A economia mineradora século XVIII

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Transcrição da apresentação:

A economia mineradora século XVIII

Características da mineração: ouro de aluvião – geralmente encontrado nas areias e barrancos de rios. técnicas e equipamentos rudimentares. pequeno investimento de capital – qualquer pessoa poderia se dedicar à extração de ouro. depósitos auríferos se esgotavam rapidamente. Não havia a necessidade do uso de mão-de-obra numerosa. a localização geográfica da zona mineradora exigiu estradas e meios de transporte que a ligassem ao litoral.

Quase todas as pessoas se dedicaram a mineração, abandonando outras atividades. Falta de mercadorias nas minas. Os produtos tinham de ser adquiridos de outras regiões.

A administração das minas O governo português viu no ouro a possibilidade de recuperar a economia lusitana. Montagem de um esquema administrativo para exercer o controle da região. 1702 – Intendência das Minas – funções: Distribuir terras para a exploração do ouro; cobrar tributos; e fiscalizar o trabalho dos mineradores. Quinto (20%) – do ouro extraído. Era cobrado pela exploração das minas. Em pó ou pepitas o ouro circulava livremente, dificultando o controle e a cobrança de impostos.

A administração das minas - continuação O governo português proibiu a circulação de ouro em pó. 1725 – Casas de Fundição – onde o ouro era transformado em barras, descontando-se o imposto. 1750 – rei exige uma arrecadação de impostos de 100 arrobas de ouro por ano. Derrama – obrigava a população mineradora a completar de qualquer maneira a soma acumulada do imposto devido.

Sociedade Mineradora A exploração do ouro fez nascer uma sociedade heterogênea, composta de comerciantes, funcionários do rei, profissionais liberais e escravos. Na sociedade mineradora, a ascensão social era relativamente mais fácil do que no Nordeste açucareiro.

As conseqüências da Mineração Crescimento Demográfico: atraiu inúmeras pessoas para o interior do nosso território. Aumento na faixa de trabalhadores livres. Desenvolvimento, na área mineradora, de um mercado consumidor. Crescimento do mercado interno: comerciantes vendiam nas Minas, mercadorias vindas da metrópole ou de outras regiões da colônia. Ligação econômica entre as regiões da colônia – antes; áreas economicamente distintas. Portugal importava produtos manufaturados da Inglaterra, pagando-os com ouro. O acúmulo de ouro, possibilitou a Inglaterra grande disponibilidade de capital, financiando a Revolução Industrial.

As conseqüências da Mineração Transferência do eixo econômico do Nordeste para o Sudeste. Choque de interesses entre a metrópole e a colônia Várias manifestações culturais. Barroco, com Antonio Francisco Lisboa (Aleijadinho)- Neoclassismo e Arcadismo. Um grande aumento na mobilidade social, formação de uma sociedade de caráter urbano. Centralização do poder Forte autoridade na Colônia e nas Minas.

Barras de Ouro

As conseqüências da Mineração Nos primeiro 70 anos do século XVIII o Brasil produziu mais ouro que toda a América espanhola em 357 anos. A quantidade de ouro extraído do Brasil correspondeu a 50% de toda a produção mundial entre os séculos XV e XVIII. Mudança do centro econômico: transferência da capital do estado do Brasil da cidade de Salvador para o Rio de Janeiro.

Contradições do sistema colonial provocaram tensões “ Não é possível explorar a colônia sem desenvolvê-la; isto significa ampliar a área ocupada, aumentar o povoamento, fazer crescer a produção. (...) o simples crescimento extensivo já complica o esquema; a ampliação das tarefas administrativas vai promovendo o aparecimento de novas camadas sociais, dando lugar aos núcleos urbanos. Assim aos poucos vão se revelando oposições de interesses entre colônia e Metrópole.” Fernando Novais Medidas adotada como forma de impedir o desenvolvimento da Colônia: 1751 - proibição do oficio de ourives na região de Minas Gerais. 1785 - proibição de todas as manufaturas têxteis com exceção daquelas que produziam panos grosseiros. 1795 - proibição de industrias de ferro

Contradições do sistema colonial provocaram tensões No final do século XVIII, o esgotamento das jazidas provocou o rápido declínio da mineração. Apesar disso, não houve uma crise generalizada, pois a economia foi voltada para o mercado interno com a agricultura.

Rebeliões sem o objetivo de separação política: - Guerra dos Emboabas (1708) Revolta de Vila Rica (1720) Revolta de Beckman (1684) Guerra dos Mascates (1710) Rebeliões com o Objetivo de separação política: Conjuração Mineira (1789) Conjuração Baiana (198)