Reencarnação Módulo VI: Objetivo Geral:

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CAPÍTULO IV DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
A alma e o objetivo da encarnação.
A justiça de Deus e a reencarnação
Transcrição da apresentação:

Reencarnação Módulo VI: Objetivo Geral: Federação Espírita Brasileira Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Programa Fundamental – Tomo I Módulo VI: Reencarnação Objetivo Geral: Possibilitar entendimento da reencarnação sob a ótica da Doutrina Espírita.

Roteiro 1 – Fundamentos e finalidade da reencarnação; Módulo VI: Reencarnação Roteiro 1 – Fundamentos e finalidade da reencarnação; Roteiro 2 – Provas da reencarnação; Roteiro 3 – Retorno à vida corporal: o planejamento reencarnatório;

Roteiro 4 – Retorno à vida corporal: união da alma ao corpo; Módulo VI: Reencarnação Roteiro 4 – Retorno à vida corporal: união da alma ao corpo; Roteiro 5 – Retorno à vida corporal: a infância; Roteiro 6 – O esquecimento do passado: justificativas da sua necessidade.

Explicar a relação de causa e efeito no processo reencarnatório; Módulo VI - Roteiro 1 Fundamentos e finalidade da reencarnação Objetivos Específicos: Relacionar a doutrina da reencarnação com a manifestação da justiça divina; Explicar a relação de causa e efeito no processo reencarnatório; Citar as finalidades da reencarnação; Esclarecer como atingir essas finalidades.

Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar à perfeição. Para alguns é uma expiação, para outros é uma missão. [...] [...] A encarnação tem ainda outra finalidade: a de pôr o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da Criação. [...] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Perg. 132.

Os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem, têm necessidade de encarnação? “Todos são criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não poderia fazer felizes a uns, sem fadigas e sem trabalho e, por conseguinte, sem mérito.” KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Perg. 133.

Mas, então, de que serve aos Espíritos terem seguido o caminho do bem, se isto não os isenta das penas da vida corporal? “Chegam mais depressa ao fim. Além disso, as dificuldades da vida são muitas vezes a consequência da imperfeição do Espírito; quanto menos imperfeições; menos tormentos. Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.” KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Perg. 133-a.

A lógica da Reencarnação... Admitida a existência da alma; se não há reencarnação, não há mais que uma existência corporal para cada criatura. Se a existência corporal é única, então a alma de cada criatura foi criada no nascimento, caso contrário a alma já existia. Se ela existia, qual era a situação? Tinha ou não consciência de si mesma? Sua individualidade era progressiva ou estacionária? Qual a situação dela ao tomar o corpo? Admitindo que a alma foi criada com o corpo, ao nascer, e que ela é a responsável pelas ações da criatura, então como seriam explicadas as seguintes indagações: Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 222 (cap. V), p.177-188.

A Lógica da Reencarnação ... 1-Por que a alma revela aptidões tão diversas e independentes das idéias adquiridas pela educação? 2-De onde vem a aptidão extranormal de algumas crianças de pouca idade para esta ou aquela ciência, enquanto outras permanecem inferiores ou medíocres por toda a vida? 3-De onde vêm, para uns, as idéias inatas ou intuitivas, que não existem para outros? 4-De onde vêm, para certas crianças, os impulsos precoces de vícios ou virtudes, esses sentimentos inatos de dignidade ou de baixeza que contrastam com o meio em que nasceram? 5-Por que algumas pessoas, independentemente da educação, são mais adiantadas que outras? 6-Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma criança qualquer e a educarmos enviando-a depois aos mais renomados colégios, faremos dela um Laplace ou um Newton? Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 222 (cap. V), p.177-188.

A Lógica da Reencarnação ... Como explicar esses dilemas? Ou as almas são iguais ao nascer, ou não são: quanto a isso não há dúvida. Se são iguais, por que essas tamanhas diferenças de aptidões? Os materialistas dirão que dependem do organismo. Mas, nesse caso, o [...] homem não seria mais que uma máquina, joguete da matéria; não teria a responsabilidade dos seus atos; tudo poderia ser atribuído às suas imperfeições físicas. Se as almas são desiguais, foi Deus quem as criou assim. Então, por que essa superioridade inata, conferida a alguns? Essa parcialidade estaria conforme à sua justiça e ao amor que dedica por igual a todas as criaturas? Deus, na sua justiça, não podia ter criado almas mais perfeitas e outras menos perfeitas. Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 222 (cap. V), p.177-188.

Pontos centrais do estudo Relação entre a doutrina da reencarnação e a manifestação da justiça divina; Influência da relação de causa e efeito no processo reencarnatório; Assim, Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. As finalidades gerais da reencarnação: reparação, aprendizagem e elevação.

