Sophia de Mello Breyner Andresen

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 Nasceu no Porto em Foi uma das mais importantes poetisas portuguesas Criada na velha aristocracia portuense, educada nos valores tradicionais.
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Sofia de Melo Breyner Andresen nasceu no Porto a 6 de Novembro de 1919 e faleceu em Lisboa a 2 de Julho de Foi uma das mais importantes poetisas.
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Sophia de Mello Breyner Andresen Porque Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão. Porque.
S OPHIA DE M ELLO B REYNER A NDRESEN. BIOGRAFIA Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu na cidade do Porto, em 1919, viveu em Lisboa, onde estudou e tirou.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Transcrição da apresentação:

Sophia de Mello Breyner Andresen “ Porque” Catarina Reis Joana Dara Soraia Silva 1ºFotografia Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner Andersen (biografia) Sophia de Mello Breyner Andersen nasce a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passa a infância.  Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publica os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia.  Casada com Francisco Sousa Tavares, passa a viver em Lisboa. Tem cinco filhos. Participa ativamente na oposição ao Estado Novo e é eleita, depois do 25 de Abril, deputada à Assembleia Constituinte. Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve também contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro. Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. A sua obra, várias vezes premiada está traduzida em várias línguas. Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa, e o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional precisamente a 2 de julho de 2014, 10 anos após o seu falecimento.

Sophia de Mello Breyner Andersen (bibliografia) Poesia: O nome das coisas (4 edições) O cristo cigano (5 edições) Coral (6 edições) Prosa: Os três reis do oriente (3 edições) A casa do mar (1 edição) O anjo de Timor (1edição) Contos de Criança: O rapaz de bronze (19 edições) A fada Oriana (34 edições) A menina do mar (41 edições)

Porque os outros se mascaram mas tu não Pagina 79 do manual Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão Porque os outros têm medo mas tu não Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não. Sophia de Mello Breyner Andresen “Porque”

Interpretação do poema Página 80 do manual Faz a primeira leitura silenciosa do poema e sublinha as repetições que nele encontras. R: As repetições encontradas no poema são: ‘’Porque os outros’’ e ‘’mas tu não’’. 2. A que classe pertence a palavra com que se inicia a maior parte dos versos? R: A palavra ‘’porque’’ -conjunção subordinativa causal O poema desenvolve-se em torno de uma oposição. 3.1 Identifica os elementos que o sujeito poético opõe. R: “Tu”/ “os outros”. 3.2 Sinaliza a conjunção e o advérbio que contribuem para marcar essa oposição. R: Mas tu não (vv. 1, 4, 7, 10, 13).

Interpretação do poema - continuação 3.3 Liga os nomes que se seguem ao elemento a que se referem. R: a) os outros: dissimulação; falsidade/hipocrisia; medo; cedência; calculismo. b) tu: ousadia; denúncia; aventura/risco; honestidade. Nos versos 11 e 12, substitui a conjunção ´´e´´ por um conetor que especifique melhor o seu valor neste contexto. R: Nos versos 11 e 12, a conjunção coordenativa “e” tem um valor adversativo (estabelece entre as duas orações uma ideia de contraste), podendo ser substituída pelos conectores mas, porém, todavia, contudo…