Flávia Spitale Jacques Poggiali

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Transcrição da apresentação:

Flávia Spitale Jacques Poggiali flaviaspitale@gmail.com ENSAIO DE FADIGA Flávia Spitale Jacques Poggiali flaviaspitale@gmail.com

FADIGA Fadiga: é a ruptura de componentes, sob uma carga bem inferior à carga máxima suportada pelo material, devido a solicitações cíclicas repetidas. Os aparelhos de ensaio de fadiga são constituídos por um sistema de aplicação de cargas, que permite alterar a intensidade e o sentido do esforço, e por um contador de número de ciclos.

MÁQUINA DE ENSAIO DE FADIGA

MÁQUINA DE FADIGA EM MOLA

MÁQUINA DE FADIGA – FLEXÃO ROTATIVA

FADIGA A ruptura por fadiga começa a partir de uma trinca (nucleação) ou pequena falha superficial, que se propaga ampliando seu tamanho, devido às solicitações cíclicas. Quando a trinca aumenta de tamanho, o suficiente para que o restante do material não suporte mais o esforço que está sendo aplicado, a peça se rompe repentinamente.

FADIGA A fratura por fadiga é típica: geralmente apresenta-se fibrosa na região da propagação da trinca e cristalina na região da ruptura repentina.

TENSÕES CÍCLICAS Tensões cíclicas: esforços que se repetem com regularidade.

TENSÕES CÍCLICAS A tensão cíclica mais comum é caracterizada por uma função senoidal, onde os valores de tensão são representados no eixo das ordenadas e o número de ciclos no eixo das abscissas.

TENSÕES CÍCLICAS As tensões de tração são representadas como positivas e as tensões de compressão como negativas.

CORPOS DE PROVA O corpo de prova deve ser usinado e ter bom acabamento superficial, para não prejudicar os resultados do ensaio.

CURVA S-N Os resultados do ensaio de fadiga geralmente são apresentados numa curva tensão-número de ciclos, ou simplesmente curva S-N. O S vem da palavra inglesa stress, que quer dizer tensão, e N representa o número de ciclos.

CURVA S-N

FADIGA Para o alumínio, cobre, magnésio e suas ligas, deve-se levar o ensaio a até 50 milhões de ciclos e, em alguns casos, a até 500 milhões de ciclos, para neste número definir a resistência à fadiga.

FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA À FADIGA Acabamento da superfície: irregularidades provocam concentração de tensões. Defeitos superficiais causados por polimento: Pode gerar: queima superficial de carbono nos aços, recozimento superficial e trincas.

FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA À FADIGA Tratamentos superficiais: Cromeação, niquelação: diminui a resistência à fadiga. Introduz grandes mudanças nas tensões residuais. Geram porosidade ao metal. Endurecedor: aumenta a resistência à fadiga. Encruamento: aumenta a resistência à fadiga.

FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA À FADIGA Meio ambiente: ação corrosiva do ambiente acelera a velocidade de propagação da trinca. Forma: Concentração de tensões diminui a resistência a fadiga.

RESISTÊNCIA À FADIGA Considerações de projeto: Selecionar materiais de acordo com o ciclo de tensões: Tensões cíclicas baixas:materiais de alta ductilidade. Tensões cíclicas elevadas: materiais com elevada resistência mecânica. Microestruturas estáveis: não sofrem alterações espontâneas ao longo do tempo.

CASOS DE FADIGA Fadiga em Fuselagem: Pressurização/despressurização 89.000 ciclos de decolagem/pouso: