CIDADES SUSTENTÁVEIS U M A V I S Ã O P A R A O F U T U R O LIMPO Prof° Mário Nadaf

O princípio da sustentabilidade aplica-se a:

PEGADA ECOLÓGICA / SOBREVIVÊNCIA X SUSTENTABILIDADE

Malmo – Suécia

Trata-se da terceira maior cidade da Suécia Trata-se da terceira maior cidade da Suécia. Hoje, ela conseguiu algo que podia parecer até utópico para muitas das grandes cidades ao redor do mundo: energia solar e eólica. Seu parque eólico é um dos três maiores do mundo. No ano de 1994, o então prefeito da cidade, Ilmar Reepalu passou a desenvolver um projeto que tinha como objetivo central transformar Malmo em um polo de tecnologia verde. A meta de Malmo é chegar em 2020 neutralizando toda a sua emissão de carbono. Além disso, foram desenvolvidas diferentes leis e normas para garantir que a cidade caminhe ao projeto chamado de carbono zero. 96% do lixo da cidade é reciclado; Possui ônibus movido ao biogás; 40% dos deslocamentos na cidade é feito de bike; Semáforos têm sensor para identificação de ciclistas, priorizando suas passagens. O mesmo sistema funciona com os ônibus.

Vancouver- Canadá

A cidade espera chegar em 2020 com 33% menos emissão de CO2, baseando-se nos relatórios emitidos em 2007. Em 2014, houve uma atualização do plano e foi divulgado que houve uma redução de 9% dessas emissões. A empresa se adequou e pretende chegar na data limite como “a mais verde do mundo”. Esse é um dos principais projetos desenvolvidos pelo poder público da cidade. As áreas centrais de atuação são: Carbono, resíduos, ecossistemas. O que mais chama a atenção em Vancouver é que se trata de uma das metrópoles mais populosas do Canadá, umas das maiores economias do mundo e, nem por isso deixou de investir na consciência ecológica. A cidade tem incentivado transportes como a bicicleta, privilegiando a diminuição na dependência de automóveis, por exemplo. Para isso, todas as grandes avenidas possuem ciclovias. E, a cidade também trabalha para expandir os serviços do metrô. Existem programas de compartilhamento de carros híbridos. Esses carros são aqueles modelos Smart, que ganham, inclusive, espaço reservado nos estacionamentos públicos da cidade. Mas de qualquer forma, segundo publicação do Planeta Sustentável, 44% das viagens feitas dentro da cidade são realizadas sem carro. Vancouver possui um serviço municipal de compostagem. Isso mesmo. Todo o lixo orgânico vai para centros municipais de compostagem orgânica. O material resultado disso é revertido para uso do próprio município em serviços nas áreas públicas. O restante é repassado para agricultores da cidade.

Curitiba - Brasil

Mesmo sendo conhecida como a capital ecológica do Brasil, a cidade paranaense é a quinta maior economia do Brasil. As áreas verdes da cidade chegam a 52 metros quadrados por habitante. Isso pode ser reflexo do projeto de prevenção às enchentes (implantado durante os anos 1970): criação de parques ao redor dos rios e córregos;  tem menor emissão de CO2 per capita no mundo. A cidade empata com Copenhague; O sistema de transporte público da cidade é referência não só nacional, mas também internacional. 70% da população utiliza o sistema público de transporte, implantado durante os anos 1970 e continua se desenvolvendo.

Portland -Estados Unidos

A cidade é um modelo de vida sustentável há décadas, combinando espaços urbanos e naturais de maneira inteligente. Ela oferece cerca de 36 mil hectares de áreas verdes, entre as quais 119 km de velódromos, pistas de corrida e trilhas, e estabeleceu um limite para o crescimento da área urbana com o intuito de proteger os 10 milhões de hectares de florestas e fazendas da região  Portland foi a primeira cidade dos Estados Unidos a colocar em vigor um plano de redução de suas emissões de gases causadores do efeito-estufa, e é fundadora da Campanha das Cidades pela Proteção ao Clima A cidade apresenta 50 edifícios que cumprem ou excedem os padrões de sustentabilidade do Conselho de Construção Ecológica dos Estados Unidos  Sua combinação entre áreas comerciais e residenciais é propícia aos pedestres e ao uso de bicicletas - mais ou menos um quarto dos trabalhadores da cidade vão a seus empregos de bicicleta

Reykjavik - Islândia

A capital da Islândia é considerada a cidade mais sustentável do mundo.  Sua energia é produzida através de hidrelétricas e de usinas geotermais (usadas para gerar eletricidade e aquecimento a 95% de todos os edifícios da cidade. O sistema de transporte coletivo trabalha com hidrogênio como combustível. Em termos de emissões de CO2, a cidade é hoje uma das cidades mais limpas do mundo.

Freiburg – Alemanha

A cidade está entre áreas urbanas mais desenvolvidas em termos de sustentabilidade no mundo inteiro.  Grande parte dos imóveis dos 220 mil habitantes são adeptos do conceito de “casa passiva”, no qual a construção possui isolamento térmico, algo que mantém a temperatura constante, e janelas amplas com três lâminas de vidro e sacadas projetadas para iluminar os ambientes sem prejudicá-los por raios de Sol em demasia. Numa cidade com 500 km de ciclovias e 200 mil bicicletas, medidores de poluição são espalhados só para evidenciar o baixo nível de emissão de CO2. 

Frankfurt - Alemanha

A cidade de Frankfurt, na Alemanha, foi considerada a mais sustentável do mundo pelo Sustainable Cities Index, desenvolvido pela Arcadis. Há 25 anos, a cidade criou sua própria agência de energia e foi uma das fundadoras da Aliança Clima de Cidades Europeias em 1990, comprometendo-se a reduzir continuamente o seu CO2, resultando em uma redução de 50% em 2030.  Frankfurt assumiu o compromisso de até 2050 ter 100% de sua energia gerada a partir de fontes renováveis, incluindo os veículos de transporte coletivo. Aproximadamente 1/3 de sua área conta com vegetação, como o cinturão verde no entorno do rio Meno. Cerca de 15% dos trajetos curtos são feitos por bicicletas.

“Os líderes municipais precisam encontras maneiras de equilibrar as necessidades de gerar lucros, ser um lugar atrativo para as pessoas e, ao mesmo tempo, reduzir os danos ao meio ambiente. Para entender como é uma cidade sustentável, precisamos entender como ela lida com suas questões sociais, econômicas e ambientais. Só assim é possível definir as prioridades e agir para abrir o caminho do desenvolvimento urbano sustentável.” John Batten, Diretor de Cidades Globais, ARCADIS

LINKS www.youtube.com/watch?v=WfGMYdalClU http://www.sustainablecitiesindex.com/ https://s3.amazonaws.com/arcadis- whitepaper/arcadis-sustainable-cities-index-report.pdf https://www.youtube.com/watch?v=HAtJgPODRs4