NELSON MANDELA 1918 - 2013.

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Transcrição da apresentação:

NELSON MANDELA 1918 - 2013

ÁFRICA SAARIANA – ÁFRICA BRANCA (Árabes – Islamismo) ÁFRICA SUBSAARIANA – ÁFRICA NEGRA (Grande diversidade étnica – animistas e cristãos)

MASSACRE EM RUANDA 20 ANOS

Em apenas cem dias em 1994, cerca de 800 mil pessoas foram massacradas em Ruanda por extremistas étnicos hutus. Eles vitimaram membros da comunidade minoritária tutsi, assim como seus adversários políticos, independentemente da sua origem étnica.

Cerca de 85% dos ruandeses são hutus, mas a minoria tutsi dominou por muito tempo o país. Em 1959, os hutus derrubaram a monarquia tutsi e dezenas de milhares de tutsis fugiram para países vizinhos, incluindo a Uganda. Um grupo de exilados tutsis formou um grupo rebelde, a Frente Patriótica Ruandesa (RPF), que invadiu Ruanda em 1990 e lutou continuamente até que um acordo de paz foi estabelecido em 1993.

Na noite de 6 de abril de 1994, um avião que transportava os então presidentes de Ruanda, Juvenal Habyarimana, e do Burundi, Cyprien Ntaryamira, ambos hutus, foi derrubado. Extremistas hutus culparam a RPF e imediatamente começaram uma campanha bem organizada de assassinato. A RPF disse que o avião tinha sido abatido por Hutus para fornecer uma desculpa para o genocídio.

Ruanda é uma sociedade rigidamente controlada e organizada Ruanda é uma sociedade rigidamente controlada e organizada. O então partido governante, MRND, tinha uma ala jovem chamada Interahamwe, que foi transformada em uma milícia para realizar o genocídio. Armas e listas de alvos foram entregues a grupos locais, que sabiam exatamente onde encontrar suas vítimas.

Os extremistas hutus tinham estações de rádio e jornais que transmitiam propaganda de ódio, exortando as pessoas a "eliminar as baratas", o que significava matar os tutsis. Os nomes das pessoas a serem mortas foram lidos na rádio. Até mesmo padres e freiras foram condenados por matar pessoas, incluindo alguns que buscaram abrigo em igrejas. As forças francesas foram acusadas ​​de não fazer o suficiente para parar a matança.

Ruanda: presidente ataca França após 20 anos de genocídio Ato oficial do aniversário da tragédia que matou mais de 800 mil pessoas foi marcado por críticas de presidente do país africano à França e da ONU que assumiu que podia ter "feito mais" ONU: genocídio é uma vergonha A Organização das Nações Unidas (ONU) continua sentindo, 20 anos depois, "vergonha" por não ter conseguido impedir o genocídio em Ruanda, afirmou nesta segunda-feira em Kigali o secretário-geral Ban Ki-moon, no início das cerimônias oficiais de recordação do aniversário da tragédia.

A bem organizada RPF, apoiada pelo exército de Uganda, gradualmente conquistou mais território, até 4 de julho, quando as suas forças marcharam para a capital, Kigali. Cerca de dois milhões de hutus - civis e alguns dos envolvidos no genocídio - fugiram em seguida pela fronteira com a República Democrática do Congo, na época chamado Zaire, temendo ataques de vingança.

REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL 52,8 milhões de hab. 79% negros Presidente: Jacob Zuma

REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL CAPITAIS PRETÓRIA (Admin./Executiva) CIDADE DO CABO (Legislativa) BLOEMFONTEIN (Judiciária) JOANESBURGO 5,3 milhões de hab.

Oito anos após o fim da Segunda Guerra dos Bôeres e após quatro anos de negociação, uma lei do parlamento britânico (Ato da África do Sul de 1909) criou a União Sul-Africana em 31 de maio de 1910. 

Entre 1948 e 1990, a África do Sul viveu um período de segregação racial conhecido como apartheid. Nesse período, a minoria branca passou a dominar a maioria negra da população. Com o novo regime, os direitos políticos e sociais dos "não brancos" foram abolidos.  BANTUSTÕES 1951

A origem histórica do apartheid está ligada ao período da colonização da África do Sul. Os primeiros colonizadores bôeres (também denominados de afrikaner - na foto) eram compostos por grupos sociais europeus que vieram da Holanda, França e Alemanha e se estabeleceram no país nos séculos 17 e 18. Eles foram responsáveis pela morte de diversas populações tribais indígenas que lá viviam.

Oficialmente estabelecido em 1948, o apartheid foi implantado pelo Nationalist Party (Partido Nacionalista), que representava os interesses das elites brancas.

O regime criou regras jurídicas que diferenciavam cidadãos conforme sua raça. Os casamentos entre brancos e negros foram proibidos, os negros não podiam ocupar o mesmo transporte coletivo usado pelos brancos, não podiam morar no mesmo bairro e nem realizar o mesmo trabalho. Na imagem, soldados sul-africanos intimidam um homem negro, em Nyanga, perto da Cidade do Cabo

O líder rebelde que mais se destacou na luta contra o apartheid foi Nelson Mandela, considerado pelo povo um guerreiro da liberdade. Como jovem estudante do direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime da época. Ele se uniu ao CNA (Congresso Nacional Africano) em 1942 e dois anos depois fundou, com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, a Liga Jovem do CNA.

Inúmeras revoltas sociais ocorreram no período, organizadas principalmente pela maioria negra. Uma delas está representada na imagem, na qual feridos encontram-se em uma rua do município de Sharpeville, em 21 de Março de 1960. No conflito conhecido como massacre de Sharpeville, a polícia matou 69 pessoas e 20 mil foram detidas.

Comprometido de início apenas com atos não violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, em março de 1960. Em 1961, Mandela se tornou comandante do braço armado do CNA (Congresso Nacional Africano), o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros militantes.

Em agosto de 1962 Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. No dia 12 de junho de 1964, Nelson Mandela, líder do Congresso Nacional Africano, então ilegal, e outros sete correligionários foram condenados à prisão perpétua.

Mesmo com a prisão do líder Nelson Mandela, as manifestações contra o apartheid não acabaram.

Em 1989, Pieter W. Botha renuncia e Frederick de Klerk assume Em 1989, Pieter W. Botha renuncia e Frederick de Klerk assume. Mandela sai da prisão em 1990. Nelson Mandela e Frederick de Klerk são laureados com o Nobel da Paz em 93. No ano seguinte, os negros votam pela primeira vez e Mandela é eleito presidente do país. 

Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, ele tinha 95 anos. Nelson Mandela (1918 – 2013) Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, ele tinha 95 anos.

E O APARTHEID SOCIAL?