Quadro geral da transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea

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Transcrição da apresentação:

Quadro geral da transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea 1750 - 1815 retorno Antigo Regime Iluminismo Revolução Francesa Congresso de Viena contra influencia resulta Era Napoleônica acaba determina influencia condição Mercantilismo Princípio da legitimidade Princípio do equilíbrio Independência dos EUA Absolutismo Fuga Corte portuguesa para o Brasil influencia Sociedade Estamental Sistema Colonial Revolução Industrial precipita oposição fortalece Independência do Brasil defende burguesia Independência da América Espanhola destruição

Crise do Sistema Colonial: Revoltas Nativistas e Emancipacionistas (Fgv 2006) Antunes voltou ao capão e transmitiu a seus companheiros as promessas de Bento. Os paulistas saíram dos matos aos poucos, depondo as armas. Muitos não passavam de meninos; outros eram bastante velhos. Sujos, magros, cambaleavam, apoiavam-se em seus companheiros. Estendiam a mão, ajoelhados, suplicando por água e comida. Bento fez com que os paulistas se reunissem numa clareira para receber água e comida. Os emboabas saíram da circunvalação, formando-se em torno dos prisioneiros. Bento deu ordem de fogo. Os paulistas que não morreram pelos tiros foram sacrificados a golpes de espada. (Ana Miranda, O retrato do rei) O texto trata do chamado Capão da Traição, episódio que faz parte da Guerra dos Emboabas, que se constituiu a) em um conflito opondo paulistas e forasteiros pelo controle das áreas de mineração e tensões relacionadas com o comércio e a especulação de artigos de consumo como a carne de gado, controlada pelos forasteiros. b) em uma rebelião envolvendo senhores de minas de regiões distantes dos maiores centros - como Vila Rica - que não aceitavam a legislação portuguesa referente à distribuição das datas e a cobrança do dízimo. c) no primeiro movimento colonial organizado que tinha como principal objetivo separar a região das Minas Gerais do domínio do Rio de Janeiro, assim como da metrópole portuguesa, e que teve a participação de escravos. d) no mais importante movimento nativista da segunda metade do século XVIII, que envolveu índios cativos, escravos africanos e pequenos mineradores e faiscadores contra a criação das Casas de Fundição. e) na primeira rebelião ligada aos princípios do liberalismo, pois defendia reformas nas práticas coloniais e exigia que qualquer aumento nos tributos tivesse a garantia de representação política para os colonos. (UFRN) A Guerra dos Emboabas, a dos Mascates e a Revolta de Beckman, verificadas nas primeiras décadas do século XVIII, podem ser caracterizadas como: a) movimentos isolados em defesa de ideias liberais, nas diversas capitanias, com a intenção de se criarem governos republicanos; b) movimentos de defesa das terras brasileiras, que resultaram num sentimento nacionalista, visando à independência política; c) manifestações de rebeldia localizadas, que contestavam alguns aspectos da política econômica de dominação do governo português; d) manifestações das camadas populares das regiões envolvidas, contra as elites locais, negando a autoridade do governo metropolitano. e) manifestações separatistas de ideologia liberal contrárias ao domínio português. 1684 1709 1710 1720 1789 1798 (Cesgranrio) A colonização brasileira foi sempre marcada por confrontos que refletiam a diversidade de interesses presentes na sociedade colonial como pode ser observado nos(as): a) conflitos internos, sem conteúdo emancipacionista, como as Guerras dos Emboabas e dos Mascates. b) ideais monárquicos e democráticos defendidos pelos mineradores e agricultores na Conjuração Mineira. c) projetos imperiais adotados pela Revolução Pernambucana de 1817 por influência da burocracia lusitana. d) reações contrárias aos monopólios, como na Conjuração Baiana, organizada pelos comerciantes locais. e) características nacionalistas de todos os movimentos ocorridos no período colonial, como nas Revoltas do Rio de Janeiro e de Beckman. 1096 Revolta de Beckman Guerra dos Mascates Inconfidência Mineira Conjuração Mineira Contra a opressão e a Derrama Caráter elitista Influência das ideias Iluministas Planeja independência de Minas Discussão em torno da escravidão Papel de Tiradentes Delação e Devassa Revolta dos Alfaiates Influência da Revolução Francesa Caráter popular Contra o alto custo de vida Ideais radicais Repressão violenta Guerra dos Emboabas Conjuração Baiana Revolta de Vila Rica Contra a Companhia de Comércio do Maranhão Conflito entre colonos e jesuítas Revolta de Felipe dos Santos Contra a Casa de Fundição Conflito entre Recife e Olinda Olinda não aceita autonomia de Recife Vitória dos portugueses de Recife Conflito entre paulistas e forasteiros Vitória dos forasteiros 1788 visconde de Barbacena

Crise do Sistema Colonial: Período Joanino Elevação do Brasil a Reino Unido (1815) Revolução Pernambucana (1817) Descontentamento da população e dos comerciantes Influência das ideias iluministas e da Revolução Francesa Contra os altos impostos Pernambuco vive decadência econômica Revoltosos proclamam a independência Governo ataca os revoltosos e faz repressão violenta Revolução do Porto 1821 – D. João volta a Portugal 1808 Bloqueio continental e a situação de D. João Transferência da família real portuguesa Reformas Joaninas Abertura dos Portos Tratados de 1810 Tratado de Aliança e Amizade Tratado de Comércio e Navegação Reformas urbanas 1810 1815 1817 1821 Tratados de 1810 Brasil Reino Unido Abertura dos Portos Revolução Pernambucana Retorno da Família Real

Crise do Sistema Colonial: A Independência do Brasil 1821 Deputados brasileiros nas Cortes portuguesas Agosto Dia do Fico Janeiro 1822 “Cumpra-se” Maio Convocação da Assembleia Constituinte Junho Manifesto das Nações Agosto Grito do Ipiranga Setembro Considerações Independência não estava consolidada D. Pedro era português e herdeiro do trono. Sem participação popular Sem alterações sociais e econômicas Formação de uma Monarquia Reconhecimento da Independência Empecilhos Princípio da Legitimidade Receio dos Latinos Americanos EUA reconhece a Independência Pagamento de indenização à Portugal Reconhecimento da Inglaterra Guerra de Independência Tropas portuguesas não aceitam independência. Conflitos no Pará, na Bahia, Maranhão, Piauí e Cisplatina. Figura de Maria Quitéria na Bahia Passos para a Independência, 1822 Dia do Fico (janeiro) “Cumpra-se” (maio) Convocação de Assembleia Constituinte (junho) Tropas portuguesas consideradas inimigas (agosto) Manifesto às Nações Amigas (agosto) Grito do Ipiranga (7 de setembro) Intenções da Cortes Portuguesas Recolonização do Brasil Exige a volta de D. Pedro à Portugal Elites brasileiras não querem recolonização "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".