Trichuris trichiura
MORFOLOGIA Adultos: 3 a 5 cm (machos menores). Dimorfismo sexual. Ovos: formato elíptico com casca formada por 3 camadas.
HABITAT TRANSMISSÃO Parasitos de intestino grosso de humanos. Ceco e cólon. TRANSMISSÃO Ingestão de alimentos e água contaminados por ovos. Ovos: disseminados por vento, animais domésticos. Geofagia.
Ovos são eliminados nas fezes. Desenvolvimento do embrião dentro do ovo. Ovo embrionado. Ingestão de ovos embionados. Eclosão dos ovos no intestino delgado. Penetração das larvas na mucosa intestinal. Luz intestinal e migração para a região cecal onde completam seu desenvolvimento em vermes adultos
PATOGENIA Carga parasitária, estado nutricional e distribuição dos vermes adultos no intestino. Infecção moderada: dores de cabeça, dor epigástrica e no baixo abdômen, diarréia, náusea e vômito. Síndrome disentérica crônica (crianças com infecções intensas): diarréia intermitente com muco, sangue, dor abdominal, anemia, desnutrição, peso e altura abaixo do noermal, prolapso retal. Lesões confinadas ao intestino Infecções crônicas: dor abdominal, disenteria, sangramento, prolapso retal, perda de apetite, vômito, anemia, desnutrição, retardamento no desenvolvimento físico e comprometimento cognitivo.
Prolapso retal: esforço continuado de defecações associado a alterações das terminações nervosas locais com aumento do peristaltismo. Crianças da Região Norte. Reversível após eliminação dos vermes.
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Encontro de ovos nas fezes. TRATAMENTO Albendazol e mebendazol.
EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA Distribuição cosmopolita. Regiões de clima quente e úmido. Condições sanitárias precárias. Brasil: Região Norte, Nordeste e região litorânea. Crianças entre 4 e 10 anos. PROFILAXIA Melhoria das condições sanitárias.