RECOMBINAÇÃO GENÉTICA

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1. De entre as principais diferenças entre uma célula eucariota e uma célula procariota podemos mencionar: a) Ausência de membrana citoplasmática nas células.
Transcrição da apresentação:

RECOMBINAÇÃO GENÉTICA Recombinação genética é a troca de genes entre duas moléculas de DNA, para formar novas combinações de genes. Assim como a mutação, a recombinação genética contribui para a diversidade genética de uma população, que é a fonte da variação evolutiva.

TRANSFORMAÇÃO CONJUGAÇÃO TRANSDUÇÃO

TRANSFORMAÇÃO Processo pelo qual um DNA extraído de uma célula doadora, chamado de DNA exógeno, consegue penetrar em uma célula receptora, de forma que, carregando informações genéticas diferentes daquelas da célula receptora ou hospedeira, consegue transferir essas informações para a mesma.

O fenômeno, descoberto em Pneumococcus (Streptococcus) pneumoniae, foi descrito em seguida para Haemophylus, Neisseria, Agrobacterium, Xanthomonas, Bacillus, Rhizobium e em condições apropriadas, pode ser realizada em praticamente todas as bactérias. Também os eucariotos podem apresentar este tipo de recombinação.

Importância da transformação mostrar a existência de uma alternativa de sexo, -provar que o DNA é o material genético,

-constituir em um sistema genético que permite estudos em bactérias de conjugação inexistente, possibilidade de transferência interge-nérica e interespecífica (estudo de correlação entre espécies e gêneros, mostrando homologias entre os DNAs), um dos passos principais da Enge-nharia Genética.

FASES DA TRANSFORMAÇÃO Interação bactéria – DNA de células doadoras. Competência refere-se à capacidade da célula de receber o DNA exógeno e ser transformada. Depende de muitos fatores e varia com a espécie bacteriana. Quando uma célula receptora está em um estado fisiológico em que pode

captar o DNA doador, é descrita como competente captar o DNA doador, é descrita como competente. A competência resulta de alterações na parede celular que torna permeável as moléculas grandes de DNA. O processo de transformação em E.coli é alta, eficiente por incubação de células a 0ºC em presença de Ca++, antes de efetuar a transformação.

A competência depende do número de células na cultura (cerca de 107mL) e do meio de cultura (em H. influenzae, a cultura é crescida em meio complexo e então, transferida para meio mínimo da alta competência). Com concentrações reduzidas de Cu, ou inibidores de esporulação, como o alfa-picolínico, a competência é reduzida.

2. Incorporação do DNA exógeno Uma vez dentro da bactéria, o DNA exógeno tem que se incorporar ao genoma da mesma para que haja transformação. Assim que o DNA entra na bactéria, segue-se um período de eclipse que, nas Gram+, é explicado como o tempo necessário para que a

molécula dupla de DNA torne-se um fio único, um deles sendo degradado a oligonucleotídeos. O fio simples é protegido da ação da nuclease por uma proteína. Esse fio único deve agora se parear à região homóloga existente no genoma da bactéria receptora.

Pareando-se o DNA exógeno com o DNA correspondente da bactéria receptora, vai haver a incorporação do DNA exógeno. Há um mecanismo de quebra e reunião, para haver integração. A eletroporação aumenta a freqüência de transformação.

Níveis de 200 a 400 mV ocasionam áreas de desorganização da membrana celular, as quais ficam então permeáveis a moléculas e macromoléculas em virtude da formação de poros na célula, causados pela descarga elétrica. Biolística: micropartículas de tungstênio ou outros materiais, de poucos micra de diâmetro ou ainda menores, cujo DNA que se que introduzir nas células

hospedeiras foi adsorvido a essas partículas, funcionam como verdadeiros projéteis. Impulsionadas por um equipamento especial, que funciona como um revólver, elas perfuram as células e introduzem o DNA nas mesmas. Células atingidas por uma ou poucas esferas de tungstênio sobrevivem e podem ser transformadas.

Transformação bacteriana como um sistema genético. Se o DNA, carregando um gene X, dá 10% de transformantes em contato com células “X”, e se um gene Y dá também 10% de transformantes com células “Y”, o número de transformantes XY será de 1% se os genes não forem ligados. Se houver li-

gação, a quantidade de duplos transformantes será maior que a probabilidade de multiplicação dos dois eventos simples. O mapeamento de genes pela transformação pode também ser feito pelo método de SUEOKA & YOSHIKAWA (1963), baseado na duplicação dos cromossomos em microrganismos.