Capítulo 25 ECONOMIA COLONIAL: O AÇÚCAR Professora Arluce D. Bezerra.

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Transcrição da apresentação:

Capítulo 25 ECONOMIA COLONIAL: O AÇÚCAR Professora Arluce D. Bezerra

A CULTURA DA CANA-DE AÇÚCAR A cultura da cana-de-açúcar foi iniciada no Brasil em 1533 e teve grande importância já que o açúcar se tornava o principal produto de exportação brasileira. AÇÚCAR Condições naturais favoráveis; Experiência portuguesa; Lucro no mercado europeu

MODO DE EXPLORAÇÃO: PLANTATION Latifúndios; Monocultura; Trabalho escravo; Mercado externo.

O ENGENHO O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: AGRÍCOLA- formado pelos canaviais; BENEFICIAMENTO - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.

ENGENHO SOCIEDADE AÇUCAREIRA Unidade produtiva que melhor caracteriza as condições de riqueza, poder, prestigio no Brasil colonial. SOCIEDADE AÇUCAREIRA Senhores de engenho; Escravos; Trabalhadores livres.

SOCIEDADE PATRIARCAL Características da família patriarcal: poder absoluto do pai de família; submissão da mulher; casamentos sem escolha e sem amor, muitas vezes entre membros da mesma família (a escolha era feita pelos pais dos noivos); número elevado de filhos - o primogênito era o único herdeiro da propriedade; religiosidade marcante - em quase toda família havia um padre; em toda casa-grande havia uma capela; imposição paterna de uma profissão para os filhos; educação somente para os homens (as mulheres recebiam apenas as primeiras noções de escrita e aritmética e educação para o lar).

CONSTRUÇÕES DOS ENGENHOS CASA GRANDE: moradia do senhor e de sua família SENZALA: habitação dos escravos CAPELA CASA DO ENGENHO: abrigava todas as instalações destinadas ao preparo do açúcar: moenda - onde se moía a cana para a extração do caldo fornalhas - onde o caldo de cana era fervido e purificado em tachos de cobre casa de purgar - onde o açúcar era branqueado, separando-se o açúcar mascavo (escuro) do açúcar de melhor qualidade e depois posto para secar.

PRODUÇÃO DE AÇÚCAR A produção do açúcar era feita com uma grande quantidade de mão de obra.  Os bois faziam girar a moenda e puxavam os carros com lenha para a casa das caldeiras.  A cana era cortada pelos escravos e colocavam-na nos carros dos bois que a levavam para a moenda. 

Quando toda essa operação terminava, o produto era pesado e separado conforme a qualidade, e colocado em caixas de até 50 arrobas. Só então era exportado para a Europa. Muitos engenhos possuíam também destilarias para produzir a aguardente (cachaça), utilizada como escambo no tráfico de negros da África.

AS TERRAS DO ENGENHO Canaviais, pastagens e lavoura de subsistência formavam as terras do engenho. Na lavoura destacava-se o cultivo da mandioca, do milho, do arroz e do feijão. Tais produtos eram cultivados para servir de alimento. Mas sua produção insuficiente não atendia às necessidades da população do engenho. Isto porque os senhores não se interessavam pelo cultivo. Consideravam os produtos de baixa lucratividade e prejudiciais ao espaço da lavoura açucareira, centro dos interesses da colonização.

Quem trabalhava nos engenhos eram os escravos que vinham de África Quem trabalhava nos engenhos eram os escravos que vinham de África.  Mas havia lavradores com canaviais e que não tinham dinheiro para manter um engenho. Estes cultivavam as canas e vendiam-nas aos engenhos e eles fabricavam o açúcar.

Epidemias; Domínio de certas técnicas pelos africanos; Jesuítas. PREDOMÍNIO DA ESCRAVIDÃO AFRICANA EM RELAÇÃO À INDÍGENA Barreira cultural; Epidemias; Domínio de certas técnicas pelos africanos; Jesuítas.

ENGENHO DE AÇÚCAR NO NORDESTE DO BRASIL 1640 (REPRODUÇÃO)

MOINHO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM MINAS GERAIS

MOENDA PORTÁTIL DE CALDO DE CANA

ESCRAVOS NUM ENGENHO-DE-AÇÚCAR NO CARIBE – SECÚLO XVI

ENGENHO EM PERNAMBUCO

CARICÉ - PERNAMBUCO

PIRACICABA – SÃO PAULO

1 – CASA GRANDE - morada do senhor do engenho e da sua família 3 –CASA DO ENGENHO – instalações onde se encontram os aparelhos destinados à fabricação do açúcar 2 – SENZALA – habitação dos escravos