Como estamos educando nossos filhos

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Transcrição da apresentação:

Como estamos educando nossos filhos Como estamos educando nossos filhos? Elaboração e formatação jan/2007 Música – Tema do filme “Last Summer” Fotos – Pinturas de kandinsky fonte – intenet LhT

Creio que mais cedo ou mais tarde todos os pais tendem a fazer uma auto-avaliação a respeito da educação de seus filhos. Fazendo auto-indagações: Será que estou dando uma orientação correta os meus filhos? Qual a melhor forma de educá-los? Existe uma metodologia? Onde estou falhando? Onde tenho que melhorar? Com certeza, cada pai ou mãe terá outras perguntas desta natureza.

Algumas pessoas, como é o meu caso, educam e orientam os filhos baseados nas suas experiências como filhos. Criando-os conforme a educação que receberam, com modificações oriundas de suas experiência como filhos. Mas, vem à pergunta será que esta é a melhor forma? Desde o nosso nascimento, os nossos pais se esforçaram para nos dar a melhor formação possível dentro da sua visão e alcance. Procurando transmitir os seus conceitos, crenças, valores e compressões sobre a vida.

Eles se sacrificaram para que pudéssemos estudar Eles se sacrificaram para que pudéssemos estudar. Sacrificaram-se para que pudéssemos ter uma vida melhor que as deles. Alguns, inconscientemente procuraram incutir nos seus filhos que a realização de sonhos e desejos que não foram alcançados por eles, poderiam ser a realização maior de seus filhos, esquecendo-se complemente que cada pessoa é uma pessoa diferente com sonhos e anseios diferentes.

Alguns pais não incentivaram seus filhos a se dedicarem nos estudos por absoluta falta de recursos financeiros, ou por não estarem conscientes de que eles precisam estudar para serem competitivos no mundo profissional. Poucos tiveram a satisfação de verem seus filhos se graduarem em curso de nível superior.

É senso comum na sociedade atual focar toda a atenção na preparação do homem e da mulher para alcançar o sucesso profissional e material. Para tanto, querem que seus filhos freqüentem as melhores escolas, as melhores universidades, aprendam a falar diversos idiomas, cursem mestrado, façam pós-graduação, enfim querem que eles estejam bem preparados para enfrentar o mundo profissional que é altamente competitivo na atualidade.

A atenção está tão focada nos aspectos materiais que a preparação emocional e espiritual passam despercebidos. Alguns até ignoram ou desconhecem as vocações de seus filhos e procuram direcionar os estudos deles visando exclusivamente o ganho financeiro. Os meus pais não interferiram na escolha da minha profissão, tampouco tentaram direcionar os meus estudos segundo seus desejos e anseios. Mas, sinto que a minha preparação emocional e espiritual, quando criança, deveria ter sido um pouco melhor. E, eu também continuo cometendo as mesmas falhas. Frequentemente me questiono se ainda conseguirei transmitir esta nova visão aos meus filhos.

Continuo não ter uma religião, mas acho que creio no ente supremo. Não freqüento nenhuma igreja, e só entro nelas quando participo de algum evento que sou convidado, como casamento, batizado, missa fúnebre etc. Apesar de não ser religioso (dentro do conceito comum de religiosidade), respeito todos que têm religião, seja ela cristã, judia, muçulmanas, budistas, espiritistas e outros. De todas as religiões creio que tenho mais afinidade com o budismo. Creio que deve ser em parte devido à influência dos meus pais.

Para minha surpresa não é que ele tinha razão! Em 2003 quando estive com o meu amigo Eng. Dário Martins Vieira ele me presenteou um livro O Bhagavad Gita. Na dedicatória ele escreveu: “Lembre-se que o verdadeiro propósito jamais poderia ser o de convertê-lo, até porque cedo ou tarde ou mais tarde, terminarás por descobrir-se bustista”. Para minha surpresa não é que ele tinha razão! Sinto muita afinidade com o budismos, mas não sou budista.

Até agora muitos dos meus objetivos traçados foram alcançados. Nem todos, tive inúmeras decepções e frustrações. Nos momentos das conquistas, por breves momentos, senti felicidade, alegria e satisfação. Entretanto, esses sentimentos logo passavam e estava novamente ansiando por outras coisas mais. Hoje tenho consciência desse ciclo infindável que sempre termina no sentimento de vazio e sentimento de futilidade. Tudo o que se consegue, nada nos satisfaz plenamente, a não ser por breves momentos.

