FIGURINO CENÁRIO tv e cinema
Luis Fernando Veríssimo Seria difícil distinguir os personagens (...) e impossível criar um clima, um esquema de cores, uma linguagem visual com todo mundo nu. Luis Fernando Veríssimo
TEORIA FUNCIONALISTA
Norval Baitello Junior O vestir não é mais meramente funcional, como era antes – estar protegido para o dia-a-dia, para a labuta, com as roupas durando 10 anos. Hoje as pessoas carregam uma “não coisa” com a roupa: esse vestir funcional é revestido de uma função estética permanente. Norval Baitello Junior
O ato de vestir parte de uma idéia que se materializa pelo objeto roupa e tudo aquilo que se relaciona com a atitude de se ornamentar; de penteados a intervenções feitos diretamente sobre o próprio corpo, constituindo um sistema de representação.
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FIGURINO Sistema vestimentar próprio do espetáculo fechado (encenação). Limitando a roupa ao contexto do espetáculo fechado pode-se então aproximá-lo mais de seu sentindo próprio, como objeto, pois neste momento encontra-se inserido em um mundo fechado.
Augusto Baal (Dramaturgo) O homem, ao manifestar-se, imita, representa e cria mecanismos simbólicos para instaurar a comunicação, abrindo, assim, o diálogo com o mundo. Augusto Baal (Dramaturgo)
Pode-se, metaforicamente, pensar o figurino como componente de uma “pintura” (cena) que são o cenário, a luz, a direção e tudo mais que compõem o espetáculo.
Não se pode fazer um figurino completamente independente do cenário, de uma trama, de uma história.
MARIE ANTONIETTE
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(Brício, 1998. Depoimentos concedidos a autora) A cenografia e o figurino deveriam andar juntos, de mãos dadas. Mas esse relacionamento está sendo, agora, legal na televisão,porque antigamente isso era completamente dissociado. Às vezes, você tinha surpresas no cenário. Uma vez, em uma externa, eu coloquei em um personagem uma roupa listrada branca e preta, de listras largas; quando chegou no cenário do estúdio, tinha um vaso quase do tamanho de uma pessoa, listrado de branco e preto! (Brício, 1998. Depoimentos concedidos a autora)
Balé russo de Sergei Diaghilev Substitui as funções dos desenhistas de cenário e de figurinos, dando lugar a artistas plásticos que passaram a atuar em conjunto (...) assegurando a estreita relação entre o cenógrafo, o figurinista, o diretor e o coreógrafo, num primado trabalho de equipe artística.
Sergie Diaghilev – Empresário artístico e Diretor de espetáculos de balé
A viabilização do figurino requer um caminho a ser percorrido, a partir de uma necessidade que é vestir os atores, contextualizando-os simultaneamente em relação às necessidades do espetáculo.
Classificações do produto televisivo Localização: o tempo e o espaço onde é desenvolvida a trama. Formato: a forma como se desenrola a sua produção. Gênero: o estilo do texto a que está submetido.
Localização Espaço geográfico e temporal onde se passa a trama; ela que define para o figurino e para o cenário seus status fundamentais. Atual De época Urbana Regional
PESQUISA
CAMINHO DAS ÍNDIAS
CHICAGO
FIGURINO X MODA
Moda: é um fenômeno essencialmente urbano Moda: é um fenômeno essencialmente urbano. É uma manifestação cotidiana, coletiva – na medida em que é regida por estética, uma ética e uma moral comuns a uma determinada sociedade e individual – no sentido de que o homem imprime nela a sua marca pessoal, tanto no que veste como no que cria.
Espetáculo aberto e Espetáculo fechado
No grande espetáculo aberto se inscreve o espetáculo fechado – a encenação – que delimita para si um sistema vestimentar próprio: o figurino
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Referencia bibliográfica Figurino: uma experiência na televisão Referencia bibliográfica Figurino: uma experiência na televisão. Adriana Leite Lisete Querra