A mediação de Maria segundo o Concílio Vaticano ii
Nosso Mediador é único, segundo as palavras do apóstolo: “Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo , homem que se entregou como resgate por todos” (1 Tm 2, 5-6).
O papel maternal de Maria não faz nenhuma sombra, nem diminui em nada esta mediação única de Jesus.
A atuação salutar de Nossa Senhora com os seres humanos não provém de uma necessidade objetiva qualquer, mas do puro beneplácito divino, fluindo da superabundância dos méritos de Cristo.
Funda-se, pois, na mediação de Cristo, de que depende completamente e da qual tira toda sua força. Não coloca nenhum obstáculo à união imediata dos fiéis com Cristo, mas até a favorece.
A maternidade de Maria se estende a toda a economia da graça, desde o consentimento que fielmente deu na Anunciação e que manteve firme na Cruz, até a definitiva e eterna coroação de todos os seus eleitos.
Tendo subido aos céus, não abandonou este papel, mas continua a interceder pela obtenção de nossa eterna salvação. Nenhuma criatura poderá jamais ser comparada com o Verbo encarnado, o Redentor.
Mas assim como o Sacerdócio de Cristo é participação de vários modos pelos ministros e pelos fiéis como a bondade de Deus se irradia diferentemente por todas as criaturas, também a mediação única do Redentor, longe de excluir, desperta nas criaturas participações várias de sua única fonte.
A Igreja não hesita em proclamar, nessa perspectiva, o papel subordinado de Maria. Como o experimentou, recomenda-o cordialmente aos fiéis, para que, sustentados por tal apoio materno, unam-se mais intimamente ao Mediador e Salvador( LG 60 e 62).
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Formatação - Altair Castro Texto - dom Murilo S. R. Grieger, scj Imagens - Google Música - Ave Maria Joan Baez Formatação - Altair Castro 13/09/2008