GESTÃO AMBIENTAL Curso Técnico Integrado em Controle Ambiental 4º ano

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Transcrição da apresentação:

GESTÃO AMBIENTAL Curso Técnico Integrado em Controle Ambiental 4º ano Professora: Rosângela Mendanha da Veiga

O Meio ambiente e as questões ambientais globais Módulo I O Meio ambiente e as questões ambientais globais

QUESTÕES AMBIENTAIS GLOBAIS A destruição da camada de ozônio; O efeito estufa e o aquecimento global; Degradação da qualidade atmosférica; Degradação dos solos; Exploração indevida ou excessiva de recursos naturais; A perda da biodiversidade; Utilização de recursos naturais não renováveis; Escassez energética; O Crescimento populacional; Falta de saneamento ambiental; Degradação das águas; Poluição da zona costeira e marítima.

A destruição da camada de ozônio

A CAMADA DE OZÔNIO Na estratosfera, entre 15 e 50 Km de altitude, há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege a superfície do planeta contra o excesso da radiação solar (UV). Sem a Ozonosfera, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta. Fonte: http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_25/tropo.html

Como é destruída a camada de ozônio? De forma natural: compostos de enxofre, cloro e cinzas (exemplo: erupções vulcânicas) Atividade antrópica (emissão de gases e outros produtos químicos produzidos pelo Homem): CFC – Clorofluorcarbono (CFC) ou Freon: grupo de gases usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração (geladeira, freezers, condicionadores de ar) e para produzir materiais plásticos. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio. Óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo Brometo de metila: é um gás que age como inseticida e fumigante, utilizado para tratamento de solo, controle de formigas e fumigação de produtos de origem vegetal. cada átomo de Bromo do Brometo de Metila que alcança a estratosfera destrói 60 vezes mais ozônio que os átomos de cloro dos CFCs.

Data do início do monitoramento. 01 de julho de 1979 Data do início do monitoramento. http://ozonewatch.gsfc.nasa.gov/index.html

Data do evento mais crítico desde o início do monitoramento em 1979. 24 de setembro de 2006 Data do evento mais crítico desde o início do monitoramento em 1979. http://ozonewatch.gsfc.nasa.gov/index.html

O buraco na camada de ozônio começa a crescer em agosto e alcança a sua maior área no período compreendido entre o meio de setembro até os primeiros dias de outubro. Condições mais frias de temperatura resultam em uma área maior e mais baixos níveis de concentração de ozônio no centro do buraco. Em Dezembro, com a chegada do verão, as temperaturas sobem. Com o aumento da temperatura na região, o processo de destruição acelerada do ozônio é bloqueado e os níveis retornam às condições normais.

31 de dezembro de 2010 http://ozonewatch.gsfc.nasa.gov/index.html

Medidas para evitar a degradação da ozonosfera Cerca de dois anos após a descoberta do buraco do ozônio sobre a atmosfera da Antártica, os governos de diversos países, assinaram em 1987 um acordo, chamado Protocolo de Montreal, com o objetivo de reconstituir a concentração de ozônio na alta atmosfera. O único método conhecido de proteção da camada do ozônio é limitar a emissão dos produtos que o danificam e substituí-los por outros.

O efeito estufa e o aquecimento global

EFEITO ESTUFA É um isolamento térmico natural. Cerca de 35% da radiação que a Terra recebe é refletida para o espaço e 65% fica retida na Terra pelo efeito de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), mantendo uma temperatura estável no planeta.

http://www.rudzerhost.com/ambiente/estufa.htm

Com o aumento da utilização de combustíveis fósseis (Carvão, Petróleo e Gás Natural) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera duplicou nos últimos cem anos provocando um aumento acelerado da temperatura média da Terra. Fonte: http://www.uems.br/popciencia/efeito.html

PAINEL INTERGOVERNAMENTAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (IPPC) Órgão das Nações Unidas responsável por produzir informações científicas em três relatórios, divulgados periodicamente desde 1988, baseados na revisão de pesquisas de 2500 cientistas de todo o mundo. Algumas conclusões: Relatório de 2 de fevereiro de 2007 os cientistas têm 90% de certeza que a humanidade é responsável pelo aumento de temperatura do planeta. Para garantir a qualidade de vida atual, é preciso que o aumento da temperatura média do planeta não ultrapasse 2º C em relação aos níveis pré-industriais, na metade do século XIX. Relatório de 6 de abril de 2007 Trouxe um capítulo dedicado apenas à América Latina, com detalhes sobre o Brasil. As projeções indicam um cenário devastador com impactos ambientais e sócio-econômicos significativos em vários lugares como na Amazônia, no semi-árido nordestino e nas regiões litorâneas. Relatório de 4 de maio de 2007 Divulgado em Bangcoc, na Tailândia, afirma que é possível deter o aquecimento global se o processo de redução das emissões for iniciado antes de 2015. A humanidade terá de diminuir de 50% a 85% as emissões de CO2 até a metade deste século.

