ARRANJOS FAMILIARES O crescente aumento do nº de domicílios no Brasil, revela mudanças na estrutura familiar do país. Em 1970, contabilizava-se 17,6 milhões.

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Transcrição da apresentação:

ARRANJOS FAMILIARES O crescente aumento do nº de domicílios no Brasil, revela mudanças na estrutura familiar do país. Em 1970, contabilizava-se 17,6 milhões de domicílios, passando a 26,3 milhões em 1980 (> Xanual= 4,1%). Em 1995, o nº de unidades domiciliares era de 42 milhões o que representou um aumento anual de 2,8%, superior a 1991, quando este aumento foi de 1,3%.

ALGUNS DETERMINANTES... O crescente aumento do nº de divórcios e separações; Migrações internas; Novos estilos de vida (Ex. Uniões estáveis sem coabitação; Declínio da Fecundidade.

5,1 3,6

30% 46% 28% 6% 12% 21%

Focalizando os arranjos familiares, observa-se que continuam mais freqüentes os do tipo casal com filhos.

FAMÍLIAS MONOPARENTAIS Tendência crescente desde a déc. de 1960. são aquelas na qual um progenitor convive com e é o único/a responsável pelos seus filhos e filhas menores ou dependentes. Aqui se fala de “lar monoparental”, núcleo principal ou primário. Uma porcentagem dos núcleos monoparentais está incluída dentro de uma família complexa na qual há um casal, freqüentemente constituída pelos avós das crianças. Neste caso se fala de núcleo monoparental secundário ou dependente

Apresenta características peculiares. 82% referem-se a famílias nucleares. Coexistência com outras no mesmo domicílio. Chefia feminina. Em contraste com outros arranjos esta revela maior freqüência de coabitação de outros parentes: 18%.

A tabela apresenta algumas aspectos das mulheres-chefes. As chefes das monoparentais são mais jovens que de outros arranjos. Porém, são mais velhas que as esposas com filho.

PESSOAS QUE MORAM SOZINHAS Evolução: 1970- 5,8% 1980- 6,5% 1995- 8,1% Até 1980 no país havia mais homens do que mulheres morando sozinhos. Na década de 90 esse perfil se altera com um índice de 52% das mulheres nos domicílios unipessoais.

“[...] A interação dos eventos que vão modelando as trajetórias individuais e familiares e se acumulam ao longo do tempo acaba por produzir situações transitórias ou definitivas, específicas por idade. Predominam, entre os sozinhos, as pessoas com sessenta anos ou mais o que correspondeu a 43% em 1995, mulheres em sua maioria (BERQUÓ, 1998, p.434).”

Em relação as mulheres a faixa etária é um elemento que influencia na formação do arranjo em questão.

AS MULHERES E O MERCADO MATRIMONIAL As mulheres enfrentam maior diversidade de situações decorrentes da assimetria a que estão sujeitas no cenário matrimonial, em relação aos homens. Um agravante nesse sentido é a norma social. Uma disparidade entre homens e mulheres no mercado matrimonial. Entre os fatores: o celibato, as separações, a viuvez criam um perfil demográfico desigual, fruto não só de restrições, mas também de escolhas.