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Materiais Sacos plásticos Etiquetas Bisturi GPS Fita métrica Bloco de notas e marcadores Máquina fotográfica Estojo de dissecção Lupa Binocular Microscópio óptico composto Lâminas e lamelas

Metodologia Este trabalho consistiu na avaliação da qualidade do ar de X locais distintos através da identificação das espécies de líquenes presentes. O trabalho decorreu em várias etapas: a) Escolhemos dos locais de amostragem: local A: ______________ , junto a _______________ (sugestão: praça de táxis) local B : ______________ , _______________ (sugestão: numa zona rural a ___ km da cidade e longe da estrada) local C _______________ (sugestão: a ____ km do centro da cidade.) b) Definimos a metodologia de amostragem: mesma espécie de árvore, amostragem a 1 metro do solo e no lado do tronco voltado para sul; c) Fotografámos as árvores e recolhemos os exemplares; d) No laboratório identificámos os líquenes com auxílio de tabelas; e) Observámos os líquenes ao microscópio para distinguir os seres vivos envolvidos; f) Fotografámos as preparações microscópicas; g) Determinámos qual dos três locais teria maior índice de poluição atmosférica utilizando uma tabela de Nunes (2011) que relaciona a presença de várias espécies de líquenes com o teor em SO2 presente no ar.

Outro procedimento

Local Liquenes Conclusões   Cód. Loc. Geo. Tipologia - Florestal; Agrícola; citadina; industrial;… Km Industrias Tráfego. º 1 -10 Tipo de talo Abundância Identificação Estado Obs: Sugestão: (sempre que possível a mesma espécie de àrvore, a 1m do solo, virada a sul) local X na cidade, numa zona fortemente urbanizada e com muito transito local Y numa zona florestal a ___________ km da cidade e a _______km da zona industrial e longe da estrada. local Z numa zona industrial.

Líquenes Simbiose; Micobionte- fungo Ficobionte- alga ou cianobactéria Seres pioneiros; Bioindicadores

Questões comuns Que tipo de seres vivos constituem um líquen? Que tipo de relação biótica se estabelece entre esses seres vivos? (Justifica) Porque razão são considerados “seres pioneiros”? Que outras utilidades podem ter para o Homem este tipos de organismos?

Dois ou mais seres vivos Até ao século XVIII, os líquenes foram incluídos no reino das plantas, mais propriamente no grupo dos musgos. Contudo, com a evolução da tecnologia e o melhoramento do microscópio, por volta de 1869, o botânico alemão Schwendener desvendou uma das mais fascinantes características dos líquenes, constatando que não são um único organismo, mas a associação de dois seres vivos diferentes que se ajudam mutuamente, vivendo em estreita cooperação (Nunes, 2011).

Fungi- Protistas e/ou Protistas “…existe um fungo, também denominado micobionte, a que se juntam um ou mais indivíduos fotossintéticos, chamados ficobiontes, como as algas verdes (que estão presentes em cerca de 85 % das espécies de líquenes) e as cianobactérias (que surgem em aproximadamente 10% dos líquenes). Os restantes 5% resultam da presença simultânea de dois tipos de ficobiontes (Protistas e Moneras)…”

Simbiose Segundo Silva et al (2008) a associação revela-se vantajosa para todos os organismos envolvidos: a alga (organismo autotrófico) possui clorofila o que lhe permite, através da fotossíntese, transformar água e CO2 em hidratos de carbono que são absorvidos pelo fungo (organismo heterotrófico); as células da alga estão envolvidas pelas hifas do fungo e por isso protegidas da luz intensa, seca e temperaturas elevadas. A sobrevivência dos líquenes depende quase exclusivamente da atmosfera que os cerca ou da água da chuva. Portanto, qualquer substância que dificulte a fotossíntese das algas que formam seu talo pode provocar a morte do organismo.

Bioindicadores Bioindicador é um organismo ou uma comunidade que responde à contaminação por substâncias nocivas seja através de alterações das suas funções vitais ou pela acumulação dessas substâncias, fornecendo, assim, informação sobre o meio onde se encontra (Canseco, Anze & Franken, 2006). A sobrevivência dos líquenes depende quase exclusivamente da atmosfera que os cerca ou da água da chuva. Portanto, qualquer substância que dificulte a fotossíntese das algas que formam seu talo pode provocar a morte do organismo..

Bioindicadores Os líquenes por não serem revestidos por uma cutícula protectora, como as folhas das plantas e absorverem directamente a água do ar atmosférico juntamente com contaminantes, tornam-se especialmente susceptíveis a variações atmosféricas e ambientais, bem como a mudanças nas condições de pH do substrato, sendo por isso bons indicadores de poluição ambiental (Viana, Correa, Nory & Vieira, 2010).

SO2 Segundo Nunes (2011) os líquenes são extremamente sensíveis às variações dos teores de SO2, sendo esta a principal causa da regressão e do desaparecimento de diversas espécies em várias regiões urbanas e industrializadas da Europa. A presença ou ausência de uma determinada espécie de líquen dá indicações sobre os níveis de SO2 do local. Segundo, Canseco et al. (2006), os líquenes apresentam vantagens relativamente às análises químicas pois nestas os resultados são restritos aos momentos de medição enquanto os líquenes mostram os efeitos da contaminação por períodos de tempo mais dilatados.