Atividades Em quatro grupos

Tarefas dos Grupos 1. Proceder, individualmente, a leitura silenciosa dos “Subsídios”, itens 1 e 2, e da lista dos 10 itens apresentadas no “Anexo”, acerca dos fundamentos e finalidades da reencarnação; 2. Por meio de consenso, cada grupo deve selecionar três itens considerados como “finalidades da reencarnação” e um item entendido como “fundamento da reencarnação”. 3. Enumerar os itens selecionados de 1 a 4, segundo a importância atribuída a cada um deles (assim, o de no 1 tem maior importância que o de no 4), justificando o ordenamento; 4. Discutir, em plenário, as conclusões do trabalho, assim como as justificativas que serviram de base para a seleção e enumeração dos itens.

Resultados do estudo em grupo

FINALIDADE DA REENCARNAÇÃO “A obrigação que tem o Espírito encarnado de prover ao alimento do corpo, à sua segurança, ao seu bem-estar, o força a empregar suas faculdades em investigações, a exercitá-las e desenvolvê-las. Útil, portanto, ao seu adiantamento é a sua união com a matéria.” Allan Kardec: A gênese, cap. 11, item 24. [Aprendizagem]

FINALIDADE DA REENCARNAÇÃO “Mediante as diversas existências corpóreas é que os Espíritos se vão expungindo, pouco a pouco, de suas imperfeições. As provações da vida os fazem adiantar-se, quando bem suportadas. Como expiações, elas apagam as faltas e purificam. São o remédio que limpa as chagas e cura o doente.” II: Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap. 5, item 10. [Reparação]

FINALIDADE DA REENCARNAÇÃO Pelo “[...] trabalho inteligente que ele [o Espírito] executa em seu proveito, sobre a matéria do globo que lhe serve de habitação. É assim que, progredindo, colabora na obra do Criador, da qual se torna fator consciente.” III: Allan Kardec: A gênese, cap. 11, item 24. [Elevação]

FINALIDADE DA REENCARNAÇÃO Os Espíritos superiores esclarecem que há expiação nas diversas existências no plano material, tendo em vista o “melhoramento progressivo da humanidade. Sem isto, onde a justiça?” IV: Allan Kardec: O livro dos Espíritos, questão 167. [Elevação]

FINALIDADE DA REENCARNAÇÃO “Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. [...] A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral.” V: Allan Kardec: O livro dos Espíritos, introdução 6, p. 24. [Elevação]

FUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃO “As diferentes existências corpóreas do Espírito são sempre progressivas e nunca regressivas [...]” VI: Allan Kardec: O livro dos Espíritos, introdução 6, p. 25. [Diferenças]

FINALIDADE DA REENCARNAÇÃO Os Espíritos Superiores ensinam ”não haver faltas irremissíveis que a expiação não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços, na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final” VII: Allan Kardec: O livro dos Espíritos, introdução 6, p. 27. [Reparação]

FINALIDADE DA REENCARNAÇÃO A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência” VIII: Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap.4, item 25. [Aprendizagem]

FUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃO Todavia, por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, tais misérias são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa” IX: Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap.5, item 6. [Lei de causa e efeito]

FUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃO “A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações.” X: Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 171 - comentário. [Justiça Divina]

Considerações Finais ..

Reencarnação Pluralidade das existências Existências sucessivas Palingênese “(...) aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (João, 3:3.) A reencarnação é um dos princípios filosóficos e básicos da Doutrina Espírita: Esclarece os porquês da existência humana; Revela a natureza do destino humano; Explica a razão das desigualdades sociais; Demonstra como a justiça divina atua; Palingênese -do gr. Palin - nova + genesis - geração. Doutrina grega correspondente à reencarnação, ou seja, o retorno à vida. Respondendo a Nicodemos, disse Jesus: Em verdade, em verdade, te digo que, se um homem não nascer de novo, não poderá ver o reino de Deus. 4. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer já estando velho? Pode tornar ao ventrede sua mãe para nascer segunda vez? 5. Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se um  homem não renascer da água e do Espírito, não poderá entrar no reino de Deus. O que é nascido da   carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te admires de que eu te tenha dito: é    necessário que torneis a nascer. (Ver o parágrafo "Ressurreição da carne", questão n° 1010 de O Livro dos Espíritos.)

Fundamento da Reencarnação Justiça Divina Como todos os Espíritos, sem exceção, estão destinados à perfeição, Deus, na sua Justiça Divina, lhes faculta os meios de alcançá-la por intermédio das provações da vida corporal em novas existências, dando-lhe a oportunidade de realizar o que ainda não puderam fazer ou concluir. TORCHI, Cristiano. Espiritismo passo a passo com Kardec. Brasília: FEB, 2007., p.320. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 171, p.155-156.

