Schopenhauer 1788 - 1860 “O homem é livre para fazer o que quer, mas não para querer o que quer”. (Ser humano é condicionado pelo desejo) Opositor de Hegel.

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Transcrição da apresentação:

Schopenhauer “O homem é livre para fazer o que quer, mas não para querer o que quer”. (Ser humano é condicionado pelo desejo) Opositor de Hegel (considerava-o charlatão) “Todo objeto, seja qual for a sua origem, é, enquanto objeto, sempre condicionado pelo sujeito, e assim essencialmente apenas uma representação do sujeito” Interpretações se interpõem entre nós e o real (noúmeno) O sujeito conhece a sim como de modo direto, como vontade (voluntarismo “voluntas”) Sujeito conhece a si mesmo não como representação (objeto), mas como coisa-em-si. Afirmava a possibilidade de conhecermos o noúmeno (discorda de Kant) Influência kantiana (noúmeno e fenômeno) Força impessoal que controla todas as coisas e cria desejos subsequentes aos seres conscientes (a existência individual não possui importância, o indivíduo é parte de um todo) Rompe com a tradição racionalista

Vontade de vida (viver) Finito, limitado, sua existência é dor e sofrimento causa de toda a dor; como não tem finalidade, ela nunca encontra a paz Pessimismo “Tudo no mundo é vontade, desejo daquilo que não se possui; logo, a humanidade está entregue a uma dor permanente nascida da insatisfação dos desejos” (MONDIN). Desejar é não ter e não ser, e isso é sofrer. (LAW) O indivíduo é insignificante para o todo Não vale a pena viver: as felicidades não pagam as dores, por isso os mortos preferem continuar onde estão. WELT = mundo Weh = desgosto Elend= desgraça Leid= sofrimento Tod = morte Superação Arte e na exp. estética

Nietzsche Crítica à tradição filosófica clássica e moderna Dionísio (embriagues, teatro, festas) Perda da proximidade com a natureza e seus impulsos vitais Filosofia socrático-platônicaRacionalidade extremada Apolo (ordem, racionalidade, equilíbrio) Espírito apolíneoEspírito dionisíaco Antes da filosofia socrático-platônica estavam em equilíbrio Predomínio do espírito apolínio é acentuado pelo cristianismo Cultura do pecado e da culpa (desprezadores do corpo) A verdade e a moral são instrumentos que os fracos (reativos) criaram para dominar os fortes (ativos) Moral de rebanho, inversão dos valores, nega o corpo em favor da alma

Moral Restaurar os valores antigosAfirmação de si O sentido da vida não está mais no transcendente Construção de novos valores (ativos x reativos) Transvaloração dos próprios valores A vontade de dominar, fazer-se mais forte, afirmar-se por meio de suas ações. Arte Moral de rebanho produziu uma cultura decadente (ocidental) Vontade de poder (potência) “Dionísio” “Deus está morto!...E quem matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar?” (Nietzsche) Afirmação da vida Eterno retorno (sim) Ubermensch (além-homem/super-homem) Além do bem e do mal Processo continuo de superação dos próprios valores

Freud Não dominamos completamente nossas vontades Não dominamos completamente nossas ações Inconsciente Id Impulsos instintivos (atua sobre o prazer) Ego Controle dos impulsos do id (consciente) Superego Interiorização das normas sociais (Reprime o id) Ordem distinta da racionalidade Desejo Não ocupa espaço anatômico Pulsão Eros: sexual (vida) Tânatos: agressiva (morte) Sua lógica não obedece aos padrões estabelecidos Interfere diretamente no consciente Ato falho, sonhos e histeria Satisfação do desejo Canalização da pulsão

Kierkegaard Considerado o pai do existencialismo Critica Hegel Ignora a experiência individual O homem se define pela sua existência Adotar um atitude em relação a si mesmo Existência possui três estágios Estético Ético Religioso Vive para si mesmo, busca o prazer Desespero Assumir a responsabilidade por nossas escolhas Busca uma saída É impossível entender a existência intelectualmente Existir torna-se angustiante Deus nos protege de uma preocupação excessiva A vida é vazia de sentido

Existencialismo O homem encontra-se sozinho no mundo Pós-segunda guerra Deus e a religião não atendem aos anseios no homem O existencialismo aponta uma saída para o niilismo O homem deve assumir sua liberdade como um ser no mundo "Se Deus não existisse, tudo seria permitido.“ (Dostoiévisk)

