Revoltas Separatistas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A) MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS(XVIII)
Advertisements

Manifestações contra a Metrópole
MÓDULO 04 - A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL: movimentos nativistas e o período Pombalino. Primeiras rebeliões anticolonialistas, resultado direto da.
1 - REVOLTAS NATIVISTAS:
CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL
Revoltas Nativistas e Anticoloniais
revoltas na colônia brasileira:
Independência do Brasil
Polêmicas sobre Tiradentes
A crise do Antigo Sistema Colonial
REBELIÕES COLONIAIS Profº Paulo Henrique.
BRASIL COLÔNIA ( ) Atividades econômicas durante este período:
2 - REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS:
A Inconfidência Mineira
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A INCONFIDÊNCIA MINEIRA E A.
1 - REVOLTAS NATIVISTAS:
1 - REVOLTAS NATIVISTAS:
CRISE DO SISTEMA COLONIAL
Arcadismo no Brasil Contexto Histórico.
1 - REVOLTAS NATIVISTAS:
1 - REVOLTAS NATIVISTAS:
Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates
O BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XVIII
AS REVOLTAS COLONIAIS.
Crise do sistema colonial: Conjuração Mineira e Conjuração Baiana
1 - REVOLTAS NATIVISTAS:
Conjuração Baiana ou dos Alfaiates (1798)
AS LUTAS PELA INDEPENDÊNCIA
Movimentos nativistas e separatistas
CHEGA A INDEPENDÊNCIA.
A SOCIEDADE MINERADORA Lavagem do Ouro, de Rugendas, 1835
Inconfidência Mineira Professor Ulisses Mauro Lima
Homenagem A Tiradentes
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA BRASILEIRO: O DECLÍNIO COLONIAL
DAS CONJURAÇÕES À ABDICAÇÃO DE DOM PEDRO I
Professor Edley
O Brasil no fim do século XVIII
Economia Mineradora.
REVOLTAS COLONIAIS 1 - REVOLTAS NATIVISTAS:
TIRADENTES (PEDRO AMÉRICO)
Trabalho Elaborado por:
EMANCIPÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
Revoltas emancipacionistas
Movimentos nativistas e emancipacionistas
Movimentos de libertação nacional
Revisão P3 História pontos importantes!
Professor Bruno Barreira
SOCIEDADE MINERADORA ÉPOCA DO OURO NO BRASIL.
Independência do Brasil
Ouro Preto O Preço da Liberdade o peso da opressão...
Como as colônias da América reagiram à ideia de liberdade?
BRASIL COLONIA III PERÍODO POMBALINO
Crise do sistema colonial: Conjuração Mineira
Cap. 5 - A Independência do Brasil
A Independência do Brasil
BRASIL PERÍODO COLONIAL
Escola: Coopen Alunas:Júlia swart e Laura Casagrande Série:4° ano A.
Mineração e Revoltas no Brasil Colonial
Escola: Coopen Alunos:Pedro Miguel e Júlia Oliveira Série: 4° ano B.
Escola: Coopen Alunas:Ana Gabriela e Gabriela Série: 4º B.
Processo de Independência brasileiro: o declínio colonial Prof. Alan.
Os primeiros vinte anos do século XVIII por várias revoltas entre as quais podemos destacar: GUERRA DOS MASCATES: Ocorreu em Pernambuco entre comerciantes.
Período Regencial  Menoridade de D.Pedro II  Junho de 1831/1834– Assume o poder a Regência Trina que deveria governar até a maioridade. 
O PERÍODO POMBALINO E A CRISE DO SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS
AS REVOLTAS COLONIAIS (SÉCULOS XVII E XVIII) Prof. Rafael Chaves -
MOVIMENTOS SEPARATISTAS A INCONFIDÊNCIA MINEIRA Antecedentes Declínio da produção aurífera na segunda metade do século XVIII Política fiscal da Coroa.
Revoltas emancipacionistas
Política do Brasil. Medidas tomadas pelo Marquês de Pombal Expulsão dos Jesuítas do Império Português (1759) Mudança da capital de Salvador para o Rio.
O MOVIMENTO DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA
O movimento da Inconfidência Mineira
Transcrição da apresentação:

Revoltas Separatistas Influências: 1.1. Revolução Industrial 1.2. Iluminismo 1.3. Independência dos EUA 1.4. Revolução Francesa (no caso da Bahia

Inconfidência Mineira (1789) Situação Socioeconômica: A produção de ouro e pedras preciosas estava em queda e a região se sentia ameaçada pela cobrança de impostos atrasados. A ascensão do Visconde de Barbacena ao governo da Capitania de Minas Gerais, com ordens de cobrar os impostos atrasados, aumentou a tensão.

Os contratadores (particulares que compravam o direito da cobrança de impostos) estavam endividados.

