Poemas Professora Janete.

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Transcrição da apresentação:

Poemas Professora Janete

Poesia é um termo que vem do grego Poesia é um termo que vem do grego. No sentido original, poiesis é “a atividade de produção artística”, “a atividade de criar ou de fazer”. De acordo com essa definição, haverá poesia sempre que, criando ou fazendo coisas, somos dominados pelo sentimento do belo, sempre que nos comovermos com lugares, pessoas e objetos.

A poesia, portanto, pode estar nos lugares, nos objetos e nas pessoas A poesia, portanto, pode estar nos lugares, nos objetos e nas pessoas. Assim, não só os poemas, mas uma paisagem, uma pintura, uma foto, uma dança, um gesto, um conto, por exemplo, podem estar carregados de poesia. 

A palavra poema deriva do verbo grego "poein" que significa fazer, criar, compor, criação do espírito, invenção'. Poema é poesia que se organiza com palavras.

Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.

Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento.

Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, - não sei, não sei. Não sei se fico ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: - mais nada. Cecília Meireles

 Na época medieval, os trovadores compunham seus textos poéticos - as cantigas - para serem cantados e acompanhados de instrumentos como a lira. Mas com o advento de novas práticas formais, os textos literários separaram-se da melodia, resultando no estabelecimento de dois gêneros distintos: o poema, gênero literário, e a canção, gênero lítero-musical.”

Conversa com o texto 2. Em que sentido a autora diz “Eu canto”? 1. Explique por que o poema se chama “Motivo”. 2. Em que sentido a autora diz “Eu canto”? 3. A autora usa palavras no masculino como se quem está falando no poema é um homem. Quais são essas palavras?

4. Qual é o motivo que tudo justifica na vida do “eu-lírico” do poema 4. Qual é o motivo que tudo justifica na vida do “eu-lírico” do poema? Justifique sua resposta, citando versos do poema. 5. Tomando como base a questão anterior, o “eu-lírico” de um poema pode ser outro, em relação ao escritor do poema? Por exemplo, o “eu-lírico” pode ser uma criança e o autor ser um adulto? Explique. 6. Pesquise uma letra de canção do compositor Chico Buarque, em que o “eu-lírico” seja uma mulher.

Autopsicografia Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração. Fernando Pessoa

Em língua portuguesa de Portugal, calhas de roda são trilhos e comboio de corda é um trem de brinquedo.

Refletindo 1. O que é “autopsicografia”? Observe que na formação dessa palavra entraram: auto, psico e grafia.

2. Explique o que você compreende dos quatro primeiros versos: "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente"

"E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, 3. Analise os versos seguintes: "E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm"

4. Nos versos a seguir, o poeta sintetiza o que disse nos versos anteriores. Vamos analisá-los: "E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração"

a) O que gira nas calhas de roda (trilhos de trem)? b) Que nome o poeta dá para a palavra “coração”? c) O que significa na língua portuguesa de Portugal a expressão “comboio de corda”? d) Com que finalidade o coração gira nas calhas de roda?