O império Persa.

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Transcrição da apresentação:

O império Persa

Os persas viviam onde hoje é o Irã. A partir do século VI a. C Os persas viviam onde hoje é o Irã. A partir do século VI a.C., iniciaram a conquista de um dos maiores impérios da Antiguidade. Em 1935, a Pérsia passou a se chamar Irã.

Os persas formaram o maior império do Oriente Antigo, unificando vários povos do Crescente Fértil, suas fronteiras se estendiam do Mar Mediterrâneo até o Oceano Índico. Habitavam o planalto do Irã, situado a leste da Mesopotâmia, uma região semi-árida, com montanhas, ricas em minerais, desertos e poucos vales férteis, de clima seco, com grandes oscilações de temperatura.

Origem do Império Persa      A partir de 2000 a.C., a região foi ocupada por povos de pastores e agricultores, vindos do sul da atual Rússia, que invadiram o planalto. Os medos fixaram-se ao norte do planalto do Irã, enquanto os persas se estabeleceram na parte sudeste, próxima ao golfo Pérsico.    Os primeiros habitantes desse planalto dedicaram-se ao pastoreio e, nos vales férteis, desenvolveram o cultivo de cereais, frutas e hortaliças.    A região era também rica em recursos minerais, encontrados nas montanhas vizinhas: ferro, cobre, prata etc.

Durante a Antiguidade, a região da Mesopotâmia foi marcada por um grande número de conflitos. Entre essas guerras destacamos a dominação dos persas sobre o Império Babilônico, em 539 a.C.. Sob a liderança do rei Ciro, os exércitos persas empreenderam a formação de um grande Estado centralizado que dominou toda a região mesopotâmica. Depois de unificar a população, os persas inicialmente ampliaram as fronteiras em direção à Lídia e às cidades gregas da Ásia menor.

A estabilidade das conquistas de Ciro foi possível mediante uma política de respeito aos costumes das populações conquistadas. Cambises, filho e sucessor de Ciro, deu continuidade ao processo de ampliação dos territórios persas. Em 525 a.C., conquistou o Egito – na Batalha de Peleusa – e anexou os territórios da Líbia. A prematura morte de Cambises, no ano de 522 a.C., deixou o trono persa sem nenhum herdeiro direto.

Depois de ser realizada uma reunião entre os principais chefes das grandes famílias persas, Dario I foi eleito o novo imperador persa. Em seu governo foram observadas diversas reformas políticas que fortaleceram a autoridade do imperador. Aproveitando da forte cultura militarista do povo persa, Dario I ampliou ainda mais os limites de seu reino ao conquistar as planícies do rio Indo e a Trácia. Essa seqüência de conquistas militares só foi interrompida em 490 a.C., quando os gregos venceram a Batalha de Maratona.

A grande extensão dos domínios persas era um grande entrave para a administração imperial. Dessa forma, o rei Dario I promoveu um processo de descentralização administrativa ao dividir os territórios em unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um sátrapa (uma espécie de governante local) era responsável pela arrecadação de impostos e o desenvolvimento das atividades econômicas. Para fiscalizar os sátrapas o rei contava com o apoio de funcionários públicos que serviam como “olhos e ouvidos” do rei.

Economia Inicialmente, a principal atividade econômica dos persas era a agricultura, onde os camponeses pagavam tributos em espécie para os nobres, e também para o Estado. O Império Persa acumulou muitas riquezas. Durante o governo de Dario, foi criada uma moeda-padrão, o dárico, isso aliado a uma rede de estradas bem conservadas, serviu de estímulo para o comércio no império. O crescimento do comércio também incentivou o artesanato, destacando os tecelões persas, que são conhecidos pela confecção de tapetes requintados e de boa qualidade.

O rei dos persas não era considerado um deus, mas apenas um representante de Deus diante dos homens. Cuidava da administração do país, a partir de grandes capitais como Pasárgada, Babilônia e Susa, deslocando-se muito pouco através do império. Com o tempo a metrópole tornou-se parasitária, vivendo fundamentalmente dos tributos cobrados dos povos conquistados. Estes tributos permitiram grandes construções em Persépolis, nova capital do império, e contribuíram para o fortalecimento econômico e político da burocracia persa, ao mesmo tempo em que arruinaram a economia das regiões conquistadas.

O governo de Dario I não só marcou o apogeu do império (período compreendido entre o final do século VI a.C. e o início do século V a.C), mas também o início de sua decadência. O grande objetivo de Dario I era conquistar a Grécia; mas, em 490 a.C., foi derrotado pelas cidades gregas sob o comando de Atenas.       Xerxes, filho de Dario que o sucedeu no poder, também foi derrotado pelos gregos. Em 330 a.C., o Império Persa caiu sob o domínio de Alexandre, da Macedônia.       Com dificuldades de manutenção do poder interno, a Pérsia enfraqueceu-se, sendo alvo de vários golpes políticos. Alexandre, o Grande, da Macedônia, conquista a Pérsia em 330 a.C.