Fundamento da Reencarnação Lei de causa e efeito “Se admitimos a justiça de Deus, não podemos deixar de admitir que esse efeito tem uma causa; e se esta causa não se encontra na vida presente, deve achar-se antes desta, porque em todas as coisas a causa deve preceder ao efeito; há, pois, necessidade de a alma já ter vivido, para que possa merecer uma expiação.” KARDEC, Allan. O que é espiritismo. Cap. 3 – O homem durante a vida terrena, item 134.

Finalidades da reencarnação Fazer o Espírito progredir e evoluir até à perfeição; Dar condições ao Espírito de cumprir sua parte na obra da Criação; Conceder ao Espírito a oportunidade de expiar faltas cometidas em vidas passadas. Possibilitar ao Espírito realizar tarefas na condição de missionários. Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 132, p.132.

Como atingir essas finalidades? Realizando seu trabalho honestamente para, assim, cumprir sua parte na obra da criação; Seguindo o caminho do bem para chegar mais depressa ao fim a que se destina; Despojando-se dos vícios morais, [...], tais como: inveja, ciúme, avareza, ambição, vaidade, orgulho, entre outros, [...]. Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 133, 133-a, p.134.

Consequências da Reencarnação No campo individual: Aperfeiçoamento moral; Progressividade do Espírito; Compreensão da justiça divino, segundo a lei de causa e efeito. Fortalecimento da crença em Deus. Fonte: AMORIM, Deolindo. Cadernos Doutrinários. Salvador: CIRCULUS, 2000. p. 34-35

Consequências da Reencarnação No campo social: Explicação das desigualdades sociais; Destruição dos preconceitos de cor ou de raça; Desenvolvimento do espírito de fraternidade humana. (Amai-vos uns aos outros) Fonte: AMORIM, Deolindo. Cadernos Doutrinários. Salvador: CIRCULUS, 2000. p. 34-35

Testando nosso aprendizado!

Em relação à reencarnação e com fundamento na Doutrina Espírita, podemos dizer que (Módulo VI, Roteiro 1): a) A doutrina da reencarnação é condizente com a idéia da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição inferior. b) A idéia da reencarnação baseia-se no mesmo princípio da ressurreição. c) A existência das desigualdades sociais não pode ser explicada com base na doutrina da reencarnação. d) São finalidades da reencarnação: reparação de faltas cometidas, aprendizagem e evolução. V F F V

Ainda em relação à reencarnação e com fundamento na Doutrina Espírita, como podemos avaliar as seguintes alternativas? (Módulo VI, Roteiro 1) a) Existem faltas irremissíveis que, mesmo considerando as inúmeras existências, a expiação não pode apagar. b) As diversas existências corpóreas permitem aos espíritos apagar, pouco a pouco, suas imperfeições, pois as provações da vida, quando bem suportadas, os fazem adiantar-se. c) As diferentes existências corpóreas do Espírito não são sempre progressivas, podem ser regressivas. d) As desigualdades das aptidões e do desenvolvimento intelectual e moral dos homens têm uma explicação lógica na reencarnação. F V F V

Mensagem final... “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” Frase esculpida no dólmen de Allan Kardec.

FIM

Expiação: Pena que sofrem os Espíritos como punição pelas faltas cometidas durante a vida corporal. Como sofrimento moral, a expiação ocorre no estado de erraticidade; como sofrimento físico, dá-se no estado corporal. As vicissitudes e os tormentos da vida corporal são, ao mesmo tempo, provas para o futuro e expiação do passado. KARDEC, Allan. Instrução prática sobre as manifestações espíritas. Tradução Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p.31.

Reencarnação: Volta do Espírito à vida corporal. A reencarnação pode ocorrer imediatamente depois da morte, ou após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual o Espírito permanece errante. Pode ocorrer nesta Terra ou em outras esferas, mas sempre num corpo humano, e jamais no de um animal. A reencarnação é progressiva ou estacionária; nunca retrograda. Em suas novas existências corporais o Espírito, isto é, de senhor pode tornar-se servo, de príncipe, artífice, de rico, miserável, mas progredindo sempre em ciência e moralidade. Assim o celerado pode tornar-se homem de bem, mas o homem de bem não pode tornar-se celerado. KARDEC, Allan. Instrução prática sobre as manifestações espíritas. Tradução Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p.66.

O dogma da reencarnação: “Quando se diz dogma em Espiritismo, o termo não tem a mesma significação radical da Teologia. Nesta, dogma é a verdade imposta a crença cega do adepto de uma religião. O dogma não pode ser rejeitado. Tem de ser aceito, quer compatível com a razão quer não. Já na Doutrina Espírita, o conceito é diferente. Dogma para o espírita, é uma verdade primordial, aceita pela razão como um princípio básico, do qual decorrem outros princípios, ou corolários”. É uma espécie de postulado. NÁUFEL, José. Do ABC ao infinito. Vol. 1. Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita. Rio de Janeiro: FEB, p.194.