nada indicava que elas estivessem se movimentando em torno do Sol. As estrelas pareciam se mover aleatoriamente O Sol parecia comum entre muitos sóis. Por que não estaria o Sol em movimento ? Herschel, 1783 - pesquisas sobre um possível movimento do Sol.

O Sol está parado ? Comentário: Nessa época, a especulação de que o nosso sol é como as outras estrelas já havia sido estudada. Assim, surgiu a dúvida sobre se nosso sol era especial.

estrelas se aproximando O Sol em Movimento e s t r e l a s s e a f a s t a n d o ápex antápex estrelas se aproximando

O Sol em Movimento Comentário: Através do desenho é fácil mostrar que, se o sol estivesse se movimentando, as estrelas no céu deveriam se agrupar na direção do ápex, e se afastar na região do antápex. Foi isso que Herschel começou a investigar.

Hoje sabemos que o ápex está em Lira (constelação vizinha de Hércules) O Sol em Movimento “Herschel não se limitou a banir de vez o Sol, do centro do universo; enviou-o (…) a uma travessia regular da Via Láctea.” - R. Thiel Herschel calculou que o sistema solar está se movendo em direção à -Hércules. Hoje sabemos que o ápex está em Lira (constelação vizinha de Hércules)

O Sol em Movimento Comentário: Ele concluiu que o sol estava se movimentando em direção a Hércules, colocando o sol em movimento, e quebrando mais barreiras nas antigas pressuposições da imutabilidade do universo. label_her.jpg. Disponível em: <http://www.wro.org/constellations/images>. Acesso em: 17. maio. 2004 class_her.jpg. Disponível em:

Estaria o Sol no centro da Galáxia ? O modelo Herschel-Kapteyn viu-se em apuros quando começaram os estudos com relação à aglomerados de estrelas Em 1840, Bessel prova que cada estrela das plêiades possue um movimento próprio de 5,5 segundos de arco por século, na mesma direção. isso quer dizer que existem aglomerados 1781, Charles Messier faz lista com cerca de 100 aglomerados (para evitar confundí-los com cometas)

Estaria o Sol no centro da Galáxia ? Comentário: O modelo disforme de Herschel e Kapteyn começou a mudar de forma quando começaram a ser estudados alguns objetos que mudaram a nossa concepção sobre a medida de distâncias. Enquanto ocorria um período sem mudanças no nosso modelo da galáxia, o estudo de aglomerados e estrelas variáveis abriu novos caminhos para o cálculo de distâncias. E nessa época, já se conheciam vários objetos que eram diferenciados de estrelas, que eram as nebulosas e os aglomerados. Imagem: parallaxhyades5a.jpg. Disponível em: <http://eee.uci.edu/clients/bjbecker/ExploringtheCosmos/parallaxhyades5a.jpg>. Acesso em: 22/03/2005 bessel.jpg. Disponível em: <http://www.newgenevacenter.org/portrait/bessel.jpg>. Acesso em: 1/04/2005 messier.jpg. Disponível em: <http://www.astronomie.de/galerie/projekte/messier/messier.jpg>. Acesso em: 1/04/2005

Aglomerados de Estrelas aglomerado aberto - plêiades aglomerado globular - M13 possuem centenas de estrelas aparecem na faixa da direção da galáxia possuem milhares de estrelas aparecem principalmente na constelação de Sagitário Nenhum astrônomo entendia o porquê dessa distribuição dos aglomerados

Aglomerados de Estrelas Comentário: Existem dois tipos de aglomerados: os abertos (formado de estrelas mais novas, com movimento próprio parecido, e aparece na região da via láctea) e os globulares (com estrelas mais velhas, tendendo todos para um centro comum, e aparece na região de sagitário). Imagem: pleiades.jpg. Disponível em: <http://www.columbia.edu/cu/pr/00/01/images/pleiades.jpg>. Acesso em: 22/03/2005 M13.LRGB2_crop.jpg. Disponível em: <http://www.newastro.com/wodaski/images/new/FCT150/M13.LRGB2_crop.jpg>. Acesso em: 22/03/2005

Estudando aglomerados através de suas estrelas variáveis brilho estrela com brilho maior tempo brilho período orbital

Estudando aglomerados através de suas estrelas variáveis Comentário: Slide que não apareceu na apresentação. Imagem: img_0172.jpg. Disponível em: <http://hex.oucs.ox.ac.uk/~rejs/photos/A40/medium/101canon/img_0172.jpg>. Acesso em: 23/03/2005

variável extrínseca  variável intrínseca ações externas ex.: binária eclipsante  Algol ações internas ex.: pulsantes  Delta do Cefeu Partícula Expansão térmica Vai... Contração gravitacional Vem... Ar frio Chama acesa

variável extrínseca  variável intrínseca Comentário: Slide que não apareceu na apresentação.

