AMPLIFICADORES DIFERENCIAIS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Transistor Bipolar E=Emissor B=Base C=Coletor
Advertisements

Transístor bipolar  O termo Transístor resulta da aglutinação dos termos ingleses TRANsfer + reSISTOR (resistência de transferência). O termo bipolar.
Modelos no Domínio do Tempo de Sistemas LTI Contínuos
Análise do transistor lembrando iC = ß * iB IC =  * IE
CAP. 2 RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA TE 054 CIRCUITOS ELETRÔNICOS LINEARES
Introdução à Eletrônica – PSI2223
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Transistor Bipolar de Junção TBJ – Parte VI
Transistor Bipolar de Junção TBJ
Transistor Bipolar de Junção TBJ – Parte II
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Transistor de junção bipolar Sedra & Smith, 4a edição, capítulo 4 adaptação – Prof. Corradi
PSI 2223 – Introdução à Eletrônica Programação para a Terceira Prova
Eletrônica Aula 04 - transistor CIN-UPPE
7. Dispositivos Ativos.
Objetivos Específicos
FAMILIA DE CURVAS DE SAIDA DE UM TRANSISTOR VOLTAR PARA SLIDE 7 4mA 3mA 2mA 1mA.
Configurações básicas TJB - revisão
Amplificadores Operacionais Parte I
Aula 9 By: Abraham Ortega
O amplificador em emissor comum com uma resistência no emissor (4)
Transistor Bipolar de Junção TBJ – Parte V
Transistor de Efeito de Campo MOS (MOSFET) – Parte II
Aula 8 By: Abraham Ortega Paredes
O inversor lógico básico empregando TJB Livro texto, item 4
Transistor Bipolar de Junção TBJ – Parte IV
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais Parte III
Introdução aos Sistemas Dinâmicos
TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
O TJB como amplificador Livro texto, item 4.7.
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Amplificadores Operacionais Parte II
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Curso: Engenharia Elétrica
DIODOS FUNDAMENTOS 12 h.
TRANSISTORES BIPOLARES
 Impedância de entrada e impedância de saída  Ganho finito e tensões de saturação  Erros de polarização: tensão e desvio (offset) e correntes de polarização.
UERJ – FEN – DETEL Primeira prova de Eletrônica II /01 – Turmas 3 e 4
Circuitos Elétricos 2 Circuitos Elétricos Aplicados
AMPLIFICADORES LINEARES A TBJ
RD vgs VGS UERJ – FEN – DETEL
UERJ – FEN – DETEL Segunda prova de Eletrônica II /01 – Turmas 3 e 4
Circuitos Básicos a Transistor Bipolar
Transistor Bipolar de Junção TBJ – Parte VII
Associação de Resistores
Cap. 2 – Transistor Bipolar de Junção (BJT)
Germano Maioli Penello
Germano Maioli Penello
1 Eletrônica II Germano Maioli Penello Aula 05 II_ html.
1 Eletrônica II Germano Maioli Penello Aula 06 II _ html.
Transistor Bipolar.
Germano Maioli Penello
1 11 Eletrônica II Germano Maioli Penello II _ html Aula 15.
Germano Maioli Penello
Eletrônica Aula 06 CIN-UPPE
Germano Maioli Penello
Fontes de Alimentação CIN - UFPE.
ESTÁGIOS DE SAÍDA FUNDAMENTOS 2 h.
11 Eletrônica II Germano Maioli Penello II _ html Aula 12.
Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE
Germano Maioli Penello
Eletrônica Aula 04 CIN-UPPE
1 Eletrônica II Germano Maioli Penello II _ html Aula 17.
Eletroˆ nica Ba´ sica e Instrumentac¸ a˜ o
Eletrônica Analógica II
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Universidade Técnica de Lisboa Electrónica Geral Par Diferencial.
Transcrição da apresentação:

AMPLIFICADORES DIFERENCIAIS FUNDAMENTOS 2 h

PAR DIFERENCIAL Na figura a seguir é mostrada um par diferencial utilizando transistores bipolares. Se vB1=vB2 for denominada tensão de modo comum vCM, então por simetria iE1=iE2=I/2 e a tensão nos emissores será dada por: vE1=vE2=vCM-VBE As tensões nos coletores serão iguais entre si: VC1=VC2=VCC-IRC/2 E o transistor rejeita a tensão de modo comum, pois VC1-VC2=0.

