O Império Médio (2008-1630 a.C.) Linhas de força.

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Transcrição da apresentação:

O Império Médio ( a.C.) Linhas de força

Império Médio (centralização política e administrativa) após um período de instabilidade e de fragmentação política do país, o Egipto será reunificado. Mentuhotep II, da XI dinastia, com sede em Tebas, vence Heracleópolis (X dinastia). A lógica e as práticas políticas e administrativas dos reis tebanos foram generalizadas ao Egipto, agora reunificado.

Império Médio (centralização política e administrativa) O processo político e administrativo de centralização do poder passava necessariamente pela supressão dos nomarcas hereditários Os antigos nomarcas tornam-se funcionários e dependem directamente da administração central e do faraó

Império Médio (política externa) O Egipto procura retomar o expansionismo A Núbia seria praticamente independente aquando da reunificação A XI dinastia procurou restabelecer o domínio sobre a região Expedições ao deserto oriental: exploração de Uadi Hammamat Tentativa de estabelecer uma rota entre o vale do Nilo e o mar Vermelho Relações comerciais com o Punt

XII dinastia ( a.C.) Num processo que já vem da XI dinastia e da região tebana, verifica-se a importância crescente do culto amoniano Amenemhat I ( a.C.) reflecte no seu nome real o vínculo dinástico àquela divindade

Amenemhat I ( a.C.) Esforço de reorganização administrativa Centralização política Criação de um exército permanente Acção de expulsão dos beduínos e asiáticos instalados no Delta

Senuseret III ( a.C.) Nova acção de reorganização administrativa Necessidade de contrariar o poder dos dinastas locais (nomarcas) que aproveitavam as conjunturas de transição entre reinados Centralização administrativa na figura de um vizir Diversas campanhas na Núbia e Sudão Algumas iniciativas na Palestina

Império Médio: linhas de força O Império Médio começa com a supressão dos nomarcas, mas com a XII dinastia Amenemhat I apoia-se nesse grupo para chegar ao poder Amenemhat reabilitou os nomarcas mas esforçou-se por delimitar as fronteiras dos nomos no sentido de evitar conflitos

Império Médio: linhas de força Os nomarcas mantêm o estatuto de subordinados à administração central Tornam-se instrumentos da administração real Estão obrigados a remeter os impostos devidos à Coroa Estão obrigados a participar na guerra Estão obrigados a cuidar dos canais e a explorar as terras agrícolas Os nomarcas foram bons administradores, integrados num sistema administrativo geral O problema é que o poder dos nomarcas começa a crescer em demasia, pondo em causa a autoridade real.

Império Médio: a política externa Uma das preocupações da dinastia passou pela vigilância e controlo da penetração de beduínos no Delta Os asiáticos faziam incursões ocasionais em busca de trabalho e de pastos para os seus rebanhos

Império Médio: a política externa A influência egípcia sobre a Síria e Palestina é grande neste período Política colonizadora na Núbia Acção de controlo da penetração de nómadas no Delta Exploração económica de Uadi Hammamat Exploração comercial no Punt Contactos económicos com Creta Política externa Síria e Palestina NúbiaLíbia Uadi Hammamat PuntCreta

II Período Intermédio ( /1523 a.C.) O enfraquecimento do Estado acaba por conduzir novamente à fragmentação política A penetração dos Hicsos deve ter ficado a dever-se a migrações massivas de natureza indo-europeia na Ásia Os Hititas impõem-se na Anatólia, os Hurritas no Mitanni e os Cassitas na Babilónia A penetração dos Hicsos na região do Delta deve ter sido paulatina O domínio político, inicialmente no Delta, foi a consequência dessas infiltrações continuadas

II Período Intermédio ( /1523 a.C.) O domínio hicso no Delta tinha como centro político Auaris Os Hicsos contribuíram para a introdução de inovações: - cavalo - carro de guerra