Hoje começo a entender que sem uma base espiritual a nossa vida não terá sentido. Somente o mundano: os bens materiais, o poder, o status, o sexo, a comida, a bebida, as drogas, qualquer tipo de diversão e projeção social serão incapazes de preencher o nosso vazio espiritual. Começo a compreender que a nossa vida é uma eterna busca. É uma eterna procura.

Nós nascemos, crescemos com vistas a um objetivo que é encontrar uma companheira ideal e constituir uma família. Nesse processo têm muitas coisas importantes. E, considero que a mais importante missão é a formação dos nossos filhos. Se conseguirmos que os nossos filhos encontrem, por sua própria escolha, o direcionamento adequado para uma vida de paz e felicidade, a nossa missão estará sendo cumprido com louvor.

Ao ler o livro “Em busca da espiritualidade” de James Van Praagh, encontrei um tópico muito interessante sobre educação dos nossos filhos. Durante a sua leitura tomei consciência das falhas, acho que a palavra mais adequada seria omissão inconsciente, no processo da condução da formação dos meus filhos. Achei tão interessante que não resisti em transcrevê-lo.

Guiando nossos filhos Este é um artigo do Livro - Em busca da espiritualidade de James Van Praagh

Uma das maneiras mais importantes de transformar nosso mundo é estimulando o crescimento e o desenvolvimento de nossas crianças. Como espíritos, nascemos em famílias com as quais temos muitos laços cármicos. Cada um escolheu o outro como parte do seu plano de vida. Um por um, escolhemos nossos respectivos papéis de pai, mãe, irmã, irmão, filha, filho, tia, tio e assim por diante. Como todos os atores em suas posições, a peça tem início.

Criar filhos no mundo tóxico da atualidade é extremamente difícil Criar filhos no mundo tóxico da atualidade é extremamente difícil. As crianças são expostas à violência, às drogas e ao sexo como nunca. Os valores parecem ter sido destruídos. Mas também é verdade que, ao mesmo tempo embora as coisas pareçam estar ficando fora de controle, vivemos num período de incrível potencial de iluminação e expansão. As crianças podem desenvolver suas capacidades mentais muito mais rápido do que antes. O resultado são seres mais brilhantes e conscientes para construir o futuro. Quando as pessoas decidem ter filhos, têm a obrigação não só de sustentá-los num nível físico como também de desenvolver seu corpo espiritual e emocional. Nesses níveis, um bebê é como uma esponja recebendo todas as impressões presentes no ambiente que o cerca.

Portanto, os pais precisam perceber que são responsáveis pelos sentimentos e pensamentos que transmitem porque essa energia passa diretamente para a psique da criança. Esse condicionamento é levado como bagagem para a vida adulta. Quantos de nós continuamos ouvindo mentalmente mensagens dos nossos pais, mesmo que eles estejam a milhas de distância ou já se tenham ido? Devido à forte ligação mútua, precisamos começar a ensinar aos nossos filhos dignidade, valores e prioridades, através de nosso exemplo.

Trabalhei com crianças em muitas funções, desde conselheiro de campo a professor espiritualista, e repetidas vezes descobri que elas partilham algo em comum: elas imitam seus pais. As crianças geralmente repetem as palavras e ações da mãe e do pai. Muitas vezes, nas minhas leituras, constato que os problemas de insegurança, falta de amor-próprio e desconfiança derivam da formação. Nessas situações, os pais não cumpriram suas responsabilidades.

A seguir descrevo algumas diretrizes que gostaria de compartilhar com você a formação de uma criança numa atmosfera espiritualmente enriquecedora. Embora sejam sugestões para os pais, acredito que todos nós poderíamos usá-las, seja na posição de avós, tias, tios, professores, líderes religiosos, babás ou simplesmente como vizinhos da casa ao lado.