PAR DIFERENCIAL

PAR DIFERENCIAL Na figura a seguir, a base de Q1 é colocada em 1 V, enquanto que a base de Q2 é aterrada. Neste caso, Q1 conduz toda a corrente I e Q2 fica cortado. O emissor dos transistores fica em 0,3 V, o que garante o corte de Q2. As tensões nos coletores serão: VC1=VCC-IRC VC2=VCC

PAR DIFERENCIAL

PAR DIFERENCIAL Se a tensão de entrada vB1 for pequena e vB2=0, então iE1=I/2+I iE2=I/2-I As tensões nos coletores serão iguais a: VC1=VCC-IRC/2-IRC VC2=VCC-IRC/2+IRC Existe diferença de tensão nos coletores: VC1-VC2=-2IRC

PAR DIFERENCIAL

PAR DIFERENCIAL COM GRANDES SINAIS Sabemos que: iE1=(IS/)exp[(vB1-vE)/VT] iE2=(IS/)exp[(vB2-vE)/VT] E portanto iE1/iE2=exp[(vB1-vB2)/VT] Além disso, iE1/(iE1+iE2)=1/{1+exp[(vB2-vB1)/VT]} iE2/(iE1+iE2)=1/{1+exp[(vB1-vB2)/VT]}

PAR DIFERENCIAL COM GRANDES SINAIS Como iE1+iE2=I Temos que iE1=I/{1+exp[(vB2-vB1)/VT]} iE2=I/{1+exp[(vB1-vB2)/VT]} Como: iC1=iE1 iC2=iE2 Portanto, podemos obter a função de transferência, mostrada a seguir.

PAR DIFERENCIAL COM GRANDES SINAIS

PAR DIFERENCIAL COM PEQUENOS SINAIS Colocando uma tensão diferencial na entrada: vd=vB1-vB2 Temos que iC1=I/[1+exp(-vd/VT)] iC2=I/[1+exp(vd/VT)] Multiplicando a fração por exp(vd/2VT), temos que: iC1=Iexp(vd/2VT)/[exp(vd/2VT)+exp(-vd/2VT)]

PAR DIFERENCIAL COM PEQUENOS SINAIS Considerando que vd<<2VT, e tomando-se a aproximação linear da exponencial, temos: iC1=I/2+(I/2VT)(vd/2) iC2=I/2-(I/2VT)(vd/2) A corrente de coletor é dada por: ic1=-ic2=gmvd/2 onde gm=I/2VT=1/re20 I Além disso, ie=ic/=vd/2re

PAR DIFERENCIAL COM PEQUENOS SINAIS

RESISTÊNCIA DIFERENCIAL DE ENTRADA A resistência diferencial de entrada é dada por: Rid=vd/ib=(+1)vd/ie=2(+1)re=2r Se houver, resistor no emissor, então a resistência diferencial de entrada é dada por: Rid=2(+1)(re+RE)

GANHO DIFERENCIAL DE TENSÃO O ganho diferencial de tensão pode ser calculado por: vC1=-ic1RC=-gmvdRC/2 vC2=-ic2RC=gmvdRC/2 Portanto, Avd=(vc1-vc2)/vd=-gmRC=-RC/re Se observarmos somente vc1, Avd=vc1/vd=-gmRC/2 Se tivermos uma resistência RE no emissor, Avd=-RC/(re+RE)

GANHO EM MODO COMUM Aplicando-se vCM nas bases de Q1 e Q2 e supondo descasamento nos resistores de coletor e imperfeição na fonte de corrente: vc1=-vCMRC/(2R+re) vc2=-vCM(RC+RC)/(2R+re) O ganho de modo comum é definido como: Acm=(vc1-vc2)/vCM=RC/(2R+re)RC/(2R) Define-se a razão de rejeição de modo comum (CMRR) como: CMRR=|Ad/Acm|2gmRcR/RC

GANHO EM MODO COMUM

GANHO DE TENSÃO Portanto, a tensão de saída pode ser escrita como: vo=Ad(v1-v2)+Acm(v1+v2)/2

EXEMPLO 6.1 Considere um amplificador diferencial onde o sinal de entrada é aplicado em Q1, e a base de Q2 aterrada. Considere também que RS=10 k, RC=10 k, RE=150 , R=200 k, I=1 mA, VCC=15 V, =100. Determine: Resistência diferencial de entrada. O ganho vo/vs. O ganho de modo comum, supondo resistores de 1%. A CMRR.

EXEMPLO 6.1 A resistência de emissor é dada por: re=1/gm1/(40IC)=50  Portanto, a resistência diferencial de entrada Rid=2(+1)(re+RE)=40 k O ganho de tensão pode ser calculado por vo/vs=(vo/vb1)(vb1/vs) Os termos vb1/vs=Rid/(Rid+Rs)=40/50=0,8 vo/vb1=RC/(re+RE)=10.000/200=50

EXEMPLO 6.1 Portanto, vo/vs=40 Como os resistores têm 1 % de precisão, temos que RC0,02RC=200 , e assim: AcmRC/(2R)=200/400.000=510-4 A CMRR é dada por: CMRR=|Ad/Acm|2RcR/[RC(RE+re)]=105