ESTRUTURA DE MADEIRA Professor: Paulo Cunha do Nascimento 3a. Aula – 27/05/06 AVALIAÇÃO DE CARGAS (Kgf/m 2 )

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Flexão em vigas.
Advertisements

METROLOGIA – Grandezas físicas
FUNDAÇÕES RESIDENCIAIS PROF. HIROSHI PAULO YOSHIZANE
A pirâmide e suas formas
A pirâmide e suas formas
ENSAIO DE TRAÇÃO.
TAMANHO, SUPERFÍCIE E VOLUME DOS ANIMAIS
Universidade Federal da Bahia – UFBA
Biodiversidade O que é Biodiversidade?.
Materiais cerâmicos Blocos
11 – Cálculo manual Vamos fazer um exemplo de cálculo manual apresentando como são definidos os esforços e deslocamentos em lajes simplesmente apoiadas.
Exercícios de instalações de bombeamento
Profº Wilson Valente da Costa Neto
As plantas.
Hidrostática Instituto Federal de Alagoas – Campus Satuba
ESTUDO DAS GARANGENS PARA O RESIDENCIAL MONSENHOR TARCÍSIO
Mestrado em Engenharia de Estruturas
Professor: Paulo Cunha do Nascimento
Professor: Paulo Cunha do Nascimento
 COBERTA DE MADEIRA CUMEEIRA.
UNIDADES DE MEDIDA.
Aula Prática 9 Adimensionalização.
UNIDADES DE MEDIDA.
Prof. Marcos Eduardo Monteiro
Em um telhado tradicional com telhas de concreto foi utilizada uma configuração de terças em toras roliças de Eucaliptos Paniculata (entre os mais resistentes.
Exemplo 3: Um fabricante de caixas de papelão pretende fazer caixas sem tampas a partir de folhas quadradas de cartão com área igual a 576cm2, cortando.
Escola Municipal em São Caetano do Sul
SISTEMAS DE COBERTURAS
Metodologia de Dimensionamento
Meios de Expressão e Representação II
ESCADAS SOEBRAS ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL
VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS.
Meios de Expressão e Representação II
Planejamento e Controle e obras
Tempo de reverberação 6º período UFAL / ARAPIRACA.
Prof. Dr. Alcebíades Negrão Macêdo
Professor  Neilton Satel
IMPLANTAÇÃO Estação de integração Paisagismo Estacionamento
DESENHO ARQUITETÔNICO SEÇÕES OU ELEVAÇÕES DE UMA EDIFICAÇÃO
  CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ PLANO DE ENSINO - 2º SEMESTRE/2012 CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA:
Pressão: Força normal que atua sobre uma área considerada
GEOMETRIA ESPACIAL PRISMAS.
Mecânica dos Fluidos. Aulas Cap. 3 e 4.
Meios de Expressão e Representação II
Técnicas De Merchandising
Disciplina Interdisciplinar 4° Engenharia Civil A e B
Lei de stevin e princípio de pascal
Unidade V.
EXERCÍCIOS.
FÍSICA TEÓRICA II REV1.
Mecânica dos Sólidos Conhecendo o material (sólido) com o que se construiu uma estrutura-suporte, saberemos: Se com o material/sólido usado no suporte.
Prismas Módulo 21 – Frente 4
Estudo dos Traços Marcio Varela.
FAÇA OS CÁLCULOS EM SEU CADERNO VALE VISTO
Faculdade Pitágoras de Betim
MINHOCA.
Estruturas Metálicas Marcio Varela
Noções de proporção: unidades de medida e escala
PROJETO GALPÃO – PERFIL DOBRADO
Matilde III - mais uma curiosidade… O Ciclo da Água Uma história criada por Maria Jesus Sousa (Juca)
Dilatação Térmica. Você já observou os trilhos das estradas de ferro? Elas possuem vãos entre trechos consecutivos, para permitir sua dilatação em dias.
DILATAÇÃO. Como já percebemos, muitos termômetros utilizam a dilatação dos materiais para medir a temperatura.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Aula 6 – Resultante das Cargas.
Área do Losango L L A = d1 . d2 2 d2 L L d1.
Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária FEPAGRO Forrageiras – São Gabriel VCU trigo duplo propósito São Gabriel /2013 Equipe: Ionara F. Conterato, Diego.
Estados Limites Últimos
Teoria das Estruturas I
TELHADOS COBERTURAS Prof. Marcos Eduardo Monteiro Elementos e tipos para se definir a Planta de Cobertura. Planta de Cobertura. Aula 02 – Data: 12 de fevereiro.
COBERTURAS Função da cobertura:
COBERTURAS C ARACTERÍSTICAS T ÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO Autor: Magaly Araújo.
Transcrição da apresentação:

ESTRUTURA DE MADEIRA Professor: Paulo Cunha do Nascimento 3a. Aula – 27/05/06 AVALIAÇÃO DE CARGAS (Kgf/m 2 )

 CARGAS PERMANENTES - G 1.1. PESO PRÓPRIO DAS TELHAS - G T 1.2. ABSORÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL - G H 2 O 1.3. PESO PRÓPRIO DOS CAIBROS - G C 1.4. PESO PRÓPRIO DAS RIPAS - G R 1.5. PESO PRÓPRIO DAS TERÇAS - G TERÇAS 1.6. PESO PRÓPRIO DAS TESOURAS - G TESOURA

 CARGAS ACIDENTAIS 2.1. SOBRECARGA - Q 2.2. AÇÃO DO VENTO - W

 PLANTA BAIXA DA COBERTA e – ESPAÇAMENTO ENTRE TESOURAS s – ESPAÇAMENTO ENTRE TERÇAS e c – ESPAÇAMENTO ENTRE CAIBROS e r – ESPAÇAMENTO ENTRE RIPAS s e s s s eeee s TERÇAS CAIBROS TESOURAS RIPAS B ecec erer A