SO2 O dióxido de enxofre (SO2), embora possa ocorrer naturalmente na atmosfera, é um poluente que resulta essencialmente da queima de combustíveis fósseis utilizados em diversos processos industriais e dos gases libertados pelos escapes dos veículos. Trata-se de um gás incolor, irritante para as mucosas dos olhos e das vias respiratórias, podendo ter, em concentrações elevadas, efeitos agudos e crónicos na saúde humana, nomeadamente ao nível cardiovascular e do aparelho respiratório.

Tipos de líquenes - Crustáceos - têm talo com forma achatada, aderem firmemente ao substrato (pedra ou casca de árvore) e são os mais resistentes à poluição; - Foliáceos - têm talo em forma de folha (laminar) e podem remover-se sem danificar a superfície onde se encontram, árvore, rochas e são sensíveis à poluição; - Fruticulosos - são ramificados como arbustos, estão unidos ao substrato por um único ponto e são os mais sensíveis à poluição.

Completa uma ficha de identificação de um líquen da lista que se segue Nome do líquen Nomes-números Parmelia –verde (Flavoparmelia caperata) Líquene-dos-telhados (Xanthoria parietina) Sol-das-árvores (Teloschites chrysophtalmus) Evernia. Orzella-do-reino (Evernia prunastri) Usnea rubicunda Usnea subfloridana Diploicia canescens Flavoparmelia caperata Cladonia rangiformis

Referências Bibliográficas Canseco,A.; Anze, R. & Franken M. (2006). Comunidades de líquenes: indicadores de la calidad del Aire en la ciudad de La Paz, Bolivia. Disponível em: http://www.ucbcba.edu.bo/Publicaciones/revistas/actanova/documentos/v3n2/v3.n2.Canseco.pdf Liquenes da Marinha grande. Universidade do Porto. Disponível em http://ptflora.up.pt/img/publicacoes/54/marinhagrande_liquenes.pdf Liquenes (guia de campo). Ciência viva. Disponível em http://www.cienciaviva.pt/veraocv/2011/downloads/ Indice Polui%C3%A7%C3%A3O_Atmos(1).pdf Nunes, J. (2011). Vigilantes do ambiente. Super interessante. 154. Disponível em http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=488:vigilantes-do-ambiente&catid=6:artigos&Itemid=80 Silva, A.; Santos, E., Gramaxo, F., Mesquita, A., Baldaia, L., & Félix. (2008). Terra Universo de Vida. Porto: Porto Editora. Viana, H.; Correa, P.; Nory, R.& Vieira, S.. (2010). Líquenes como Bioindicadores de Poluição. Disponível em http://pt.scribd.com/simeiv/d/43779592-APA2-Liquenes-como-Bioindicadores-de-Poluica

(125-150 microgramas de S02 por metro cúbico) MÉDIA Lecanora expallens

(70-125 microgramas de S02 por metro cúbico) MÉDIA Lecanora expallens abundante, Xantoria parietina não frutificada   Lecanora expallens Parmelia perlata Physcia tenella Xantoria parietina

(60-70 microgramas de S02 por metro cúbico) BOA Xantoria parietina abundante e geralmente frutificada, Physciopsis adglutinata e Candelaria concolor Xantoria parietina Candelaria concolor Parmelia perlata Physcia tenella Hypocenomyce scalaris Physconia grisea Physciopsis adglutinata

(50-60 microgramas de S02 por metro cúbico) BOA Physconia grisea, Physcia tenella e Hypocenomyce scalaris, Parmelia borreri rara Physconia grisea Physcia tenella Parmelia perlata Hypocenomyce scalaris Parmelia borreri

(40-50 microgramas de S02 por metro cúbico) BOA Parmelia borreri abundante, Pertusaria e várias espécies associadas, Ramalina sp., Parmelia caperata e P. perlata raras    Ramalina Parmelia perlata Pertusaria Parmelia borreri

(<40 microgramas de S02 por metro cúbico) MUITO BOA Abundância de espécies de Parmelia (P. caperata,  P. perlata e P. tiliaceae), além das anteriores (nas cidades),Ramalina sp. e várias espécies associadas P. caperata Parmelia perlata Ramalina sp P. perlata 

(35 microgramas de S02 por metro cúbico) MUITO BOA   Usnea ceratina, Parmelia perlata e Anaptychia ciliaris (fértil)  Parmelia perlata Anaptychia ciliaris

(30 microgramas de S02 por metro cúbico) MUITO BOA  Lobaria pulmonaria, Usnea florida, Ramalina fraxinea, Physcia leptalea e Dimerella sp. Physcia leptalea Dimerella Ramalina fraxinea Lobaria pulmonaria Usnea florida

Usnea articulata e Lobaria scrobiculata Sem S02 MUITO BOA Usnea articulata e Lobaria scrobiculata Usnea articulata