MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

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Transcrição da apresentação:

MANUTENÇÃO INDUSTRIAL AULA 3 APONTAMENTOS

MANUTENÇÃO DETECTIVA É a atuação efetuada em sistemas de proteção buscando detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. Tarefas executadas para verificar se um sistema de proteção ainda está funcionando representam a Manutenção Detectiva. Um exemplo simples e objetivo é o botão de teste de lâmpada de sinalização e alarme em painéis. A identificação de falhas ocultas é primordial para garantir a confiabilidade. Em sistemas complexos essas ações só devem ser levadas a efeitos por pessoal da área de manutenção, com treinamento e habilitação para tal, assessorado pelo pessoal da operação.

É cada vez maior a utilização de computadores digitais em instrumentação e controle de processo nos mais diversos tipos de plantas industriais. São sistemas de aquisição de dados, controladores lógicos programáveis, Sistemas Digitais de Controle Distribuído – SDCD, multi-loops com computador supervisório e outra infinidade de arquitetura de controle somente possíveis com o advento de computadores de processo. Sistema de shut-down ou sistemas de trip garante a segurança de um processo quando esse sai da sua faixa de operação segura. Esses sistemas de segurança são independentes dos sistemas de controle utilizados para otimização da produção. Equipamentos eletrônicos programáveis estão sendo utilizados para essas aplicações (XENOS, 1999).

Os sistemas de trip ou shut-down são a ultima barreira entre a integridade e a falha. Graças a eles as máquinas, equipamentos, instalações e até mesmas plantas inteiras estão protegidos contra falhas e suas conseqüências menores, maiores ou catastróficas. Esses sistemas são projetados para atuar automaticamente na iminência de desvios que possam comprometer as máquinas, a produção, a segurança no seu aspecto global ou o meio ambiente. Os componentes do sistema de trip ou shut-down, como qualquer componente, também apresentam falhas.

As falhas desses componentes e, em ultima análise, do sistema de proteção, podem acarretar dois problemas: Não atuação. Atuação indevida.

Finalmente, no caso de plantas de processo contínuo, como indústrias químicas, petroquímicas, fábricas de cimento e outras, a intervenção na planta ou unidade especifica é feita em períodos previamente programados, que são as Paradas de Manutenção. A grande parte dos elementos que compõe uma malha de intertravamento tem alto índice de confiabilidade, mas essa característica sofre distorção com o tempo, devido ao desgaste natural, vibração etc., provocando um aumento de probabilidade de falha ao longo do tempo. Como a verificação do funcionamento é realizada somente na Parada de Manutenção podemos garantir que a probabilidade de falha é alta no final da campanha e baixa no inicio da campanha.

ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO É a segunda quebra de paradigma na Manutenção, praticar a Engenharia de Manutenção significa uma mudança cultural. É deixar de ficar consertando continuadamente, para procurar as causas básicas, modificar situações permanentes de mau desempenho, deixar de conviver com problemas crônicos, melhorar padrões e sistemáticas, desenvolver a manutenibilidade, dar feedback ao projeto, interferir tecnicamente nas compras. Engenharia de Manutenção significa perseguir benchmarks, aplicar técnicas modernas, estar nivelado com a manutenção do Primeiro Mundo (MIRSHAWAKA, 1993).

Alguém que esteja praticando Manutenção Corretiva não planejada terá um longo caminho a percorrer para chegar a praticar Engenharia de Manutenção. E o maior obstáculo a ser vencido estará na “cultura” que está sedimentada nas pessoas.

Entretanto, quando se muda de Preventiva para Preditiva, ocorre um salto positivo nos resultados, em função da primeira quebra de paradigma. Salto mais significativo ocorre quando se adota a Engenharia de Manutenção. O exemplo a seguir ajudará a clarear essa afirmativa:

Suponha que uma determinada planta adota Manutenção Preventiva para um conjunto de redutores de uma torre de refrigeração. Sabemos que a estimativa mais acertada de tempo para as intervenções é extremamente difícil, porque nesse tipo de equipamento a vida dos diversos componentes é diferente, apesar do pequeno numero de componentes. Os rolamentos têm uma vida diferente dos retentores que, por sua vez, têm vida diferente das engrenagens. A experiência indica que mais intervenções que o necessário serão feitas e/ou um numero elevado de troca de pecas com “meia vida” ainda em bom estado será processado. Há que se compatibilizar aqui as vantagens x desvantagens entre custo desnecessário de utilização de alguns sobressalentes contra sucessivas intervenções nos equipamentos.

No momento em que a estrutura de Manutenção dessa planta estiver utilizando para análises estudos e proposição de melhorias, todos os dados que o Sistema de Preditiva colhe e armazena, estará praticando Engenharia de Manutenção, para melhorar sempre.

TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL O TPM teve inicio no Japão, através da empresa Nippon Denso KK, integrante do grupo Toyota, que recebeu em 1971 o Prêmio PM, concedido a empresas que se destacaram na condução desse programa. No Brasil, foi apresentado pela primeira vez em 1986. Considera-se que o TPM deriva da Manutenção Preventiva, concebida originalmente nos Estados Unidos, e a evolução do processo até a sua caracterização, como conhecido atualmente, foi a seguinte: Manutenção preventiva – 1950 Manutenção com introdução de melhorias – 1957 Prevenção de manutenção – 1960

OBJETIVOS DO TPM O TPM objetiva a eficácia da empresa através de maior qualificação das pessoas e melhoramentos introduzidos nos equipamentos. Também prepara e desenvolve pessoas e organizações aptas para conduzir as fábricas do futuro, dotadas de automação (TAKAHASHI, 2000). Desse modo, o perfil dos empregados deve ser adequado através de treinamento/capacitação: Operadores: execução de atividades de manutenção de forma espontânea (lubrificação, regulagens...). Pessoal da manutenção: execução de tarefas na área da mecatrônica. Engenheiros: planejamento, projeto e desenvolvimento de equipamentos que “não exijam manutenção”. Se as pessoas forem desenvolvidas e treinadas, é possível promover as modificações nas máquinas e equipamentos