Variável Intrínseca Variáveis Cefeidas Henrietta Leavitt estuda centenas de variáveis cefeidas na Pequena Nuvem de Magalhães tempo brilho período pulsação

Variável Intrínseca Comentário: Slide que não apareceu na apresentação. Animação: Nome do Arquivo: H-R_cefeides.gif Dispnível em: www.astrogea.org/ VARIABLE/cephei~1.htm Acesso em: 20.10.2004

Miss Leavitt e as variáveis da SMC estrelas estão todas próximas se comparadas à distância que estão de nós assim, a diferença de brilho não é provocado por diferentes distâncias Cerro Tololo Interamerican Observatory quanto mais brilhante a estrela variável, maior o período Existe alguma relação entre período e luminosidade? Inclusive nas variáveis que não estão na Nebulosa de Magalhães?

Miss Leavitt e as variáveis da SMC Comentário: Uma das nebulosas estudadas foram as nuvens de magalhães, a Miss Leavitt estudou nelas algumas estrelas variáveis, e, considerando todas as estrelas à mesma distância de nós, relacionou brilhos diferentes com períodos diferentes. E, tentou correlacionar tal regra para variáveis que não estavam na nuvem. Imagem: amat_leavitt.jpg. Disponível em: <http://www.pbs.org/wgbh/nova/orchid/images/amat_leavitt.jpg>. Acesso em: 23/03/2005 sky_ctio.jpg. Disponível em: <http://astro.if.ufrgs.br/vialac/sky_ctio.jpg>. Acesso em: 23/03/2005

Medida de distância através da relação período-luminosidade A luminosidade de uma variável que não está nas nebulosas também depende da distância períodos  e brilhos   distâncias  períodos  e brilhos   distâncias 

Medida de distância através da relação período-luminosidade Comentário: Mas isso era dificultado pelas diferenças de distância, o que acarretaria uma diferença de brilho a mais na variável. Assim, ela seguia a regrinha que aparece no slide anterior.

Cefeidas em aglomerados globulares ~1915 - Harlow Shapley utiliza a medida de distância através de cefeidas para descobrir a posição de aglomerados globulares protuberância central núcleo disco aglomerados globulares Halo 50 000 a.l. O Universo excêntrico de Shapley

Cefeidas em aglomerados globulares Comentário: Shapley usa essa regra entre período e luminosidade de estrelas variáveis, e estuda variáveis em aglomerados globulares, tentando descobrir-lhes a distância. Com as distâncias dessas nebulosas em mãos, ele faz um novo desenho da galáxia. No seu modelo, o sol está bem longe do centro do universo. Imagem: vialactea.jpg. Disponível em: <http://almaak.tripod.com/images/temas/vialactea.jpg>. Acesso em: 23/03/2005 shapley.jpg. Disponível em: <http://www.a-i-f.it/STORIA/Immagini/sito%20aif%20storia%20della%20fisica/shapley.jpg>. Acesso em: 23/03/2005

Um problema do Universo excêntrico Se a maior parte da Galáxia estava na direção de Sagitário, por que não é tão mais brilhante nessa direção. A resposta veio com a percepção de que havia no Universo muito mais do que se apresentava à vista

Um problema do Universo excêntrico Comentário: Mas se o Sol não está no centro, por quê a via láctea não parrece muito mais brilhante de um dos lados?

Buracos no céu: nebulosas ambas são compostas de poeira interestelar, hidrogênio... Nebulosas luminosas: possuem estrelas Nebulosas escuras: ainda não possuem estrelas © T. Credner & S. Kohle, AlltheSky.com Foram supostas por Edward Barnard e Max Wolf por volta de 1920

Buracos no céu: nebulosas Comentário: Nessa época os astrônomos percebem que existem nebulosas escuras, além daqulas mais brilhantes, que estariam impedindo a luz das estrelas de trás de chegar até nós. Imagem: coals-p.jpg.Disponível em: <http://www.allthesky.com/nebulae/preview/coals-p.jpg>.Acesso em 15 de julho de 2004

As nebulosas absorvem a luz que vem de trás porção visível da galáxia porção invisível da galáxia Mas que mania de querer estar no centro do Universo !!!

As nebulosas absorvem a luz que vem de trás Comentário: Finalmente o ser humano é tirado de forma irrefutável do centro do Universo. Imagem: autoria desconhecida. Feudal_3.jpg. Disponível em: <http://sepiensa.org.mx/contenidos/historia_mundo/media/feudal/feudalismo>. Acesso em: 13/01/2005

Que parte do Universo é transparente? Qual o tamanho do Universo ? Nossa própria atmosfera não é transparente, por isso o céu é azul Entre as estrelas: poeira  difusão da luz azul: avermelhamento do espectro Se as estrelas mais distantes ficarem mais avermelhadas, está provado que existe essa poeira (Robert Trumpler, 1930) Considerando isso, o centro da Galáxia está a 30 000 a.l.