2. Objetivos: * Separar Minas Gerais do Brasil tornando-o uma República independente. * Criar uma Universidade em Vila Rica * Desenvolver a manufatura * Perdoar as dívidas atrasadas * Transferir a capital de Vila Rica para São João Del Rei * Criar uma Guarda Nacional * Manter a escravidão

3. Composição Social: O movimento é composto basicamente da elite colonial, proprietária de terras e escravos. Os líderes eram: Poetas: Tomás Antônio Gonzaga, Ignácio José de Alvarenga Peixoto e Cláudio Manoel da Costa Padres: José de Oliveira Rolim, Manuel Rodrigues da Costa e Carlos Correia de Toledo e Melo

Militares: Francisco de Paula Freire Andrade (tenente-coronel), Domingos de Abreu (coronel), Joaquim Silvério dos Reis (coronel) e Joaquim José da Silva Xavier (alferes)

3. A Delação: O movimento esperava o estabelecimento da derrama para se iniciar, esperando a adesão da população em decorrência da insatisfação gerada por este imposto. Joaquim Silvério dos Reis, em troca do perdão de suas dívidas, delata o movimento. A derrama foi suspensa e iniciada a devassa (investigação).

O fato de Joaquim José da Silva Xavier ter assumido a autoria da conspiração interessou a Coroa portuguesa, que caracterizou o movimento como sendo de um membro popular insignificante. Interessou também à elite colonial, pois retirava dos poderosos a responsabilidade da conspiração.

4. A Punição: Joaquim José da Silva Xavier, como representante das camadas populares e o único a assumir a participação no movimento foi condenado à morte por enforcamento, esquartejado e exposto na rota entre Vila Rica e Rio de Janeiro, local em que pregou, tendo sua casa sido derrubada e salgada, para servir de exemplo. Os demais inconfidentes sofreram a pena do degredo para a África.

A Conspiração do Rio de Janeiro (1794) Situação Socioeconômica: Após a Inconfidência Mineira a vigilância de Portugal aumentou e membros da Sociedade Literária do Rio de Janeiro foram acusados de conspirar contra a Coroa. Esta sociedade discutia as ideias dos filósofos iluministas e a questão da Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa.

Denunciados pela realização de reuniões noturnas foram presos durante três anos, abortando qualquer tentativa de conspiração.

Inconfidência Baiana (1798) Denominações do Movimento: A Inconfidência Baiana também é conhecida como Conjuração Baiana, Revolta dos Alfaiates ou Revolução dos Búzios. A denominação Revolução dos Búzios busca destacar o seu caráter popular e a grande participação de negros no movimento.

Situação Socioeconômica: A economia baiana e especificamente a açucareira, depois de quase um século de crise, em decorrência das tensões na colônia francesa de São Domingos (que daria origem ao Haiti), vivia uma certa recuperação econômica. O crescimento da economia agravava a desigualdade social na Capitania da Bahia e o impacto da revolução haitiana se fazia sentir em todo continente.

2. Composição Social: O movimento se inicia a partir de uma sociedade secreta formada de letrados e oficias chamada de Cavaleiros da Luz. A sociedade contava com a participação de : Militares: Hermógenes Pantoja e José Gomes de Oliveira Letrado: José da Silva Lisboa Padre: Agostinho Gomes Farmacêutico: Ladislau Figueiredo de Melo

Médico: Cipriano Barata Professor de latim: Francisco Muniz Barreto Senhor de Engenho: Inácio de Siqueira Brandão

3. Objetivos Influenciados pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade pretendiam estabelecer a independência da Bahia e adotar o regime republicano. As ideias, divulgadas no seio das camadas populares, surtiram efeito com a adesão desta camada ao movimento, que ganhou cunho popular.

4. Composição Social Liderados pelos soldados Lucas Dantas de Aroman e Luís Gonzaga das Virgens, pelos alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus Nascimento e pelo ourives Luís Pires o movimento ganha força, tendo como inimigos os ricos da colônia e os dominadores portugueses.

5. A Revolta Em agosto de 1798 a cidade de Salvador amanhece com panfletos dirigidos ao Poderoso e Magnífico Povo Bahinense Republicano em nome do Supremo Tribunal da Democracia Baiana. "Aviso ao povo bahianense. Há de chegar o tempo feliz da nossa liberdade, o tempo em que seremos todos iguais, todos irmãos".

5. Os Objetivos da Revolta * A proclamação da Independência da Bahia * A proclamação da República * A liberdade de comércio entre as nações * A separação entre a Igreja e o Estado * A igualdade de direitos independente das diferenças raciais

5. A Repressão A circulação dos panfletos levou as autoridades a investigarem os supeitos, sendo que a maioria dos participantes eram de escravos, artesãos e soldados. As punições foram dadas conforme a posição social dos envolvidos: Absolvido: Cipriano Barata Condenados a seis meses de prisão: Hermógenes Pantoja e Oliveira Borges Condenados a um ano de prisão: Moniz Barreto

Luís Gonzaga das Virgens Os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Enforcado, esquartejado e os corpos expostos: Os soldados Lucas Dantas de Aromam Luís Gonzaga das Virgens Os alfaiates Manuel Faustino dos Santos João de Deus Nascimento O ourives Luís Pires (que fugiu)