Biologia de peixes. Biologia de peixes Por que um produtor deve conhecer apectos básicos da anatomia de peixes? Para saber reconhecer os tipos de peixes.

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Transcrição da apresentação:

Biologia de peixes

Por que um produtor deve conhecer apectos básicos da anatomia de peixes? Para saber reconhecer os tipos de peixes e entender melhor seus hábitos alimentares e seu comportamento. Com base nesse conhecimento, poder otimizar as técnicas de manejo aplicadas Para identificar peixes doentes e corrigir problemas

A morfologia (forma do corpo) do peixe sempre dá pistas de seus hábitos alimentares Morfologia (estruturas e formas) pode afetar a alimentação e o tipo de manejo. Peixes com boca pequena, voltada para cima, geralmente são herbívoros e ou se alimentam na superfície, como é o caso da tilápia. Peixes com a boca voltada para baixo, geralmente se alimentam no fundo, como é o caso do catfish.

O que a forma do corpo nos diz? Peixes como a truta, com um corpo longo e afilado são grandes nadadores e precisam de espaço.

Peixes largos ou chatos ou que tendem a ficar no fundo, requerem uma maior superfície no fundo do viveiro para crescer. Nesses casos, a profundidade do viveiro tem pouca importância.

Regiões do corpo: Cabeça (vai da ponta da boca até o final do opérculo, que cobre as guelras) Tronco (do opérculo até o ânus) Cauda (do ânus até a ponta da cauda). Tronco Cauda Cabeça

Boca Terminal   

Boca Supraterminal  

Boca Subterminal

Escamas Cobertas com uma fina camada de pele que produz o muco 4 tipos de escamas Ctenóide Ciclóide Gamóide Placóide

Ctenóides

Ciclóides

Ganóides

Placóides

Coluna vertebral Vertebras Cecos pilóricos Músculo Rim Linha lateral Cérebro Rim Linha lateral Bexiga Natatória Gônadas (ovos) Brânquias (guelras) Ânus Estômago Intestinos Fígado Coração

A bexiga natatória É um saco longo e fino, localizado na cavidade abdominal dos peixes Controla a flutuação do peixe É importante para a audição de alguns peixes Nem todas as espécies possuem

A bexiga natatória

Quais são os sistemas vitais para os peixes?

Quais os sistemas vitais dos peixes são menos acessíveis aos piscicultores? 1. Nervoso – que comanda todas as ações dos peixes 2. Sensorial – tato, audição, paladar, visão, olfato 3. Excretório – responsável pela eliminação de resíduos

4. Sistema Esquelético (Dá forma e proteção ao corpo)

Esqueleto axial Esqueleto caudal

Nadadeiras Peitorais

Nadadeiras Pélvicas

Células epiteliais e a produção de muco Loose association Adhesion Invasion

Otólitos

5. Sistema Muscular Responsável pelos movimentos

Quais são os sistemas vitais dos peixes interessam diretamente aos piscicultores?

6. Sistema Circulatório (que faz com que o sangue circule) Boca Esôfago Coração

Fish Circulation Fish heart has 2 chambers Single loop circulation Blood flows into gills, picks up O2, goes to the body, returns to the heart.

7. Sistema Reprodutivo (responsável pela multiplicação dos peixes)

Sistema reprodutivo de fêmeas Hipotálamo, hipófise, ovário e fígado. Em todas as espécies, oogônias proliferam nos ovários, transformam-se em oócitos, ocorre vitelogênese, maturação e ovulação. O controle endócrino do sistema começa com: 1.) reposta do hipotálamo à variações de temperatura e fotoperíodo

Sistema reprodutivo de fêmeas 2) Resposta do hipotálamo a estímulos comoo tipo de substrato, comportamento de corte e ferormônios. *Por fim, esses estímulos levam à produção de hormônios gonadotrópicos (GnRH) que estimula o GTH-I e GTH-II.

Variação nos níveis de GTH-I e GTH-II em salmões durante a fase reprodutiva J J A S O N Vitellogenese Ovulação

Seção do ovário mostrando a localização dos oócitos

Gymnovário Cistoovário Bilobed Bilobed Rim Rim

FNR 351 02/06/2007 4/23/2017

FNR 351 02/06/2007 4/23/2017 1 min 15 min 50 min Water hardening stage - Sperm enters the egg via the micropyle, uniting with the ovum and fertilizing the egg; the previtelline space fills with water and swells, closing the micropyle (30 to 120 minutes after the sperm has entered)