Que parte do Universo é transparente? Comentário: Slide que não apareceu na apresentação.

Estrelas giram em torno do centro galáctico Jan Oort As mais próximas do centro giram mais rápido Assim como nos planetas Calculou a distância do centro da Galáxia em 30 000 a.l.

Estrelas giram em torno do centro galáctico Comentário: Slide que não apareceu na apresentação.

O Universo em 1920 Nossa Galáxia Nuvens de Magalhães Deveriam conter toda a matéria do Universo Paradoxo de Olbers: Universo finito Mas, objetos de grande porte poderiam estar fora da galáxia (Nebulosa Andrômeda)

O Universo em 1920 Comentário: Assim, o universo de 1920 seria composto de todas as estrelas de nossa via láctea, as estrelas ao redor, e algumas nuvens perdidas pelo espaço. A suposição da época, de acordo com o paradoxo de Olbers, é a de que o Universo é finito. Mas existiam objetos grandiosos que pareciam desproporcionais frente ao tamanho de estrelas. Nessa época já são observadas algumas nebulosas em formato espiral.

Teorias Diferentes sobre essas nuvens Immanuel Kant Universos Ilha - 1755 Nebulosa = Galáxia distante Pierre Laplace Formação de Sistemas Planetários - 1805 Nebulosa = Estrela Próxima refletindo luz das estrelas espectro várias cores = branco 1 cor = verde

Teorias Diferentes sobre essas nuvens Comentário: A interpretação de tais luminosas vaiava. Kant imaginava que elas eram outros universos, fora da via láctea. Algum outro universo tal qual o nosso. Laplace dizia que cada nebulosa espiral era uma estrela se expandindo rotacionando, liberando pedaços de matéria que iriam se transformar em planetas. Se fosse um outro universo, deveria estar muito longe para que fosse visto tão pequena. Se fosse uma só estrela deveria estar bem próxima. Começaram, então, a olhar para a luz que vinha de tais objetos. Se fosse uma cor só, por exemplo o azul, seria realmente uma só estrela. Se fosse uma união de todas as cores, ou seja o branco, seriam várias estrelas cujas cores estavam se somando, e resultando no branco. As medidas mostravam que a cor predominate de algumas nebulosas era o branco. Então os defensores da Teoria do Laplace disseram que era devido a uma reflexão de luz de estrelas externas que deviam estar tornando a luz branca. Imagem: pic10.jpg. Disponível em: <http://www.dfait-maeci.gc.ca/department/history/site/images/pic10.jpg>. Acesso em: 2/04/2005 laplace.jpg. Disponível em: <http://academic.brooklyn.cuny.edu/history/virtual/portrait/laplace.jpg>. Acesso em: 2/04/2005

Estrelas dentro de Nebulosas É possível ver estrelas dentro da Nebulosa de Órion Cadê as estrelas de Andrômeda ? 1885 - Uma Novae em Andrômeda Cálculo da distância pela luminosidade Andrômeda está a 1600 a.l. - deve ser muito grande Não deveria representar um sistema planetário único 1918, Heber Curtis mede várias Novae em Andrômeda Novae = 1 estrela, portanto devia possuir várias estrelas

Estrelas dentro de Nebulosas Comentário: Entretanto uma coisa era evidente, era possível diferenciar com alguns telescópios da época estrelas dentro da nebulosa de órion, por exemplo. Assim, onde estariam as estrelas de Andrômeda. Por sorte, nessa época, ocorreu um evento bastante luminoso: uma estrela nova. Uma estrela que surge do nada, muito brilhante, e cujo brilho vai desaparecendo aos poucos. Calculando a distância dessa estrela pela relação brilho luminosidade, calcularam que ela estava a cerca de 1600 anos-luz, uma distância gigantesca. Assim, essa nova estava em andrômeda, ou entre nós e ela. Ou seja, andrômeda está a mais de 1600 anos-luz. Mas, nessa época, Curtis conseguiu acompanhar muitas novas mais fracas naquela direção, e concluiu que seria muita coincidência elas ocorrerem todas entre nós e andrômeda, e considerou corretamente que essas novas estavam ocorrendo EM andrômeda. Ou seja, eram várias estrelas nova naquela nebulosa. Imagem: hd.jpg. Disponível em: <http://www.astrosociety.org/pubs/mercury/30_03/images/hd.jpg>. Acesso em: 2/04/2005

