O TEATRO GREGO 68-69 O Teatro surge na Grécia associado ao deus DIONISIO; As representações eram realizadas ao ar livre em recintos especialmente concebidos.

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Transcrição da apresentação:

O TEATRO GREGO 68-69 O Teatro surge na Grécia associado ao deus DIONISIO; As representações eram realizadas ao ar livre em recintos especialmente concebidos para o efeito – o TEATRO: » Bancadas – área reservada aos espectadores; » Orquestra – zona onde evoluíam os músicos e os elementos do coro; » Cena – área onde os actores actuavam;

68 GÉNEROS DE REPRESENTAÇÕES TEATRAIS: » Tragédias - Apresentam os deuses, os heróis e os homens nos seus conflitos, dominados pelo destino e pela fatalidade que só lhes reservava dor e morte (Ésquilo, Sófocles e Eurípedes). » Comédias – Apresentam e retratam figuras da sociedade da época, ridicularizando-as, despertando, através do riso, a crítica social, política e moral (Aristófanes).

A TRAGÉDIA DE ÉDIPO Édipo, cujo nome significa "o de pés inchados", era filho dos reis de Tebas, Laio e Jocasta (a quem Homero chamou Epicasta). O oráculo do deus Apolo em Delfos profetizou que, quando chegasse à idade adulta, ele mataria o pai e se casaria com a mãe. Laio, horrorizado, ordenou que o filho fosse abandonado no bosque, com os tornozelos amarrados por uma corda. Um pastor encontrou a criança ainda com vida e levou-a a Corinto, onde foi adoptada pelo rei Políbio.

Já adolescente, Édipo ouviu também a profecia do oráculo e, acreditando-se filho de Políbio, fugiu de Corinto para escapar ao destino. No caminho, encontrou um ancião acompanhado de vários servos. Desentendeu-se com o viajante e matou-o, sem saber que era seu verdadeiro pai, Laio. Ao chegar a Tebas, Édipo encontrou a cidade desolada. Uma esfinge às portas da cidade propunha aos homens um enigma e devorava os que não conseguiam decifrá-lo. A rainha viúva, Jocasta, prometera casar-se com quem libertasse a cidade desse monstro. Édipo decifrou o enigma e casou-se com sua mãe, consumando a profecia.

Desse matrimónio nasceram quatro filhos: Etéocles, Polinice, Antígona e Ismene. Passado o tempo, uma peste assolou Tebas e o oráculo afirmou que só vingando-se a morte de Laio a peste cessaria. As investigações que se seguiram e as revelações do adivinho Tirésias demonstraram a Édipo e Jocasta a tragédia de que eram protagonistas. A rainha matou-se e Édipo vazou os próprios olhos e abandonou Tebas, deixando seu cunhado Creonte como regente. Acolhido em Colona, perto de Atenas, graças à hospitalidade do rei Teseu, Édipo morreu misteriosamente num bosque sagrado e converteu-se em herói protector da Ática. A maldição de Édipo transmitiu-se a seus filhos, que tiveram igualmente destino trágico.

A tragédia de Édipo ilustra a impossibilidade do homem lutar contra o destino, valor situado na base da mentalidade grega, formada sob a égide da mitologia até o advento da filosofia. Das numerosas obras para teatro baseadas no mesmo mito destacam-se, entre os romanos, o Édipo de Sêneca e, entre os clássicos, a tragédia publicada por Corneille em 1659. No século XX, o compositor russo Igor Stravinski criou o oratório Édipo rei e os escritores franceses André Gide e Jean Cocteau retomaram o mito em obras literárias. Luís Soares