“Can people find community on-line in the Internet?” “Can relationships between people who never see, smell or hear each other be supportive and intimate?”

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Transcrição da apresentação:

“Can people find community on-line in the Internet?” “Can relationships between people who never see, smell or hear each other be supportive and intimate?”

Manicheans - posições extremas -Ambos esquecem o “cinzento da questão” Entusiastas – BRAVE NEW NET WORLD? Louvam o potencial da Internet em estabelecer relações/ligações sem olhar ao género, raça, credo religioso ou geografia. “ I want to be able to completly interact with the consciousness that`s trying to communicate with mine. Rapidly…We are now creating a space in which the people of the planet can have that kind of communication relationship.” - John Perry Barlow co-fundador da Electronic Frontier Foundation, que compara o surgimento da Internet à invenção do fogo. Críticos – LOST IN CYBERSPACE? Consideram que as relações estabelecidas na Internet são pouco profundas e desprovidas de significado e jamais substituirão o contacto cara a cara e que servem apenas como uma escapatória aos problemas da vida real. “While all this razzle-dazzle connects us electronically, it disconnets us from each other, having us “interfacing” more with computers and TV screens than looking in the face of our fellow human beings.” - Jim Hightower, comentador da estação de rádio ABC Internet capaz de criar novas formas de comunidade (Entusiastas) Internet capaz de destruir toda e qualquer forma de comunidade (Críticos)

SOCIAL NETWORKS AS COMMUNITIES (VIRTUAL OR OTHERWISE) Autores discordam dos especialistas que afirmam que ninguém se havia preocupado com o conceito de comunidade antes do advento da Internet - sociólogos já há mais de um século analisam e estudam o modo como as inovações tecnológicas irão afectar o conceito de comunidade assim como se debruçaram sobre as implicações do industrialismo, capitalismo, urbanização… PERSISTENCE OF COMMUNITY IN NEIGHBORHOOD AND KINSHIP GROUPS. Mais recentemente, os sociólogos descobriram que estes laços de vizinhança e de parentesco apenas representam uma pequena parcela das relações estabelecidas em rede que os indivíduos transportam para as comunidades. MUDANÇA CONCEPTUAL DO CONCEITO DE COMUNIDADE - deixa de ser definida pelo espaço físico geográfico e passa a ser definida em termos de redes sociais (Social Networks).

COMMUNITY CAN STRETCH WELL BEYOND THE NEIGHBORHOOD Para os autores, muita da discussão em torno desta problemática é parochial: Internet como fenómeno isolado onde o background histórico do individuo muitas vezes não é considerado relevante. Da mesma maneira que as gerações passadas se interrogaram sobre o futuro do conceito de comunidade à luz do surgimento das novas tecnologias de então (telefone, carro…), hoje a Internet é a “grande transformação”. Infelizmente como nos mostram os autores são poucos os estudos etnográficos sobre as comunidades virtuais, pelo que os autores avançam com sete questões com o fim de nos clarificar e elucidar sobre as características das relações sociais estabelecidas na Internet.

1. Are On-Line Relationships Narrowly Specializes or Broadly Supportive? As comunidades são muitas vezes baseadas em relações estreitas e alimentadas através da procura constante de informação não-especifica, o que à partida nos levaria a considerar que as relações On-Line possuem uma capacidade aglutinadora reduzida. No entanto, os utilizadores tendem a procurar conectar-se a outros que se debatam com problemas semelhantes, sejam eles de cariz físico, sentimental ou socioeconómico. “ Many Net members get help in electronic support groups for social, physical and mental problems along with information about treatments, practitioners and other resources” Assim, apesar de os grupos On-Line não serem à partida projectados para serem solidários, tendem a sê-lo.

2. In What Ways are the Many Weak Ties on the Net Useful? Comunidades Virtuais e Comunidades Reais – ambas possuem sistema de apoio/suporte entre indivíduos. No entanto: Comunidades Virtuais – mais confiança, maior partilha de informação, maior sistema de apoio entre utilizadores, mais companhia, maior sentido de pertença (quando estou on-line partilho mais facilmente com quem não conheço. Sinto-me mais seguro e mais confiante). Laços Fracos – pressupõem, em termos de partilha, mais informação, mais confiança, mais intervenção, mais ajuda, mais à vontade; mais aptos para ligar pessoas com diferentes características sociais e melhores para o contacto com outros círculos sociais. São mais dinâmicos e inovadores. “…the kind of people you know is more important for obtaining information then the number of people you know”.

3. Is There Reciprocity On-Line and Attachment to Virtual Communities? Segundo os autores do texto podemos afirmar que os níveis de reciprocidade nas relações mediadas pela Internet são significativos. Esta reciprocidade existe por várias razões, tais como: - o gosto genuíno por ajudar (bondade) - Pelo desejo de manter/ganhar capital social. Ex: Hackers “…helping others can increase self-esteem, respect from the others and status attainment” O sentimento de pertença ou a intensidade com que cada individuo se relaciona na Internet nas comunidades virtuais, está intimamente ligado à ajuda mútua.

4. Are Strong, Intimate Ties Possible On-Line? A Comunicação Mediado por Computadores (CMC) encoraja primeiramente a formação de Laços Fracos que não pressupõem um grau de intimidade elevada. No sentido oposto, os Laços Fortes pressupõem que certas características estejam presentes : investimento emocional, desejo de interacção frequente, relacionamentos a médio-longo prazo e muito frequentemente tem que haver uma partilha das características sociais. Podemos afirmar que é igualmente possível formar e manter Laços Fortes no mundo On-Line. A relação antagónica entre mundo On-Line e Off-Line não é aqui considerada pois a Internet apresenta-se como apenas mais um canal por onde os indivíduos poderão manter e cultivar as suas relações (neste caso Laços Fortes.)

5. How Does Virtual Community Affect “Real-Life” Community? Havia o receio de que o envolvimento dos indivíduos em comunidades virtuais os afastaria progressivamente da comunidade da vida real que é suportada pela presença física, pelo telefone… Alienava as pessoas da comunidade real. Contudo para os autores não devemos supor que a participação numa comunidade virtual o seja em detrimento da comunidade da vida real, ou seja, o facto de se pertencer a uma, não invalida o facto de se poder pertencer a outra com a mesma intensidade.

6. Does the Net Increase Community Diversity? Os autores confirmam esta ideia e consideram dois tipos de comunidade: uma tradicional e uma mais contemporânea. Em ambas é demonstrada a diferença na capacidade do individuo “entrar” noutras comunidades e de se poder “abstrair” de outras o que significa que o individuo nunca está em full-time numa só comunidade. A sua capacidade de olhar e entrar noutros “mundos” é tremendamente importante para poder encontrar, por exemplo, indivíduos com os mesmos interesses. Não é possivel no entanto “apagar” o background social do individuo – já que, por exemplo, existirão sempre diferenças na Net entre homens e mulheres. É possível afirmar então que a participação activa ou menos activa do individuo em comunidades online permite o seu próprio crescimento individual assim como a ampliação dos seus conhecimentos/interesses e na sua capacidade, quiçá, de os partilhar com a sua comunidade da vida real.

7. Are Virtual Communities “Real” Communities? Para os autores do texto as Comunidades Virtuais são tão verdadeiras como as Comunidades Reais. Apesar de diferentes, ambas são reais. Em ambas as comunidades é possivel criar relações, dar e receber apoio, embora a arquitectura de uma e de outra seja obviamente diferente. A arquitectura da Net implica alterações quer no tamanho, na composição e estrutura das comunidades, mas não as torna menos legitimas que as comunidades reais. “The keyboard is my café”

Obrigado!