Encorajem e alimentem a auto-estima. Nunca será excessivo insistir na importância de alimentar a auto-estima. Em quase todas as leituras que realizei envolvendo suicídio ou vício em drogas ou álcool, as causas estão na falta de identidade e amor-próprio. Quais são os pontos de referência que as crianças têm, a não ser os atos e palavras dos adultos ao seu redor? Como é que as nossas crianças vão saber quem são? O que dizemos a elas, pensamos sobre elas e fazemos com elas? São mensagens amorosas ou críticas? Nós validamos seus instintos ou as calamos? Se as crianças não têm compreensão e empatia em casa, elas irão procurá-la com alguém fora da família

Podemos Ter certeza disso Podemos Ter certeza disso. Elas irão se voltar para a televisão, filmes e amigos, buscando algum indício de individualidade e segurança. Quando elas começarem a se identificar com influências externas e ilusórias, ficarão invariavelmente desapontadas. Não só desapontadas como também vão crescer com atitudes e valores materialistas. A pressão dos colegas vai forçá-las a se comportarem de determinadas maneiras para que se sintam aceitas.

Sugiro aos pais e parentes que dêem o máximo de reforço positivo para as crianças. Precisamos demonstrar amor. Quando bebês, elas eram protegidas e acolhidas e sorríamos para elas. À medida que vão crescendo, não devemos esquecer de abraçá-las e de dizer-lhes que as amamos, especialmente quando no momento que começarem a vida escolar, com outras atividades e amigos. Elogios, compreensão, risos e amor fazem com que uma criança cresça para tornar-se um adulto feliz e competente. Que todos nós sejamos uma fonte de verdadeiro esclarecimento e orientação para a nova geração.

Conheçam seus filhos Façam o máximo que puderem para se envolverem na vida de seus filhos. Se ele ou ela gosta de um tipo específico de música, interessem-se, mesmo que o ritmo seja difícil para vocês. Reservem algum tempo da semana para algo especial com seus filhos. Estejam conscientes do humor e comportamento deles. Pai e mãe devem estar atentos o bastante para serem capazes de saber se um filho está tendo problemas. Tantas vezes, depois que um filho ou uma filha se envolve em problemas, os pais admitem uma falta de atenção. Estavam ocupados demais ou indiferentes demais para perceberem uma mudança no comportamento dos seus filhos, até que fosse tarde demais. Prestem atenção, confiem nos seus instintos e acima tudo, ouçam seus filhos a falem com eles. Ajudem a resolver suas dificuldades. Isto não só encorajará a intimidade como reforçará a confiança.

Sejam os melhores amigos de seus filhos. Os amigos estão sempre perto para ajudar ou mostrar o caminho. Você pode discutir qualquer coisa como os amigos. O pai e mãe devem conhecer seus filhos bem o bastante para serem seus melhores amigos. Estejam disponíveis para eles. Usem uma linguagem e conceitos que eles entendem, mantendo-se sempre conscientes da sua posição de pais. Ajudem seus filhos a refletir para fazerem escolhas saudáveis dos seus amigos, sem julgamento ou condenações. Continuem a construir a confiança e a ligação criada durante a primeira infância.

Ensinem o respeito próprio e a responsabilidade. Isto acompanha de perto a auto-estima e a conquista da própria identidade. As crianças precisam aprender a responsabilidade, e a melhor maneira de ensinar é através do seu próprio exemplo. Vocês assumem a responsabilidade pela suas ações ou sempre culpam alguém ou algo quando as coisas dão errado? Nosso mundo tronou-se tão litigioso, que muitas vezes me pergunto se alguém quer assumir a responsabilidade por suas ações. Crianças precisam ser suavemente formadas nas maneiras apropriadas e saudáveis de tratar a si mesmo e os outros. Ajudem seus filhos a tomar decisões, refletindo com eles sobre alternativas e resultados. Diferenciem os resultados benéficos dos negativos. Nossas crianças captam tudo, especialmente o que vêem na televisão. Para ensinar seus filhos a serem responsáveis, primeiro dêem a eles pequenas tarefas. Quando concluídas, elogiem seu esforço e seus sucessos, e examinem os fracassos de maneira positiva, para que possam aprender com eles, aceitando suas próprias limitações e as dos outros.

