Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

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Transcrição da apresentação:

Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono Plano ABC 1

Grãos Produção +774% Se o Brasil mantivesse a mesma tecnologia de 1960, teria de ocupar mais de 145 milhões de hectares de terra Produção 1960 2010 Habitantes (milhões) 70 190,7 Produção de Grãos (milhões de toneladas) 17,2 150,8 Área (milhões de hectare) 22 47,5 Produtividade (quilos por hectare) 783 3.173 1 = 10 milhões de habitantes 1 = 10 milhões de toneladas 1 = 300 quilos por hectare

Pecuária +251% Gado Produção Se o Brasil mantivesse a mesma tecnologia de 1960, teria de destinar mais 260 milhões de hectares de terra para pastagem +39% Área 1960 2010 Rebanho 58 204 (milhões de cabeças de gado) Área de pastagem 122,3 170 (milhões de hectare) Produtividade 0,47 1,2 (cabeça por hectare) 1 = 10 milhões de habitantes 1 = 10 milhões de toneladas 1 = 300 quilos por hectare

Segunda Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima

Posição do Brasil Brasil: 14º maior emissor de GEE. A Mudança do Clima é urgente e requer um esforço global. O combate ao aquecimento global é um imperativo compatível com o crescimento econômico sustentável e com o combate a Pobreza. Os Países tem responsabilidades comuns porém diferenciadas. As contribuições devem refletir o nível de desenvolvimento industrial e o acúmulo de riquezas de cada País.

Compromisso do Brasil COP-15 - 15ª Conferência das Partes Redução das emissões até 2020, entre 36,1% e 38,9% até 2020: 1) Reduzir em 80% a taxa de desmatamento na Amazônia e em 40% no Cerrado. 2) Adotar intensivamente na agricultura a recuperação de pastagens degradadas; promover integração lavoura-pecuária-floresta; ampliar plantio direto e fixação biológica de nitrogênio. 3) Ampliar a eficiência energética, uso de bicombustíveis, oferta de hidrelétricas e fontes alternativas de biomassa, eólicas, pequenas centrais hidrelétricas, e uso de carvão de florestas plantadas na siderurgia.

Política Nacional sobre Mudança do Clima Esse compromisso assumido voluntariamente pelo Brasil está previsto no artigo 12 da Lei que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC (Lei n.º 12.187, de 29 de dezembro de 2009). Nesta legislação está definido que o Poder Executivo, em consonância com a PNMC, estabelecerá os Planos de Ação para a Prevenção e Controle de Desmatamento nos Biomas e os Planos Setoriais de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas. A Lei prevê medidas fiscais e tributárias, incluindo alíquotas diferenciadas, isenções, compensações e incentivos, a serem estabelecidos em legislação específica

Política Nacional sobre Mudança do Clima Decreto n.º 7.390/2010: Define as ações a serem implementadas Ações serão implementadas de maneira coordenada e cooperativa pelos órgãos governamentais Prevê revisões e ajustes Coordenação das ações: CIM Acompanhamento das ações: FBMC Estimativas anuais de emissões GEE serão publicadas anualmente a partir de 2012

Planos Setoriais de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado Energia Agricultura Substituição do Carvão de Desmatamento por Florestas Plantadas na Siderurgia Transportes Indústria de Transformação e de Bens de Consumo Duráveis Indústria Química Fina e de Base Indústria de Papel e Celulose Mineração Indústria da Construção Civil Serviços de Saúde 10

Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura Coordenação: Presidência da República/Casa Civil, MAPA e MDA. Grupo de Trabalho Nacional (elaboração da proposta): Casa Civil, MAPA, MDA, Ministério da Fazenda – MF, Ministério do Meio Ambiente – MMA, Secretária de Assuntos Estratégicos da Presidência da República – SAE, Embrapa e representantes do “Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC)”. Importante participação dos Estados e Municípios no processo de implantação deste Plano Setorial.

Plano Setorial da Agricultura Objetivo Geral: Garantir o aperfeiçoamento contínuo e sustentado das práticas de manejo que reduzam a emissão dos gases de efeito estufa. Adicionalmente, também aumentem a fixação atmosférica de CO2 na vegetação e no solo dos setores da agricultura brasileira.   Objetivos Específicos: Cumprir os compromissos assumidos voluntariamente na COP 15; Promover esforços para se obter o desmatamento ilegal zero; Incentivar arranjos produtivos favoráveis que assegurem a redução de emissões de GEE, enquanto elevem simultaneamente a renda dos produtores, sobretudo com a expansão de melhores práticas; Incentivar os estudos de adaptação de plantas no Brasil aos novos cenários de aquecimento com sustentabilidade na produção de alimentos nos próximos 10 anos. Incentivar o uso de tecnologias para tratamento de dejetos animais, com geração de energia.

Subprogramas do Plano ABC Recuperação de Pastagens Degradadas Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs) Sistema de Plantio Direto (SPD) Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) Florestas Plantadas Tratamento de Dejetos Animais

Compromissos da Agricultura 14

Mitigação, Monitoramento e Adaptação Ações Previstas Mitigação, Monitoramento e Adaptação Divulgação; Capacitação (técnicos e produtores); Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; Transferência de Tecnologia; Assistência Técnica e Extensão Rural; Crédito e Linhas de Financiamento; Disponibilização de insumos; Regularização fundiária e ambiental; Fomento a viveiros e redes de coletas de sementes; Monitoramento (MRV); Adaptação, redução de vulnerabilidades e aumento de resiliência.

Linha de Financiamento Com o objetivo de facilitar o cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro, para a área da agricultura, foi institucionalizado, no Plano Agrícola e Pecuário 2010-2011, o Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – Programa ABC, que é uma estratégia de implementação do Plano Setorial em consonância com a PNMC. Propflora Produsa Pronaf-Eco Pronaf-Floresta

Programas do BNDES: Como acessar? O interessado deve dirigir-se à instituição financeira credenciada de sua preferência que informará qual a documentação necessária, analisará a possibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Após a aprovação pela instituição, a operação será encaminhada para homologação e posterior liberação dos recursos pelo BNDES. 17

Próximos Passos: Criação do GGE Organização e realização do Seminário de Sensibilização do Plano ABC Elaboração do Plano Estadual 18

Obrigada! denise.deckers@agricultura.gov.br www.agricultura.gov.br