HeideggerHomem é um ser aí (daisen) Capaz de escolher é livre para escolher Busca o sentido da sua própria existência Gera angústia e sofrimento Ser para a morte Assumir a morte como condição da vida Projetar-se na vida Existência autêntica Ser construtor de si, através de suas escolhas Assumir para si a responsabilidade de escolher

Sartre O homem está condenado a ser livre (escolher) A existência não faz sentido, a morte nadifica a vida Tudo é contingente (muda) O ser humano está sozinho A existência precede a essência O homem constrói sua essência a partir de suas relações com o mundo (escolhas) O homem deve assumir as consequências de suas escolhas

Círculo de Viena Grupo de filósofos que se reunia da Universidade de Viena entre 1929 e Neopositivistas Antimetafísica Preocupação com o método científico lógico-empírico Princípio de verificação A filosofia deve-se ocupar apenas com questões que possam ser empiricamente verificadas e traduzidas em linguagem. Afirmações religiosas ou transcendentais não possuem sentido, pois não podem ser verificadas e nem traduzidas logicamente.

Karl Popper Crítico do círculo de Viena Critica o princípio de verificação Hipóteses e teorias são invenções baseadas na criatividade Procedimentos científicos não produzem induções confiáveis, pois não existe indução. Não ser verifica indução por repetição: “Quantos cisnes brancos devo observar para poder dizer que todos os cisnes são brancos?” Qual é o critério quantitativo para uma indução segura? Critério de falseabilidade Demarcação entre ciência e não-ciência Só é científica uma teoria que pode ser falsificada Testa a força da teoria, sua validade ou cria um paradoxo Força a reformulação da teoria para adequar sua correspondência à realidade. Uma teoria cientifica não deve ser baseada na indução/verficabilidade, mas na capacidade de resistir às falsificaçãoes

Escola de Frankfurt Influência Neomarxista Fundada no Instituto de Pesquisa Social em Frankfurt em 1923 e fechada em 1933 pelos nazistas Criticam a dominação dos indivíduos nos Estados capitalista e facista e denunciam o positivismo como estratégia de manutenção do status quo (ideologia do progresso humano/científico) Investigam o papel da ideologia na sociedade contemporânea (política, arte, ética, economia...) Provocar uma reflexão sobre a dominação das classes dominantes imposta às classes subalternas

Adorno Indústria Cultural e cultura de massa Indústria da diversão em massaCultura homogenizada Produz indivíduos mais controlados Gosto Opiniões Manipuláveis Industrialização Surgimento das grandes cidades Meios de comunicação em massa Homogeneização dos comportamentos e massificação das pessoas Propagação e perpetuação da ideologia do classe dominante Conjunto de ideias, valores criados pela classe dominante para controlar pelo convencimento

Indústria CulturalCultura fabricada e reproduzida em massa Consumir para não pensar Controlar o horário livre dos trabalhadores Não permitir que os operários percebam que são explorados Fazer o dinheiro pago ao trabalhador voltar p/o patrão Fazer o trabalhador consumir produtos que não possuem relação com a cultura

Walter Benjamin Reprodução mecânica Fotografia séc. XIX Transforma as obras de arte Deixa de ser acessível a poucosDemocratiza a arte Deixa de ser única Passa a ser reproduzida em massa Banaliza a arte

Horkheimer Democratização da arte não é positiva Arte transformada em mercadoria deixa de ser arte A cultura é produzida pela lógica do mercado Semicultura Esconde a cultura reflexiva Manipular as massas Propaga a ideologia da classe dominante O indivíduo reproduz as ideias impostas com suas O convencimento faz com que não se questione Mantém a sociedade politicamente estagnada Prova a alienação (estranhamento de si)

Habermas 1929 Critica o instrumentalismo tecnocrata Iluminismo gerou uma razão instrumental Fracassou em melhorar o mundo através do uso da razão Conhecer é dominar e controlar a natureza e os seres humanos Trocar a razão instrumental pela razão crítica/comunicativa Dialógica e consensual X Ideologia de classe Não admite imposições É construída através da tolerância, da reflexão e da diversidade cultural Instrumento de controle ideológico Deve pautar as instituições políticas