Tenham a mente aberta e estejam conscientes da espiritualidade. Descobri que os melhores pais são aqueles que têm a mente aberta e interesses variados. Isso lhes dá uma maior capacidade de compreensão ao oferecerem orientação. É importante que os pais compartilhem com os seus filhos o que aprenderam a partir das experiências já vividas. A vida espiritual das crianças costuma ser deixada de lado ou negada. Eduquem as crianças na noção de que são seres espirituais, ajudando-as a tomar consciência dessa dimensão. Caso elas relatem “visões”, ou sonhos, ou visitas de amigos “invisíveis”, por favor, não digam “é só um sonho”, ignorando o acontecido. Visões e sonhos precisam ser alimentados e usados. Peçam-lhes que descrevam seus sonhos, mesmo que não os compreendam. Vocês ficarão surpresos com o que os sonhos revelam, quando começarem a prestar atenção. As crianças são extremamente sensitivas e clarividentes. A cima de tudo, nunca invalidem ou desencorajem esse tipo de comportamento.

Lembre-se de que as crianças estão olhando vocês. A primeira e principal maneira de ensinar alguém é pelo exemplo. Em outras palavras, ensinamos pelo modo como vivemos nossa vida. As crianças são excelentes na mímica. Tratem-se com amor e respeito se esperam que seus filhos façam o mesmo. Vocês são o espelho em que as crianças vêem refletido o mundo externo e devem demonstrar as qualidades e princípios que gostariam que as norteassem. Se um pai bebe e usa drogas, é provável que o filho faça o mesmo. Se diz palavrões e xinga os outros, seu filho deve seguir os seus passos. E se a mãe castiga a si mesma, sente-se quase sempre deprimida, ou passa a maior parte do tempo trabalhando ou comprando bens materiais, e pouco tempo cuidando de questões espirituais, é previsível que os filhos imitem esse comportamento. Não só é confuso para uma criança quando os pais dizem uma coisa e agem de maneira diferente como também, depois de algum tempo, as crianças perdem a confiança neles.

Ensinem seus filhos a serem autoconfiantes. Uma das primeiras coisas que as crianças devem aprender é que elas vivem num mundo imperfeito. Muito embora, para a nossa mente humana, a vida nem sempre pareça justa, num nível espiritual tudo o que acontece tem uma finalidade. Encorajem as crianças a usarem seu livre- arbítrio para mudar o que não gostam, de modo que o mundo possa tornar-se um lugar melhor para viver. Mas ensine também que, como nós, elas devem começar a mudar de dentro, da sua própria consciência do Divino. Dêem a elas as chaves espirituais para uma vida feliz e plena.

Celebrem a individualidade. Desde o início, façam seus filhos acreditarem que cada um deles é único, diferente de todos os seres deste planeta. As crianças nascem com sabedoria inata e talentos vindo de Deus, que são só seus. Isto não só as distingue de todas as outras pessoas como também as faz ver o mundo de uma maneira própria e exclusiva. Vocês serão capazes de ajudar a influenciar alguns aspectos do comportamento delas, mas não poderão moldá-las e forma-las exatamente da maneira que desejariam. Nunca as comparem com outras pessoas, pois isso dará a falsa noção de que as pessoas podem ser iguais.

No todo, tratem seus filhos como tratariam uma flor ou uma planta No todo, tratem seus filhos como tratariam uma flor ou uma planta. A semente da “personalidade” está na criança, mas, como qualquer flor ou planta, ela precisa ser fertilizada, regada, protegida e cuidada. Vejam a flor florescer e reconheçam a sua beleza. Celebrem a energia da força Divina que todos nós compartilhamos. Com um pouco de paciência, alegria e estímulo, vejam a sua criança brilhar. Encorajem o amor-próprio de seus filhos, repetindo-lhes que elas são seres únicos e especiais feitos do amor de Deus. Enriqueçam e celebrem sua individualidade e sua presença nesse mundo.

Ditado popular Massaharu Taniguchi “Quando formos pai, aprendemos a ser filho. Quando formos avô aprendemos a ser pai “ Ditado popular “Devemos proporcionar a verdadeira liberdade às pessoas que amamos, confiando nelas; assim, a perfeição original se manifestará. Amar é soltar. Soltar, nesse caso, não significa abandonar a pessoa às vicissitudes da vida, sem lhe dar uma orientação correta.” Massaharu Taniguchi