Linguagem Cinematográfica

Plano Geral – Onde estamos (Localização) Plano Médio – O que acontece ou quem faz acontecer (Ação) Plano Close – Quem são eles e como reagem (Apresentação dos personagens)

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Os planos normalmente usados em vídeo são: Plano Geral (Long Shot) - Mostra todos os personagens, todo o cenário - é usado na abertura das sequências, para localizar a ação, também serve de pausa ou pontuação (Obs.: Começar no Geral é antigo mas eficaz) Plano Médio (Medium Shot )- Cinto para Cima - não choca , não incomoda, e o plano da televisão. Plano Americano ( Medium Close Shot ) - menor que o geral, possibilidade de dois atores de joelho para cima ou enquadramento com composição ao fundo Plano Close – ( Close Up ) Fechado no Rosto - aumenta a intensidade do movimento emocional, fica perto do público. Plano Detalhe ( Extreme Close Up ) aproximação detalhada de um objeto,

Plano Geralzão ou Geralzona ( Full Shot, Extreme Long Shot ) - muito usado no cinema, se perde um pouco na televisão, embora de extrema beleza. Contraplano -CP( Over the Shoulder Shot ) - Imagem invertida do plano Anterior com o ator de costa em quadro. Atenção com a altura da câmera – Plomgée – câmera alta e Contre-plongée – câmera baixa

TÉCNICAS DE OLHAR - segundo Daniel Filho Decupar as cenas do roteiro é fazer um roteiro de filmagem ou plano de filmagem. Ou seja, é esmiuçar cada cena e cada plano, indicando como serão gravados. O corte de plano, a determinação do que será close, plano geral ou panorâmica deve funcionar organicamente.

Vamos fazer um exercício: Em uma reunião, seja ela familiar, entre amigos ou de negócios, tente se afastar não fisicamente, mas como se fosse um espectador. Fique em silêncio e observe atentamente o que esta acontecendo. Relaxe e você vai perceber que esta fazendo cortes. Seu olho se dirige para o que lhe chama atenção naquele momento. Se duas pessoas estiverem conversando, conforme a emoção de cada uma, seu olhar se detém em uma ou em outra. Às vezes seus olhos passam por todos os presentes, para sentir como eles estão. Repare que se algo mais forte é dito, sua vista fica mais atenta ao rosto de quem diz, ou quem recebe, a fala. Você esta vendo um close. Se a conversa fica mais amena, seus olhos captam o plano geral.

Nós, na vida cotidiana, enquanto olhamos o que nos cerca, decupamos organicamente. Olhamos o que queremos, fazemos um filme do que esta acontecendo. Até fechamos os olhos quando não queremos olhar. Isso é decupagem, ou seja, determinar como vamos olhar cada cena. É assim que eu também vejo uma cena, ou programa, ou filme que vou dirigir.

Composição segundo Edgar Moura Compor é limpar a imagem das coisas que não interessam mostrar, é simplificar o número de informações visuais que existem dentro de um quadro, é dirigir o olhar de quem vê a foto para onde queremos. Existem várias maneiras de explicar como fazer isso. A mais clássica é a que se aprende nas escolas de belas-artes, e baseia-se nas teorias usadas na arquitetura da Grécia clássica, que podem ser conhecidas nos cadernos de Leonardo da Vinci. Ao longo dos anos, foram diluídas, popularizadas, e acabaram nos manuais de fotografia. Esses manuais usam palavras esotéricas do tipo “ponto áureo” e frases ocas como estas como esta do manual da Kodak: O uso do ponto áureo possibilita uma agradável e equilibrada composição. Se é mesmo simplificar, poderíamos dizer que nunca se coloca o centro de interesse no meio da foto, e nem o horizonte na metade do quadro.

PONTO ÁUREO

Se fosse para tentar uma teoria, eu diria que, como temos dois olhos, colocados um ao lado do outro, vemos com mais facilidade uma informação visual colocada no sentido horizontal do que no sentido vertical. Assim, toda informação visual tende a ser apreendida mais facilmente se for colocada dentro de um retângulo deitado do que de um quadrado. Estudos recentes sobre perspectivas, comentam que o olho humano se direciona primeiro para a região vizinha ao centro, ligeiramente acima ou abaixo dele. Fôssemos seres ciclópicos, o ponto áureo seria o centro do quadro, e o cinemascope seria quadradão. É tão simples quanto isso.

LEI DOS TERÇOS

Tudo começa...

STORYBOARD Jurassic Park de Steven Spielberg

MÃOS Á OBRA

Evangelho de Lucas 13, 6-9 A figueira estéril Contou-lhes ainda esta parábola: Um homem tinha uma figueira plantada no sítio. Veio procurar figos dessa figueira e não achou. Disse então ao agricultor: Já faz três anos que venho procurando figos desta figueira, e não acho; corta-a! Para que ocupar ainda inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor deixa-a ainda por este ano, para que eu cave ao redor e ponha adubo. Talvez ela dê fruto, se não der, mandarás cortá-la depois.