 CARGAS PERMANENTES 1.1. PESO PRÓPRIO DAS TELHAS - G T G T = N  telhas / m 2 x Peso 1 telha seca Telha Colonial = 30 telhas / m 2 1 telha = 1,5 Kgf G T = 1,5 x 30 = 45 Kgf / m ABSORÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL – G H 2 O G H 2 O = 30% x G T (Telha Colonial) G H 2 O = 0,3 x 45 = 13.5 Kgf / m 2 ≃ 14 Kgf / m2

b.h = Dimensões da Secção = Peso Específico da Madeira N  de Caibros =  CARGAS PERMANENTES 1.3. PESO PRÓPRIO DOS CAIBROS - G C Comprimento de 1 Caibro = B Volume total de Caibros = b.h = Dimensões da Secção Peso total dos Caibros = A B e c. bh AecAec A B e c. bh γ γ

Secção usual do Caibro Carga Distribuída G C  CARGAS PERMANENTES 1.3. PESO PRÓPRIO DOS CAIBROS - G C Maçaranduba = = 1200 Kgf / m 3 e C = 40 cm = 0,4 m γ A B. bh / e c AB = γ Gc =Gc = bh e c γ 2” = 5 cm = 0,05 m 1” = 2,5 cm = 0,025 m 1200 x 0,025 x 0,05 0,4 = Gc =Gc = 3,75 ≃ 4 Kgf / m 2

Por Analogia = = 1200 Kgf / m 3 (Maçaranduba)  CARGAS PERMANENTES 1.4. PESO PRÓPRIO DAS RIPAS - G R bh e r γ Gr =Gr = γ Secção usual da Ripa 1/2” = 1,25 cm = 0,0125 m 2” = 5 cm = 0,05 m 1200 x 0,0125 x 0,05 0,35 = Gr =Gr = 2,14 ≃ 2 Kgf / m 2

= 1200 Kgf / m 3 S = 1,50 m  CARGAS PERMANENTES 1.5. PESO PRÓPRIO DAS TERÇAS - G TERÇAS bh S γ G TERÇAS = γ Secção mais comum das Terças 6” = 15 cm = 0,15 m 3” = 7,5 cm 0,075 m 1200 x 0,075 x 0,15 1,5 = G TERÇAS = 9 Kgf / m 2

CASO SE UTILIZASSE TERÇA DE 3” x 8”  CARGAS PERMANENTES 1.5. PESO PRÓPRIO DAS TERÇAS - G TERÇAS 8” = 20 cm = 0,20 m 3” = 7,5 cm 0,075 m 1200 x 0,075 x 0,20 1,5 = G TERÇAS = 12 Kgf / m 2

Tesoura Howe G TESOURA = 2,45 ( 1 + 0,33 L ) Kgf / m 2 L = Vão da Tesoura em metros EXEMPLO: Tesoura com 10 m de vão. G TESOURA = 2,45 ( 1 + 0,33 x 10 ) = 10,5 ≅ 11 Kgf / m 2  CARGAS PERMANENTES 1.6. PESO PRÓPRIO DAS TESOURAS - G TESOURA CARGA PERMANENTE G = = 88 Kgf / m 2 G ≅ 90 Kgf / m 2

 CARGAS ACIDENTAIS 2.1. SOBRECARGA - Q NBR 6179: 100 Kgf no meio do vão da Terça Carga Linear: e = Espaçamento entre Tesouras = vão da Terça Carga Distribuída: Tomando: e = 4 m S = 1,5 m 100 e q = q S Q = 100 eS Q = x 1,5 Q = = 16,6 Kgf / m 2 ≅ Q = 20 Kgf / m 2

Telhas – 45 Kgf / m 2 Absorção de Água – 14 Kgf / m 2 Caibros – 4 Kgf / m 2 Ripas – 2 Kgf / m 2 Terças – 12 Kgf / m 2 Tesouras – 11 Kgf / m 2  RESUMO 1. CARGAS PERMANENTES 2. CARGAS ACIDENTAIS Sobrecarga Q = 20 Kgf / m 2 G ≅ 90 Kgf / m 2

 CARGAS NOS ELEMENTOS DA COBERTA TERÇAS PROJEÇÃO DO BEIRAL TESOURAS

► Carga nas Tesoura Área de Influência no Nó 1:  CARGAS NOS ELEMENTOS DA COBERTA A1 =A1 = ( ) s 2 + ( ) e 2 + = es A2=A2= ( ) s2s2 + e 2 + = e bObO ( ) s2s2 + bObO Carga no Nó 1: F 1 = PA 1 Carga no Nó 2: F 2 = PA 2 CARGA TOTAL (Kgf / m 2 )

 CARGAS NOS ELEMENTOS DA COBERTA

Área de Influência da Terça. Obter a carga por m 2 que realmente incide na Terça: CARGA NAS TERÇA (Kgf / m 2 ) P o = P – P TESOURAS q = P o. s (Kgf / m 2 ) q = P o. s. 1

 CARGAS NOS ELEMENTOS DA COBERTA CARGA NOS CAIBROS (Kgf / m 2 ) CAIBROS PROJEÇÃO DO BEIRAL TESOURAS TERÇAS ecec ecec

 CARGAS NOS ELEMENTOS DA COBERTA CARGA NOS CAIBROS (Kgf / m 2 ) Obter a carga (Kgf / m 2 ) que realmente incide nos Caibros: Área de Influência do Caibro: Carga Linear no Caibro: P 1 = P o – G C Ac =Ac = ( ) e c = e c q = P 1. e C