Um grande Telescópio Edwin Hubble: argumentação em torno de novae seria inconclusiva Tentar observar outras estrelas 1917, Telescópio do Monte Wilson - espelho de 2,5 m Apontou para Andrômeda e viu estrelas isoladas em sua borda, portanto não era feita só de gás e poeira Kant estava certo e Laplace errado Deixa de ser uma nebulosa: A Galáxia Andrômeda

Um grande Telescópio Comentário: Entretanto, Hubble achava que argumentação através de nebulosas era inconclusiva, e deciciu olhar para as nebulosas com Telescópios mais potentes. Assim, ele observou várias estrelas na borda de andrômeda, confirmando que ela era feita de várias estrelas, e devia, portanto, ser um dos universos-ilha de Kant. A partir de então, começamos à diferenciar nebulosas que são realmente nuvens de gás e poeira de galáxias que são um conjunto de tudo que a gente conhece. Imagem: Edwin-hubble-wiki.JPG. Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/it/6/66/Edwin-hubble-wiki.JPG>. Acesso em: 2/04/2005 hubble.jpg. Disponível em: <http://www.fisica.ufc.br/figuras/hubble.jpg>. Acesso em: 2/04/2005

Galáxia Andrômeda Galáxia Turbilhão Galáxias As Nebulosas Espirais Galáxia Andrômeda Galáxia Turbilhão Astrônomos imaginam braços espirais na nossa galáxia Estudam os braços através de aglomerados abertos

As Nebulosas Espirais Comentário: Assim, alguns objetos passam de nebulosa para galáxia, e com bons telescópios é possível observar a forma desses objetos. Alguns deles tem um formato em espiral que levam os astrônomos a tentarem perceber esse formato também na Via Láctea: como passou a ser denominada toda a nossa galáxia, e não só aquela faixa luminosa. Imagem: Andromeda.Galaxy.jpg. Disponível em: <http://www.res.otaru-uc.ac.jp/~kaz/Andromeda.Galaxy.jpg>. Acesso em: 2/04/2005 m51.jpg. Disponível em: <http://www.noao.edu/image_gallery/images/d5/m51.jpg>. Acesso em: 2/04/2005

O Formato da nossa Galáxia

O Formato da nossa Galáxia Comentário: Hoje em dia, imaginamos ser o formato da nossa galáxia parecido com o de Andrômeda. Vale lembrar que não existem fotos da nossa própria galáxia, pois para conseguirmos uma foto dessa, deveríamos enviar uma sonda que subisse perpendicularmente à galáxia umas centenas de anos-luz, a informação deveria ser enviada de volta para a Terra, e ainda deveríamos revelar a foto, o que demoraria muito.

Outras Galáxias

Outras Galáxias Comentário: Hoje em dia, também já estamos cientes de várias outras galáxias, inclusive através das fotos de campo profundo do telescópio espacial Hubble. Imagem: HubbleDeepField.800px.jpg. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/upload/5/5f/HubbleDeepField.800px.jpg>. Acesso em: 2/04/2005

O tamanho do Universo? O Universo é infinito?

O tamanho do Universo? Comentário: Assim, da idade média para cá, retiramos a Terra odo centro do universo, colocamos ela para girar em torno do Sol. Tiramos o Sol do centro do Universo, e colocamos ele para girar em torno do centro da Galáxia. Tiramos nossa Galáxia do centro do universo. Assim, se para onde quer que olhamos, vimos uma galáxia, será que não estamos de frente para um novo paradoxo de Olbers? Será que o Universo é infinito ou finito? Para tanto, devemos mudar o rumo dessa sequência de palestras. Ao invés de olharmos para as dimensões do espaço, devemos olhar para as dimensões do tempo. Será que o Universo é eterno? Essa será nossa motivação daqui para a frente. Imagem: HubbleDeepField.800px.jpg. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/upload/5/5f/HubbleDeepField.800px.jpg>. Acesso em: 2/04/2005

Outro Paradoxo de Olbers

Final da Apresentação FIM

Dúvidas ? Paralaxe Estelar Paradoxo de Olbers O sistema lenticular de Herschel O Sol em Movimento Movimento Próprio Aglomerados Abertos e Globulares Estrelas Variáveis Relação Luminosidade-Período O Universo Excêntrico de Shapley Nebulosas Kant x Laplace Estrela Novae Dúvidas ? Galáxias Espirais O tamanho do Universo

Referências e Bibliografia Livros: E a luz se fez - Rudolf Thiel GILBERT,A.(1982): Origens históricas da física moderna, Fund. Calouste Gulbenkian, Lisboa O Universo - Isaac Asimov Internet: http://eee.uci.edu/clients/bjbecker/ExploringtheCosmos/lecture16.html http://www.astro.iag.usp.br/~abilio/page02.html Agradecimentos Ao Prof. Wilton S. Dias e ao Monitor Matheus Jatkoske Lazo pelos livros emprestados