Longnose Sucker, Lepisosteus osseus FNR 351 02/06/2007 4/23/2017 Egg Structure Longnose Sucker, Lepisosteus osseus Stages 1-5 Stage 1 showing egg envelopes Stage 1 without egg envelopes, showing the dimple at the animal pole Stage 2, two cells Stage 3, four cells Stage 4, eight cells Stage 5, 16 cells j = egg jelly ch = chorion ps = perivitelline space m = micropyle ap = animal pole b = blastodisc/blastoderm Structure 1. Chorion - Permeable, external membrane covering the ovum 2. Micropyle - Opening that allows the sperm to enter the egg Vitelline membrane - Surrounds the yolk (provides nutrition for the developing embryo) The egg envelopes enlarge slowly over the next hour, revealing a narrow perivitelline space about 0.1 mm wide. A cushioning, nonadhesive jelly fills the perivitelline space. The principle envelope that surrounds the egg is the chorion, derived from the vitelline envelope of the unfertilized ovum. It is clear, allowing the egg to be viewed easily. This layer has similar optical and mechanical properties to the chorion of the medaka, Oryzias latipes, though it lacks the medaka's characteristic filamentous ornamentation. A second layer of jelly surrounds the chorion. This jelly layer is of variable thickness, up to 0.3 mm, and it provides the sticky character of the eggs. Long and Ballard. 2001. Develop. Biol. 1:6

Longnose Sucker, Lepisosteus osseus FNR 351 02/06/2007 4/23/2017 Egg Structure Longnose Sucker, Lepisosteus osseus Stages 6-10 Stage 6, side view Stage 6, vegetal pole Stage 6, cross-section of the blastoderm Stage 7 Stage 8, smooth-surfaced blastula Stage 9, lateral view Stage 10, dorsal view. * = vegetal pole 1 = first cleavage furrow 2 = second cleavage furrow i = incomplete blastomere c = complete blastomere y = yolk cell dl = dorsal lip ysl = yolk syncytial layer Long and Ballard. 2001. Develop. Biol. 1:6

Longnose Sucker, Lepisosteus osseus FNR 351 02/06/2007 4/23/2017 Egg Structure Longnose Sucker, Lepisosteus osseus Stages 11-15 Stage 11, lateral view Stage 11, dorsal view Stage 12, lateral view Stage 13, dorsal view Stage 14, lateral view Stage 15, dorsal view dl = dorsal lip ysl = yolk syncytial layer es = embryonic shield ez = evacuation zone at the animal pole gr = germ ring ng = neural groove ypl = yolk plug nf = neural fold bp = blastopore Long and Ballard. 2001. Develop. Biol. 1:6

Spawning Methods: Egg Development FNR 351 02/06/2007 4/23/2017 Egg Structure Longnose Sucker, Lepisosteus osseus Stages 21-24 Stage 21 Stage 22 Stage 23 Stage 24 ff= fin fold cl = cloacal aperture ot = otic vesicle ol = olfactory placode op = operculum ao = adhesive organ sgc = limit of subgerminal cavity y = yolk sac ba = branchial arch Sensitive stage (green stage) - From 48 hours post water hardening until the eyed stage; very critical period in which the eggs are extremely fragile; involves cell division and beginning development of major organ systems d. Eyed stage (embryonic stage) - From the time that the eyes are visible until hatching; final development of the major organ systems e. Free embryo stage (yolk sac/sac fry) - Eggs are hatched but the fry are still receiving nutrition from the yolk (endogenous feeding) f. Swim-up fry - Once the sac fry have completed endogenous feeding, they swim to the surface, gulp air to inflate the swimbladder and initiate exogenous feeding (i.e., active pursuit of small prey items such as zooplankton) Spawning Methods: Egg Development Long and Ballard. 2001. Develop. Biol. 1:6

Ovo

Larva

Hermafroditismo em Peixes 1. Hermafroditismo protógeno (indivíduos se desenvolvem primeiro como fêmeas e depois como machos) 2. Hermafroditismo protândrico (primeiro se desenvolvem como machos e depois como fêmeas)

Hermafroditismo em Peixes 3. Hermafroditismo sincrônico (indivíduos desenvolvem-se ao mesmo tempo como machos e fêmeas e podem se autofecundar)

Células epiteliais e a produção de muco Larva Pós-larva Alevino Juvenil Adulto

8. Sistema Respiratório (que capta oxigênio e libera gás carbônico)

Água Os peixes, utilizam as brânquias para através dela retirar o oxigênio da água. A água é sugada pela boca, com o opérculo fechando ao mesmo tempo, impedindo o refluxo, a boca é então fechada e músculos da parede da boca se contraem para bombear a água para as brânquias e para fora do corpo, pela abertura opercular. Algumas espécies garantem o fluxo de água pelas brânquias mantendo a boca aberta enquanto nadam.

Up Close and Personal

High surface area of lamellae. Countercurrent flow of water vs. blood. Estrutura e Função Branquial High surface area of lamellae. Countercurrent flow of water vs. blood.

Seção da Lamela Branquial de Peixe Water Blood Blood Water

No tecido

Capilar sanguíneo Lamela Nas brânquias Lamela Capilar sanguíneo Lamela

9. Sistema Digestivo (que converte o alimento em energia e nutrientes) Carnívoro Onívoro

Carnívoro Estômago – bastante elástico e forte Cecos: aumentar a superfície de absorção dos nutrinetes Intestino: bastante curto

Onívoro (Tilápia)

Onívoro Estômago – pouco elástico e bastante fino Intestino muito longo, onde ocorre a maior parte da digestão e a absorção de nutrientes

Qual é o meu hábito alimentar?