Degradação da qualidade atmosférica

Degradação da qualidade atmosférica por poluentes em suspensão Matéria publicada pelo jornal O Globo em 18/05/2007. Poluição e ar seco afetam São Paulo no inverno. Foto: Pedro Mendes de Souza / DISP http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/05/18/295814777.asp

Degradação da qualidade atmosférica por queimadas Fonte: http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/home.htm

Degradação dos solos

Degradação do solo e perda da biodiversidade por desmatamento Fonte: http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/home.htm

Degradação do solo por processo erosivo - voçoroca Fonte: http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/home.htm

Degradação do solo por processo erosivo e desertificação Fonte: http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/home.htm

Degradação do solo e do corpo d’água por assoreamento Assoreamento de rio causado por uso impróprio do solo, com consequente erosão (perda de solo agrícola) foto IPT. http://www.igc.usp.br/geologia/geoeduambiental.php

Degradação do solo e água subterrânea por deposição de resíduos sólidos Fonte: http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/home.htm

Degradação e perda da qualidade dos solos por agricultura intensiva Fonte: http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/home.htm

Degradação e perda da qualidade dos solos por agricultura intensiva Fonte: EMBRAPA Fonte: EMBRAPA Fonte: Mario Barroso / Revista Ciência Hoje Fonte: Governo Estadual do Piauí

Exploração indevida ou excessiva de recursos naturais

Exploração indevida de recursos naturais - garimpo Visão geral de uma paisagem degradada por atividade de mineração (garimpo de ouro em Serra Pelada), com desmatamento, exposição do solo à erosão, ameaça à sobrevivência de determinadas espécies e modificação do ciclo local de água. Foto: E. Ribeiro Filho. http://www.igc.usp.br/geologia/geoeduambiental.php

Exploração indevida de recursos naturais - produção de carvão vegetal Fonte: http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/home.htm

A perda da biodiversidade

A biodiversidade engloba todas as plantas, animais e microorganismos, bem como o sistema ecológico (ecossistema) do qual fazem parte. Pode ser definida como o conjunto formado pelos ecossistemas, as populações com suas espécies componentes e o patrimônio genético que as caracterizam. Fonte: Castro (2004). O Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) – principal fórum mundial para questões relacionadas ao tema – define biodiversidade ou “diversidade biológica” como: “a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas”. Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=72

Fonte: http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/home.htm

Fonte: http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO/html/home.htm

O Ministério do Meio Ambiente realizou entre 1998 e 2000 a primeira “Avaliação e Identificação das Áreas e Ações Prioritárias para a Conservação dos Biomas Brasileiros”. No final do processo, foram definidas 900 áreas, estabelecidas pelo Decreto nº 5.092, de 24 de maio de 2004, e instituídas pela Portaria MMA nº 126, de 27 de maio de 2004. A portaria determina que essas áreas devem ser revisadas periodicamente, em prazo não superior a dez anos, à luz do avanço do conhecimento e das condições ambientais. Maiores informações: http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/biodiversidade31.pdf

Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira. OBS: não constam nesta figura as áreas já protegidas.

O crescimento populacional

CRESCIMENTO POPULACIONAL MUNDIAL Fonte: Adaptado de United Nations Department of Economic and Social Affairs / Population Division World Urbanization Prospects: The 2003 Revision.

CRESCIMENTO POPULACIONAL URBANO MUNDIAL Fonte: Adaptado de United Nations Department of Economic and Social Affairs / Population Division World Urbanization Prospects: The 2003 Revision.

CRESCIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2007).

Degradação sócio-ambiental por urbanização não planejada Igreja da Penha com favelas do Complexo do Alemão ao fundol/Custódio Coimbra - O Globo Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/07/02/296596609.asp

Impacto ambiental por urbanização planejada com alto nível de intervenção no ambiente natural AlphaVille Flamboyant http://www.novomilenio.inf.br/real/rpimagem/ed142j1.jpg

Falta de saneamento ambiental

Fonte: http://www.pm.se.gov.br/pm.php?var=1098805987

Degradação das águas

Poluição da zona costeira e marítima

Terreno de um milhão de m2 da falida mineradora Companhia Mercantil e Industrial Ingá, na Ilha da Madeira, no Município de Itaguaí, Rio de Janeiro.

Vazamento de óleo da British Petroleum no Golfo do México

BIBLIOGRAFIA CASTRO, Newton de (org). A questão ambiental e as empresas. Brasília: Edição SEBRAE, 1998. CASTRO, Newton de (org). Curso básico de gestão ambiental. Brasília: Edição SEBRAE, 2004.

Obrigada!